FRAUDE
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Podemos conceituar o termo de duas maneiras distintas: objetiva e
subjetivamente.
De maneira objetiva, trata-se de um subterfúgio para alcançar um fim ilícito;
ou ainda, engano dolosamente provocado; o malicioso induzimento ao erro ou
aproveitamento de pré-existente erro alheio, para o fim de obter-se qualquer
tipo de vantagem.
Já, definindo subjetivamente, fraude pode ser considerado como a obtenção ou
uso de um produto/serviço de telecomunicações com a pré-disposição de não
realizar o pagamento integral do produto/serviço utilizado ou ainda gerar
cobrança indevida a terceiros.
Considerando as várias formas de suas definições, percebemos o caráter 'dolo'
em todas elas. A fraude decorre da vontade individual. É necessário o querer
realizar, o querer fraudar, o querer levar vantagem, o querer enganar.
Em outras palavras, e de forma bem resumida, podemos concluir que fraude
significa deturpar, enganar, agir ilicitamente, falsidade.
Ora, você pode estar questionando,
“mas, por que eu deveria saber dessas coisas?”
Eu diria à você que mais importante e valoroso não é somente deixar de ser
uma pessoa ‘fraudulenta’, mas sim, deixar de ser uma pessoa ‘falsa’, deixar
de ser uma ‘fraude’ em si mesma.
Eu sou uma Fraude = Eu sou uma
mentira
Uma das coisas que mais Jesus atacou é a hipocrisia.
Tem-se por hipócrita a pessoa que por si mesma, é uma fraude, uma farsa, uma
mentira.
Percebam que, como dito anteriormente, ser uma fraude em si mesmo é viver uma
vida de engano e mentira, criando assim oposição à santidade, sem a qual,
ninguém verá a Deus.
Agora, com todas essas definições conhecidas e assimiladas, podemos ter uma
melhor compreensão do que as Escrituras dizem a respeito.
Vejamos o que está escrito em Zacarias 8:16-17
“Eis as coisas que deveis fazer:
Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas,
segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração
contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, PORQUE A TODAS ESTAS COISAS,
eu aborreço, diz o Senhor.”
Percebam quão sério e quão importantes são nossas atitudes e pensamentos aos
olhos do Senhor. Está explicito no texto a impossibilidade da aceitação por
parte de Deus de quaisquer atitudes hipócritas e mentirosas para com seu
próximo.
Em Salmos 40:4 a Bíblia nos
orienta a não reverenciarmos ao mentiroso!
O Apóstolo Paulo é enfático na Carta aos Efésios, quando diz: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com seu
próximo, ...” Ef 4:25. Temos aqui uma
exortação à santidade. Se você vive uma vida de santidade, então, certamente
você é verdadeiro para com seu próximo.
Existiu um homem, que ousou buscar de Deus um julgamento acerca de sua
integridade. Este homem foi Jó. No livro de Jó, capítulo 31, versículos 5 e
6, Jó diz ao Senhor: “Se andei com falsidade, e se o meu
pé se apressou para o engano, pese-me Deus em balanças fiéis e conhecerás a
minha integridade.” Sinceramente, diante de tamanha confiança que Jó
tinha da aprovação do Senhor frente às suas atitudes, eu começo a me
questionar: “Tenho sido verdadeiro perante Deus? Tenho refletido à santidade
do Senhor às pessoas à minha volta de forma íntegra? Ou minhas atitudes
refletem tão somente uma fraude, uma máscara, um estilo hipócrita e medíocre
que faz com que meus olhos diante do espelho reflitam um sentimento de
vergonha e de temor (...)”
Em Salmos 32:2, lemos: “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e
em cujo coração não há dolo.” Poderíamos resumir, sem perder o
contexto, da seguinte forma: ‘Bem-aventurado o
homem a quem o Senhor não atribui atitudes hipócritas, mentirosas e
fraudulentas’. Percebam a palavra ‘dolo’ no versículo. A mesma advém da vontade e
não da culpa. A pessoa a quem o Senhor atribui iniquidade teve a intenção, o
desejo e a vontade de ser iníquo.
“Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, EMPENHAI-VOS por
serdes achados por ele em paz, SEM MÁCULA e IRREPREENSÍVEIS...” 2 Pedro 3:14
Paulo, novamente aos Efésios, exorta dizendo: “Isso, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis
como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos,
obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância
em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado
insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda
sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que de
fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus,
no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que
se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito
do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em
justiça e retidão procedentes da verdade.” Efésios 4:17-18.
Para que haja entendimento e um melhor aproveitamento do texto lido,
prossigamos em analisar o seguinte: o apóstolo Pedro foi questionado por
Jesus três vezes com a mesma pergunta: “Pedro, tu me
amas?” – Jo 21:15-17 – No livro de
João, capítulo 14, versículo 21, lemos: “Aquele que tem
os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; (...)”. Paulo, aos
Efésios, lança um questionamento duro: “Mas não foi assim que aprendestes a
Cristo, se é que de fato, o tendes ouvido...” “Temos, de fato, ouvido a
Jesus?” – Ora, se amamos a Jesus e se realmente vivemos aquilo que dizemos
ser, então, de fato não ficamos constrangidos perante o espelho, à sós, no
final de um dia inteiro de ações e manifestações e expressões no convívio com
os que diante de nós se apresentam. Mas, se a fraude se instaurou em nosso
ser, a ponto de nos adjetivar como mentirosos em nosso estilo de vida, só
existirá uma única possibilidade para este caso: não estamos amando a Jesus
com nossas ações. E isso precisa ficar claro, latente em nosso coração. Se
estamos sendo falsos a ponto de enganarmos a nós mesmos, o caso é grave!
Em Hebreus 10:19-25, lemos assim: “Tendo, pois, irmãos, “intrepidez” para entrar no Santo dos Santos,
pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo
véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração
purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firmes
a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às
boas obras. Não deixemos de congregarmos, como é costume de alguns, antes,
façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”
O que chama a atenção neste texto é que para se chegar à presença de Deus, é
preciso uma vida de sinceridade, transparência, e acima de tudo, uma vida de
santidade. Estar na presença de Deus é privilégio somente dos santos! “...
aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração
purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.” Podemos, nisso,
fazer outro questionamento: “Temos realmente tido essa ‘intrepidez’ de entrar
no Santo dos Santos?” “Assim como Jó, podemos pedir a Deus para que julgue
nossa integridade?”
Lembrem-se, somente com santidade é possível ter acesso à presença de Deus!
“Segue a paz com todos, e a
SANTIFICAÇÃO, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Hb 12:14
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Divulgação de todos os conhecimentos estruturadores do universo nas áreas da ciência, arte, filosofia e religião. Modelo estruturador universal ao qual a ciência denomina de frameworks. Estes, ativados, constituem os pólos magnéticos que estruturam toda a sabedoria universal.
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sábado, 5 de abril de 2014
RELIGIÃO - BÍBLIA - ESTUDOS - FRAUDE
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