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sábado, 14 de dezembro de 2013

GNOSE - O Simbolismo da Árvore de Natal


O Simbolismo da Árvore de Natal

Como montar uma árvore de Natal? E como decorar e enfeitar a árvore de Natal? Vamos explicar a simbologia maravilhosa desse símbolo do nascimento do Cristo no coração de cada um de nós.
A Árvore de Natal, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor.
Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século 17, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa.
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanece verde.
A Árvore de Natal é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.
Mas, qual é mesmo a origem esotérica da Árvore de Natal? Agora ela se tornou popular, mas sua real origem é popular ou hierática? Criada para abrigar toda uma simbologia esotérica, espiritual?
Para os gnósticos, a Árvore de Natal tem profunda concordância com as tradições Alquímicas, Cabalísticas e Cósmicas de todas as tradições. Todos os presentes, os enfeites, as cores etc. têm um significado profundo e altamente simbólico.
Portanto, ao se montar a Árvore de Natal, lembre-se de compô-la de acordo com a tradição, criando-a para carregar o ambiente onde ela está com vibrações bastante positivas. Em seguida, algumas dicas para se montar uma Árvore de Natal Gnóstica.
O que Representa a Árvore: A Árvore de Natal representa o Diagrama Cabalístico da Vida, chamado de Árvore Cabalística ou Árvore Sefirótica. Nesse Diagrama está representada toda a vida e todas as dez dimensões do Universo. Esta Árvore possui dez galhos, que vão desde Kether (o Pai todo perfeito) até Malkuth (o mundo físico).

Árvore Cabalística
Tipo de Árvore: Se possível, que seja um pinheirinho, já que esta árvore representa a energia luminosa da Era de Aquários. O pinheiro é, na verdade, o símbolo da Era Aquariana. Mas podem ser plantas especiais e mágicas, como a romãzeira, o cipreste, o zimbro etc.
Localização da Árvore: Sugere-se colocar a árvore de Natal ao centro da sala ou no leste, aonde o Sol nasce. É apenas uma sugestão, caso não haja essa possibilidade, qualquer local será apropriado para isso.
Como Enfeitar a Árvore: Sempre de cima para baixo, respeitando as forças descendentes do Espírito Divino que vêm para nos abençoar aqui no plano físico.
No Topo da Árvore: Fixe uma estrela dourada, esta representa nossa Estrela Interior que anseia nos guiar na peregrinação da vida, é o nosso Espírito Divino que precisa nascer em nossa Consciência (o topo de nossa Alma é a Consciência). Porém NUNCA ponha a estrela de ponta cabeça, se esta for de cinco pontas.
Os Enfeites: Os enfeites alegorizam virtudes, poderes e forças espirituais que devem triunfar dentro de nós, e também dentro da casa onde está a Árvore. Vejamos os principais enfeites-símbolos:
1. Os 3 Sininhos: Simbolizam a Santíssima Trindade, as três Forças Primárias do Cosmos;
2. Os 7 Anjinhos: Representam os 7 Espíritos Angélicos Santificados, que estão diante de Deus intercedendo por todos nós;
3. As 12 Bolas: Podem ser mais, obviamente, mas as maiores devem ser ao todo 12, e este número representa as 12 Leis Crísticas, os 12 Salvadores e os 12 Cavaleiros da Távola Redonda, os Apóstolos, que nos protegem de todo o mal para algum dia encontrarmos as 12 Verdades de Cristo;
4. As 7 Bengalinhas: Simbolizam as 7 Kundalinis que devemos trabalhar para encarnar nossos Poderes que Divinizam;
5. Os Enfeites: Ao pé da Árvore, representam todas as virtudes que queremos alcançar em nossa vida espiritual; podem ser pequenas caixinhas, elas representam essas virtudes e podem ser de cores variadas.
A Vela Quadrada de Cor Amarela: Deve ser posta na base da Árvore ou próxima a ela (porém, obviamente, com segurança). E durante toda a semana de Natal, acendê-la para que toda a árvore natalina se transforme num carregador de energia astral altamente positivo. Recomenda-se que uma mulher (caso seja possível, grávida) acenda essa vela.
Recipiente com Água: Deve ser posto do lado da vela acesa, pode ser uma pequena jarra com água (obviamente coberta, para não cair nenhuma impureza). Representa que devemos nos purificar com Água e com Fogo para iniciarmos verdadeiramente a construção de nossa Árvore Natalícia Interna! E na noite de Natal, dê essa água de beber a todos os membros da família e convidados, ou a distribua aos enfermos; ou então, molhe as plantas de sua casa, pedindo aos elementais da Natureza proteção, harmonia e prosperidade a todos os que moram nesse lar…
Que a Luz do Cristo Cósmico ilumine sua casa com essa maravilhosa representação esotérica que é a Árvore Natalina!
Lembre-se: essas são somente algumas sugestões de objetos simbólicos para sua árvore de Natal. Você também pode usar outros símbolos sagrados de seu conhecimento, desde que colocados ali com muita reverência, sempre lembrando do Aniversariante.
A data sugerida para se montar a Árvore Gnóstica de Natal é 1º de dezembro. E sua retirada, no Dia de Reis, 6 de janeiro.

Caso queira deseje, entre em contato pelo e-mail: gnosisonline@gnosisonline.org

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GNOSE - Gnose Cristã



Gnose Cristã

Frithjof Schuon

O Cristianismo é que “Deus se fez o que nós somos, para nos fazer o que ele é” (Santo Irineu); é que o Céu se tornou terra, a fim de que a terra se torne Céu.
O Cristo retraça no mundo exterior e histórico o que acontece, desde o começo do
tempo, no mundo interior da alma. No homem, o Espírito puro se faz ego, a fim de que o ego se torne puro Espírito; o Espírito ou o Intelecto (Intellectus, não mens ou ratio) se faz ego encarnando-se na mente sob a forma de intelecção, de verdade, e o ego torna-se Espírito ou Intelecto unindo-se a ele.
O Cristianismo é assim uma doutrina de união, ou a doutrina da união: o Princípio
se une à manifestação, a fim de que esta se una ao Princípio; de onde o simbolismo do amor e a predominância da via “bháktica”. Deus tornou-se homem “por causa de seu imenso amor”(Santo Irineu), e o homem deve se unir a Deus também pelo “amor”, seja qual for o sentido – volitivo, emotivo ou intelectivo – que se dê a este termo. “Deus é Amor”: ele é – enquanto Trindade – União e ele quer a União.
Agora, qual é o conteúdo do Espírito, ou, dito de outro modo, qual é a mensagem do Cristo? Pois o que a mensagem do Cristo é, é também, em nosso microcosmo, o conteúdo eterno do Intelecto. Essa mensagem ou esse conteúdo é: ama Deus com todas as tuas faculdades e, em função desse amor, ama o próximo como a ti mesmo; ou seja: una-te – pois “amar” é essencialmente “unir-se” – ao Intelecto e, em função ou como condição dessa união, abandona todo o egocentrismo e discerne o Intelecto, o Espírito, o Si divino, em todas as coisas. “Pois tudo o que tiverdes feito a um desses meus irmãos mais pequeninos, a Mim é que o fizestes.”
Essa mensagem – ou essa verdade inata – do Espírito prefigura a cruz, pois há aqui duas dimensões, uma “vertical” e outra “horizontal”, a saber, o amor a Deus e o ao próximo, ou a União ao Espírito e a união à nossa ambiência, considerada, esta, como manifestação do Espírito. De um ponto de vista um pouco diferente, essas duas dimensões são representadas respectivamente pelo conhecimento e pelo amor: “conhece-se” Deus e “ama-se” o próximo, ou ainda: ama-se Deus conhecendo-o, e conhece-se o próximo amando-o.
Todos os direitos reservados. É permitida a impressão deste texto, para usos individuais e particulares apenas. É proibida toda reprodução eletrônica, sob qualquer forma, bem como toda reprodução impressa que não individual e para uso particular. (www.sapientia.com.br).

Mas o sentido mais profundo da mensagem crística, ou da verdade conatural ao Intelecto, é que a manifestação não é senão o Princípio; e é essa a mensagem do Princípio à manifestação.
Na prática, toda a questão é saber como se unir ao Logos ou ao Intelecto. O meio
central é a “prece”, cuja quintessência é objetivamente o Nome de Deus e subjetivamente a concentração, de onde a obrigação de invocar Deus com fervor. Mas essa “prece”, essa união de todo o nosso ser a seu princípio ou a sua fonte divina, permaneceria ilusória sem uma certa união a nossa totalidade, o “próximo” universal do qual somos como um fragmento ou uma parcela; a cisão entre o homem e Deus não poderia ser abolida sem que seja abolida a cisão entre “mim” e “o outro”; nós não podemos reconhecer que Deus é em nós sem ver que ele é no outro, e como ele é no outro. A manifestação deve se unir ao Princípio, e – no plano da manifestação e em função dessa união “vertical” – a parte deve se unir à totalidade.
Interiormente, se queremos compreender que a alma inteligente é “essencialmente” – não em sua acidentalidade – o Intelecto ou o Espírito, devemos compreender também que o ego, incluindo o corpo, é “essencialmente” uma manifestação do Intelecto ou do Si. Se queremos entender que “o mundo é falso, Brahma é verdadeiro”, devemos entender também que “tudo é Atmâ”. É esse o sentido mais profundo do amor ao próximo.
Os sofrimentos do Cristo são os do Intelecto em meio às paixões. A coroa de espinhos é o individualismo, o “orgulho”; a cruz, é o esquecimento ou a rejeição do Espírito e, com ele, da Verdade. A Virgem é a alma submetida ao Espírito e unida a ele.
A própria forma do ensinamento do Cristo se explica pelo fato de que o Cristo se dirigiu a todos os homens, do primeiro ao último; ele não podia portanto dar à sua mensagem um modo de expressão inacessível a certas inteligências e ineficaz ou mesmo prejudicial para elas. Um Shankara pôde ensinar a pura gnose porque ele não se dirigiu a todos e podia não fazê-lo, a tradição hindu existindo antes dele e comportando a priori vias adaptadas às inteligências modestas e aos temperamentos passionais. Mas o Cristo, enquanto fundador de um universo espiritual e social, não podia não se dirigir a todos.
Se é falso censurar ao Cristo não ter ensinado explicitamente a pura gnose – que ele no entanto ensinou por sua vinda, por sua pessoa, sua vida e sua morte, bem como por suas parábolas, seus gestos e seus milagres –, é igualmente falso negar o sentido gnóstico de sua mensagem e negar assim aos contemplativos intelectivos – ou seja, centrados na verdade metafísica e na pura contemplação ou na Inteligência pura e direta – o direito à existência e todos os direitos reservados. É permitida a impressão deste texto, para usos individuais e particulares apenas. É proibida toda reprodução eletrônica, sob qualquer forma, bem como toda reprodução impressa que não individual e para uso particular. (www.sapientia.com.br) não lhes oferecer nenhuma via em conformidade com sua natureza e sua vocação. Isso é contrário à parábola dos talentos, e à afirmação de que “há muitas moradas na casa de meu Pai”.
Todo o Cristianismo se enuncia na doutrina trinitária, e esta representa essencialmente uma perspectiva de união; ela considera a união já in divinis: Deus prefigura em sua própria natureza as relações entre ele e o mundo, relações que, de resto, só são “externas” em modo ilusório.
“E a Luz luziu nas trevas, e as trevas não a compreenderam”: esta verdade se realizou – e se realiza – no seio mesmo do Cristianismo, pela incompreensão e rejeição da gnose.
E é isso que explica em parte o destino do mundo ocidental.