Greenpeace
destrói plantações experimentais de trigo transgênico na Austrália
Ativistas
da organização destruíram plantações sob alegação que agência científica
australiana tinha vínculos com a Monsanto
Foto: EFE
Ativistas do
Greenpeace durante ao ataque ao campo de trigo: riscos contra a saúde
Ativistas da organização Greenpeace destruíram nesta
quinta-feira (14) plantações experimentais de trigo transgênico em um centro de
pesquisa na Austrália, informou a imprensa local.
Os ativistas invadiram a estação da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês), em Ginninderra, próximo a Canberra, e destruíram toda a colheita do trigo transgênico experimental. O centro dedicava meio hectare à produção de trigo modificado geneticamente, no primeiro teste no exterior deste tipo de cultivo na Austrália, onde até agora não esteve autorizado.
Os ativistas invadiram a estação da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês), em Ginninderra, próximo a Canberra, e destruíram toda a colheita do trigo transgênico experimental. O centro dedicava meio hectare à produção de trigo modificado geneticamente, no primeiro teste no exterior deste tipo de cultivo na Austrália, onde até agora não esteve autorizado.
O ataque ocorreu depois de a CSIRO ter se recusado a fornecer
mais informações sobre os experimentos que o centro foi autorizado a praticar
para testar o novo trigo com humanos, informou a agência local AAP. "A
única razão pela qual a CSIRO cultivou este trigo é porque foi comprado por
companhias estrangeiras", disse uma ativista do Greenpeace, Laura Kelly,
que exigiu que se faça público o suposto financiamento das empresas como a
multinacional americana Monsanto.
O Greenpeace também expressou sua preocupação quanto ao risco que este tipo de trigo representa para a saúde, além da possibilidade de contaminar outras plantações. A Corporação de Desenvolvimento e Pesquisa de Cereais (GRDC) considera que o ataque pode atrasar em um ano este projeto, que buscava desenvolver o trigo para combater a obesidade, o diabetes e o câncer de intestino.
O Greenpeace também expressou sua preocupação quanto ao risco que este tipo de trigo representa para a saúde, além da possibilidade de contaminar outras plantações. A Corporação de Desenvolvimento e Pesquisa de Cereais (GRDC) considera que o ataque pode atrasar em um ano este projeto, que buscava desenvolver o trigo para combater a obesidade, o diabetes e o câncer de intestino.
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