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quinta-feira, 17 de julho de 2014

RELIGIÃO - ISLAMISMO - Servos de Allah

Servos de Allah


Quando O Rassulullah (S) chegou à caverna de Saur, acompanhado com seu companheiro, Abu Bak Assidik (R), este se havia antecipado a ele e entrado na caverna, para se certificar da segurança e da inexistência de animais selvagens, de répteis, ou de insetos. Ele, então, chamou o Profeta (S) para entrar.

Ambos lá permaneceram durante três dias e noites, recitando o Alcorão e adorando a Allah.Se de um lado, um deles reperesentava o companheirismo inocente e nobre, cujo sentimento era desprovido de vícios; de pessoa que se tornou conhecida em todo o mundo, cuja interferência, no Dia da Ressurreição, é almejada por toda a humanidade, quem era o seu companheiro? Era Abu Bakr Assidik (R). Assidik, que sempre se apressou em afirmar a veracidade do Rassulullah, em inúmeras oportunidades críticas, principalmente no episódio do Isrá e Mi’raj. Ele tinha o apelido de “Liberto do Fogo do Inferno.” Aicha (R), ao ser perguntada porque Abu Bakr fora apelidado de “Liberto”, respondeu: “O Rassulullah (S) olhou para ele e disse: ‘Este é o liberto do fogo do Inferno!’”

Abu Bakr foi o homem que proibiu a si próprio o consumo das bebidas alcoólicas, ainda na época da idolatria, para proteger a sua honra e sua hombridade. Ele nunca se prostrou para ídolo nenhum. Numa das reuniões com o Rassulullah (S), ele declarou: “Nunca prostrei-me perante ídolo nenhum. Quando alcancei a puberdade, meu pai me levou a um local que possuia ídolos. Ele me disse: ‘Estes são teus deuses, a quem deves adorar.’ Deixou-me lá, e partiu. Eu disse ao ídolo: ‘Estou com fome, alimenta-me!’ Ele não me respondeu.

Disse-lhe: ‘Estou com sede, dá-me água.’ Ele não me respondeu. Então, peguei uma pedra e atirei nele.” Atirmizi relatou que Abu Huraira narrou que o Rassulullah (S) disse: “A todos que devemos algo recompensamos, menos a Abu Bakr a quem continuamos devendo e a quem Allah recompensará no Dia da Ressurreição. Nenhuma fortuna me foi tão útil quanto foi a fortuna de Abu Bakr!”

Quanto às atitudes dele, não teríamos tempo suficiente para enumerá-las. Porém mencionaremos algumas delas: Na época da campanhia de Tabuk, o Rassulullah (S) pediu a colaboração de seus companheiros para a mobilização do exército para a luta pela causa de Allah. Todos doaram uma parte de seus bens, deixando, porém, uma parte para seus familiares, com excessão de Abu Bakr. Ele levou toda a sua fortuna e a colocou na frente do Rassulullah (S). Este lhe perguntou: “Que deixaste para teus familiares?” Ele respondeu: “Deixei Allah e Seu Mensageiro.” Em outra oportunidade, o seguinte episódio descreve o seu nobre caráter e o respeito que ele nutria pelos companheiros do Rassulullah (S). Um dia, ele e Áli (R), foram à casa do Rassulullah (S). Ao chegarem à porta, Áli disse: “Anticipa-te a mim, ó Abu Bakr, e bate à porta do Rassulullah (S).” Abu Bakr lhe disse: “Anticipa-te tu, ó Áli.” Este lhe disse: “Não posso antecipar-me a um homem a respeito do qual ouvi o Rassulullah (S) dizer: ‘O sol nunca nasceu nem se pôs um dia sobre alguém mais nobre do que Abu Bakr, a não ser sobre profeta!”

Abu Bakr disse: “Não posso antecipar-me sobre um homem a respeito do qual o Rassulullah (S) disse: ‘Concedi a mais nobre das mulheres ao mais nobre dos homens!’”


Áli disse: “Não posso antecipar-me sobre um homem a respeito do qual o Rassulullah (S) disse: ‘No Dia da Ressurreição, o Dia do lamento e do arrependimento, um arauto, enviado por Allah, chamará por Abu Bakr e lhe dirá para entrar juntamente com seu querido no Paraíso.’”



Abu Bakr disse: “Não posso antecipar-me sobre um homem a respeito do qual o Rassulullah (S) disse: ‘No Dia da Ressurreição Áli será trazido, transportado num veículo do Paraíso e será dito: Ó Mohammad, tivestes no mundo um pai exemplar e um irmão exemplar. O teu pai foi Abraão e o teu irmão foi Áli.’”
Áli disse: “Não posso antecipar-me sobre um homem a respeito do qual o Rassulullah (S) disse: ‘Se a fé de toda a comunidade for colocada num dos pratos da balança e a fé de Abu Bakr na outra, esta pesaria mais do que a fé da comunidade!”



Abu Bakr disse: “Não posso antecipar-me sobre um homem a respeito do qual o Rassulullah (S) disse: “Áli comparecerá, no Dia da Ressurreição, num veículo do Paraíso, acompanhado de sua esposa e de seus filhos. Todos perguntarão quem seria aquela pessoa. Ser-lhes-á respondido: ‘Este é o amado de Allah, Áli.”
Áli disse: “Não posso antecipar-me sobre um homem a respeito do qual Allah disse: “Aqueles que presentarem a verdade e a confirmarem, esses serão os tementes” (39:33).



Nesse instante, o Anjo Gabriel se apresentou ao Rassulullah (S) e lhe disse: “Allah te sauda e te diz que os anjos estão admirados com as atitudes de teus dois companehiros. Vai e te juntas a eles, pois Allah vos cumulará com Sua misericórdia e satisfação.” O Rassulullah (S) foi ter com eles e os encontrou como Gabriel o havia informado. Disse-lhes: “Por Aquele em Cujas mãos está a alma de Mohammad, se os oceanos fossem tintas, se todas as árvores fossem penas, se todos os habitantes do céu e da terra fossem escribas, seriam incapazes de descrever as vossas virtudes, ou descrever as vossas recompensas por vossas excelentes educações!”


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RELIGIÃO - ISLAMISMO - A Fraqueza da Fé

A Fraqueza da Fé


Queridos irmãos, quando um de nós sente uma fraqueza no corpo logo procuramos um médico para fazer exames necessários e receber a medicação correta para os nossos sintomas. Entretanto, será que fazemos o mesmo quando sentimos que a nossa fé está enfraquecida em nossos corações? Será que nos esforçamos para saber os motivos deste sintoma e como tratá-lo da mesma forma como procedemos com a nossa saúde?

Talvez alguém questione se é possível que a fé aumente ou diminua ou mesmo se há algum “termômetro” para medir o nosso grau de fé. Ou então, como podemos tratar a fé quando ela está oscilando? A resposta para tudo isso é positiva! Na realidade, há sintomas, motivos e remédios e hoje aprenderemos, neste sermão, algumas dessas situações.

SINTOMAS
• Pecados: a fé é uma proteção que a pessoa tem para não cometer pecados. Quando alguém comete este tipo de erro é sinal de que sua fé está abalada.
• Falta de sensibilidade às palavras de Deus: quando uma pessoa está com a sua fé fortalecida, ela se sensibiliza ao ouvir as palavras sagradas do Alcorão. Deus nos falou no Alcorão Sagrado: “(…) e, quando são recitados, para eles, Seus versículos, acrescentam-lhes fé (…)”. (8:2). Entretanto, quando sua crença está enfraquecida, seu coração se torna rígido. No Alcorão, Deus nos fala: “E, quando se recitam, para ele, Nossos versículos, volta-lhes as costas, ensoberbecendo-se, como se os não ouvisse, como se em seus ouvidos houvesse surdez (…).” (31:7)
• Angústia e aflição no coração: A felicidade e a tranquilidade são frutos de uma fé fortalecida e a sua falta implica em uma vida de tristeza e sofrimento. Deus nos fala no Alcorão Sagrado: “Então, a quem Allah deseja guiar, Ele lhe abrirá o peito para o Islam. E a quem deseja descaminhar, Ele lhe tornará o peito constrito, oprimido (…)” (6:125)
• Displicência e preguiça: a falta de fé faz com que a pessoa trate com negligência as suas obrigações religiosas e, especialmente, em relação aos horários da reza: “E, quando se levantam para a oração, levantam-se preguiçosos (…)”. (Alcorão, 4:142)
• Esquecimento da morte: mesmo que a morte seja uma certeza em nossa vida, as pessoas costumam agir como se fossem viver eternamente. A lembrança da morte pode evitar que uma pessoa cometa um pecado.

MOTIVOS
• A paixão pelas coisas do mundo e o materialismo. O Profeta Muhammad (SAAS) dizia que a paixão por essa vida é a mãe de todos os pecados.
• A permanência em um ambiente infectado por pecado. Não é suficiente ser apenas uma pessoa justa, mas também freqüentar ambientes de pessoas justas. Deus nos fala no Alcorão Sagrado: “Ó vós que credes! Temei a Allah e permanecei com os verídicos”. (9:119)

TRATAMENTO
• Compreensão profunda do Alcorão Sagrado. Deus nos enviou o Alcorão como uma cura para a humanidade e é um dever do muçulmano compreendê-lo e praticá-lo. Deus nos falou nele: “E não compreendem eles o Alcorão ou há cadeados em seus corações?”. (47:24)
• A procura pelo conhecimento. Não é possível fortalecer a nossa fé se vivermos na ignorância. Deus nos disse no Alcorão Sagrado: “Apenas o sábios receiam a Allah dentre Seus servos (…)”. (35:28). Por isso, a procura pelo conhecimento é uma obrigação no Islam e um dos caminhos que levam ao Paraíso. O Profeta (SAAS) nos disse que quem segue um caminho procurando o conhecimento, Deus facilita para ele o caminho do Paraíso.
• Sentir a grandeza de Deus e contemplar a Sua criação. Quando pensamos na perfeição deste Universo, podemos perceber a grandeza de Seu criador, por isso, o Profeta Muhammad (SAAS) considerou a reflexão como uma das adorações que o muçulmano pode praticar.
• Praticar boas ações. Temos que saber que quando fazemos boas ações não só estamos ajudando outras pessoas, mas também estamos fazendo algo que aumenta nossa felicidade e nosso bem-estar, além de se aumentar nossos hassanats e a nossa recompensa no Dia do Juízo Final.
Queridos irmãos, a fraqueza da fé é uma doença que tem se tornado comum ultimamente. Por isso, suplicamos a Deus, louvado seja, que nos ajude a renovar a nossa fé e aumentar a nossa crença.
Sheikh Mohamad Al Bukai.

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RELIGIÃO - ISLAMISMO - A Ignorância do Conhecimento

A Ignorância do Conhecimento


Os textos do Alcorão Sagrado foi transmitido por Deus, Senhor Todo Poderoso, ao profeta Muhammad (Que a Paz e as Bênçãos de Deus estejam sobre ele).

Faz parte do conhecimento transcendental compreender que, uma vez que Deus Todo Poderoso é Absoluto, não existe diferença entre Ele (Ser trancedental) e Suas instruções (elemento material). Materialmente falando, a associação entre uma pessoa e outra depende do contato pessoal, ou seja, físico, mas na plataforma espiritual a situação é diferente. Na verdade, Deus transmitiu os ensinamentos sublimes, os quais foram relatados por Muhammad (Que a Paz de Deus esteja sobre ele) e registrados pelos fiéis no Alcorão Sagrado, para que sempre tenhamos a oportunidade de estar recebendo instruções do Senhor mesmo que Ele esteja fora de nossa visão material. Por si sós, nossos sentidos materiais limitados nunca nos darão acesso à compreensão do Senhor Ilimitado. Entretanto, justamente por ser Ilimitado, o Senhor pode Se revelar mesmo àqueles que possuem sentidos limitados, pois, caso Ele não pudesse, o próprio Senhor também seria limitado como um de nós.

Deus possui poderes inconcebíveis. Desse modo, sendo uma das energias Dele, a energia material pode ser espiritualizada pelo Seu desejo transcendental. Desse modo, a representação de uma escritura como o Alcorão é uma representação sonora autêntica de Deus e é especialmente destinada à percepção sensorial que possuímos neste momento.

Devemos guardar respeito íntimo sobre esta obra Divina e manuseá-lo sempre com adoração, pois é como se estivéssemos em contato pessoal com Deus Todo Poderoso. Logo, não devemos deixar o Alcorão sobre o chão, acondicioná-lo em locais sujos ou até mesmo repousar qualquer objeto por cima dele. Isso demonstra nossa falta de respeito e simbolicamente é como se o objeto que estiver por cima possuísse maior poder e fosse merecedor de nossa reverência, quando não é!

A ignorância do conhecimento metafísico é uma realidade e alcança à grande maioria da humanidade. Uma escritura, sendo a voz da transcendência, não pode ser traduzida. Isso justifica o porquê o Alcorão Sagrado permanece incólume, sendo os seus significados transcritos para outros idiomas, a fim de despertar a fé naqueles que não dominam o idioma árabe.

As diversas linguagens são incapaz e as traduções dos significados são defeituosas para claramente transmitir o conhecimento de Deus, o Absoluto. E nestas traduções, uma tentativa foi feita para manter o estilo mais próximo possível do árabe, e com isso tornar fácil a leitura e o entendimento acessível na linguagem própria de cada pessoa em cada nação.

É importante deixar claro que as traduções dos significados não substituem o texto original escrito no idioma árabe. É importante que o leitor se esforce para conhecer o texto original e não se deixe fixar apenas na tradução dos significados que teve acesso no seu idioma.

Por inúmeras vezes, o profeta Muhammad (Que a Paz de Deus esteja sobre ele) reforçou que a busca do conhecimento é uma obrigação do muçulmano e que este deve se esforçar para adquiri-lo, independente do assunto ou do segmento. A busca do conhecimento é uma obrigação para homens e mulheres, o Mensageiro de Deus (Que a Paz de Deus esteja sobre ele) disse: “Buscar conhecimento é um dever de todo muçulmano.” (hadith Hasan narrado por In Maajah)

Lembramos aos nobres irmãos e leitores, que esse procedimento e zelo deverá ser aplicado com os outros Livros Sagrados Monoteistas (como o Torah dos Judeus e Biblia Sagrada dos Cristãos), uma vez que Deus Todo Poderoso nos recomenda que nossa crença deve ser de acordo com o versículo 285 da Surata Al Bakara: “O Mensageiro crê no que foi revelado por seu Senhor e todos os fiéis crêem em Deus, em Seus anjos, em Seus Livros e em Seus mensageiros. Nós não fazemos distinção entre os Seus mensageiros. Disseram: Escutamos e obedecemos. Só anelamos a Tua indulgência, ó Senhor nosso! A Ti será o retorno”

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RELIGIÃO - ISLAMISMO - BÍBLIA - ALCORÃO - O Maior Mandamento


O Maior Mandamento


Descrição: Um mandamento que, se mantido, fará com que não nos afastemos do Reino de Deus.
O homem foi um professor.  Ele ensinou a Lei de Moisés.  Ele estava impressionado ao ver os judeus respondendo às questões dos hipócritas e hereges com sabedoria:
“Um dos professores da lei veio e ouviu-os debatendo.  Notando que Jesus havia dado uma boa resposta, ele lhe perguntou, ‘De todos os mandamentos, qual é o mais importante?’”
Ele sentiu que era sua oportunidade de perguntar a Jesus, o Grande Mestre, qual era o mandamento mais importante, como ele poderia ser salvo, e entrar no Reino de Deus.
Nós precisamos nos livrar de todos os nossos preconceitos, tudo que nos foi ensinado nas escolas dominicais, e todos os ensinamentos dos homens.  Todos que amam Jesus devem deixá-lo falar:
“O mais importante,” respondeu Jesus, “é este:

‘Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor.  Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.’”
Uma grande resposta para uma grande pergunta: aceite que o Senhor nosso Deus é um, ame-O, e adore-O com todas as suas forças.
Jesus não tinha terminado.  Ele tinha mais a ensinar.  Obviamente Jesus estava ensinando ao homem tudo que ele precisava para entrar no Reino de Deus.   Jesus acrescentou:
“…O segundo é este: ‘Ama o teu vizinho como a ti mesmo.’”

O Grande Mestre esclareceu um pouco mais:
“Não existe mandamento maior que esses.”

O homem que questionou Jesus repetiu os mandamentos para ter certeza de que os tinha entendido:
Marcos 12:32 “’Muito bem, Mestre,’ respondeu o homem. ‘Com verdade disseste que Deus é um, e fora dele não há outro;’”
Jesus, vendo que o homem tinha aprendido o maior mandamento corretamente, deu-lhe as boas novas:
Marcos 12:34  “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus.’”

Existem algumas lições significativas nessa estória:
Primeiro, Jesus ensinou ao homem mais do que ele perguntou, ainda assim ele não disse que era o filho de Deus, ou Salvador para redimir a humanidade de seus pecados. Ele não disse qualquer coisa remotamente semelhante ao que as pessoas são instruídas a repetidas para ‘renascer’ em Cristo, “Você deve me receber individualmente, me aceitar como o Filho de
Deus, seu Senhor pessoal e Salvador que morreu na cruz por seus pecados e ressuscitará dos mortos.  Deixe que o Espírito Santo o preencha…”
Pegue o que Jesus disse e deixe o que as pessoas acrescentaram.
Segundo, a salvação depende desse mandamento. Jesus deixou claro quando um outro homem se aproximou dele para aprender (Marcos 10: 17-29). O homem caiu de joelhos e disse a Jesus:
Marcos 10: 17-18 “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?”  Jesus respondeu: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um que é Deus.”
Terceiro, Jesus confirmou que não existe mandamento maior que esses. No caso de alguém pensar que o maior mandamento mudou depois, Jesus nos disse:
Mateus 5: 17-19 “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.  Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.”
Quarto, qualquer um que ame Jesus e queira a vida eterna deve manter o maior mandamento de Jesus, como ele disse:
João 14: 15 “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.”
Mateus 19:17 “…mas se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos.”
Quinto, um cristão sincero deve aceitar o que Jesus disse sem distorcer suas palavras ou encontrar significados ocultos nelas.  Jesus ensinou exatamente o que Moisés ensinou 2.000 anos antes dele:
Deuteronômio 6: 4-5 “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.”
Jesus, que Deus o exalte, ensinou a mesma verdade eterna que TODOS os profetas de Deus ensinaram a seus povos: Deus é Único, adore a Ele somente.
Deuteronômio 6: 13 “Temerás ao Senhor teu Deus e o servirás, e pelo seu nome jurarás.”
Deuteronômio 5: 7 “Não terás outros deuses diante de mim.”
Isaías 43:11 “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.”
Oséias 13:4 “Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito;  portanto não conhecerás outro deus além de mim, porque não há salvador senão eu.”
Salmos 95: 6-7 “Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou.  Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas que ele conduz.”
Jesus enfatizou esse ensinamento a Satanás também:
Mateus 4:10 “Vai-te, Satanás! Porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.”

Sexto, o Alcorão confirma o maior mandamento de Jesus.  O Alcorão nos ensina exatamente que Deus enviou todos os profetas com o mesmo ensinamento: adorar somente o Único verdadeiro Deus.
“…E vosso Deus é Um: não existe outro além Dele…”  (Alcorão 2:163)
“E vosso Senhor decretou que não adoreis outro senão Ele…” (Alcorão 17:23)
“E não enviamos antes de ti (Muhammad) Mensageiro algum sem que lhe revelássemos que  ‘não existe deus a ser adorado exceto Eu, adorai-Me.’” (Alcorão 21:25)
Sétimo, no Dia da Ressurreição, o Alcorão nos diz que Deus perguntará a Jesus:
“E lembra-lhes de quando Deus dirá, ‘Ó Jesus, filho de Maria, disseste tu aos homens: ‘Tomai-me e a minha mãe como deuses ao lado de Deus?…’” (Alcorão 5:116)
Jesus responderá:
“Ele responderá: ‘Glorificado sejas!  Não me é admissível dizer o que não me é de direito.  Se o tivesse dito, Tu terias sabido.  Tu sabes o que há em mim e eu não sei o que há em Ti.  Verdadeiramente, Tu somente és o  profundo conhecedor das coisas invisíveis.  Não lhes disse senão o que me ordenaste – adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor.  E fui testemunha deles enquanto permaneci entre eles. Então, quando findaste meus dias na terra, Tu foste, sobre eles, O Observante. E Tu de todas as coisas és testemunha.  Se os castigas, por certo, são Teus servos. E, se os perdoas, por certo, Tu és o Todo-Poderoso, o Sábio.” (Alcorão 5:116-118)

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RELIGIÃO - ISLAM - Islam, o Monoteísmo Puro


Islam, o Monoteísmo Puro


Porque é que Allah enviou os profetas e mensageiros? 

Desde que os homens desviar-se-iam do dogma original com o qual Adão e Eva foram enviados sobre a terra, introduzindo assim nas práticas religiosas, nas convicções na religião de Allah toda a espécie de desvios politeístas; a adoração de estátuas, dos mortos, dos fenômenos naturais, dos gênios (jinn), dos santos, dos profetas, das paixões, ou então invocando-lhes como intermediários entre eles e Allah. Desde esta altura, Allah havia enviado os profetas e mensageiros com o intuito de retirar as pessoas da escuridão do politeísmo e de trazê-las ao culto do Monoteísmo Puro. Todos os profetas pregaram o monoteísmo como Allah nos recorda no Alcorão (7:59):

“Enviamos Noé a seu povo, ao qual disse-Lhes: 

Ó povo meu, adorai a Allah, porque não tereis mais divindade além d’Ele. Temo por vós o dia aziago.” Veja também o Sura 7: versículos 65, 73, e 85.
E (16:36): “Na verdade Enviamos para cada povo um apóstolo, (com a ordem): Adorai a Allah e afastai-vos do taghut (todas as falsas divindades)!”

Cada profeta havia sido enviado para seu próprio povo para chamar-lhes a Allah, mas o profeta Muhammad (paz e bênçãos de Allah o cubra) havia sido enviado para toda humanidade e para os gênios (jen). Allah diz no Alcorão: (7:158): 

“Dize: Ó Humanos, sou o Apóstolo de Allah para todos vós.” Desta feita, Allah enviou todos esses profetas e apóstolos, para exortarem aos humanos e ao gênios a adorarem a Ele sem atribuir-Lhe semelhantes.

Adorar a Allah sem atribuir-Lhe semelhantes significa obedecer-Lhe em tudo quanto nos ordenou de crer e fazer e abstermo-nos em tudo o que nos proibiu de crer e fazer.

Os três aspectos de Tauhid abrangem:

Tauhid-ar-Rububiya: A unicidade de Allah na Sua Soberania e Criação. Trata-se da crença segundo a qual Allah é o Único Criador, Soberano, Sustentador Providenciador, Organizador, Ele é Quem dá a vida e a morte, criou o bem e o mal, governa todas as coisas por mais pequenas ou grandes que sejam, e que nada escapa a Seu poder. Allah diz no Alcorão (42:12): “Suas são as chaves dos céus e da terra; prodigaliza e restringe Sua graça a quem Lhe apraz, porque é Omnisciente.”

Tauhid-Al-Uluhiya: A Unicidade de Allah na Sua adoração. Trata-se da crença segundo a qual não há mais divindade que merece ser adorada, venerada, invocada, acreditada, para quem sacrificar ou suplicada além de Allah o Altíssimo. 

Para realizar esta obrigação de adorar Allah sem atribuir-Lhe nenhuma semelhança, torná-se necessário seguir o Profeta Muahammad (paz e bênçãos de Allah o cubra) o que constitui parte integrante da declaração de Fé. Allah diz no Alcorão (3:31-32): 

“Dize: Se amais a Allah, segui-me; Allah vos amará e vos perdoará os delitos, porque Allah é Perdoador, Misericordiador… Dize: Obedecei a Allah e ao Mensageiro…” (59:7) “Aceitai, pois, o que vos dê o Apóstolo, e abstende-vos de quanto ele vos proíba. E temei a Allah porque Allah é Severíssimo no castigo.”

Tauhid-Al-Asma-Wa-Sifaat: A unicidade de Nomes e Qualidades de Allah. Tratá-se da crença da unicidade dos Nomes de Allah, o que significa que devemos mencionar Allah, somente através dos Nomes e das Qualidades sobre as quais Ele é mencionado no Alcorão e no Sunnah autêntico do Profeta Muhammad (paz e bênçãos de Allah o cubra).

De igual forma, isto significa que ninguém mais pode ser chamado pelos Nomes e pelas Qualidades que cabem a Allah somente. Devemos acreditar e confirmar todos os Nomes e as Qualidades que Allah revelou sobre Ele próprio no Seu Livro ou os mencionado na Sunnah do Profeta Muhammad (paz e bênçãos de Allah o cubra) sem portanto mudá-los, interpretá-los, imaginá-los, os ignorar, ou compará-los com quaisquer que sejam os nomes da Sua criação. Allah diz no Alcorão: (42:11): “Nada é igual a Ele. E Ele é o Oniouvinte, o Onividente.” E diz ainda no Alcorão: (48:10): “A Mão de Allah está sobre suas mãos.” E (38:75): “(Allah) Perguntou: O Lúcifer, que te impediu de prostrares-te ante o que criei com Minhas Mãos?”
Todos esses versículos confirmam a existência das mãos de Allah sem que hajam semelhanças ou comparação alguma com as da Sua criação. Cremos no que Allah revelou no Alcorão como Nomes e Qualidades sobre Ele próprio e nos que o Profeta (paz e bênçãos de Allah o cubra ) mencionou da maneira como foram citados ou descritos sem ignorá-los, nem imaginá-los, tão pouco interpretá-los ou compará-los com o que quer que seja da Sua criação.

Eis o verdadeiro significado de Tauhid e é também a Fé de todos os Profetas. O Altíssimo [Istawa] (Elevou-Se) sobre o Seu Trono ( da maneara como cabe a Sua majestade) acima dos Sete Céus e Ele desce sobre o primeiro Céu apenas em duas ocasiões: (1) no dia de Arafat (Peregrinação) e durante a última parte da noite, como informou-nos o Profeta (paz e bênçãos de Allah o cubra) mas isto não quer dizer que Ele desce com a Sua própria Pessoa (Bi-Zhatihi).

E Allah é o maior Conhecedor. O conhecimento, a compreensão, a prática sincera e o chamamento à Tauhid são as condições do nosso sucesso nesta vida e na de além. Allah diz no Alcorão: (12:108): “Dize: Esta é a minha senda. Prego as pessoas (à religião de) Allah com lucidez, tanto eu como aqueles que me seguem. Glorificado seja Allah! E não sou um dos politeístas.” E no Alcorão (47:7): “Se secundardes a Allah, Ele vos secundará e firmará vossos passos (nesta vida e na de além).”

Que a paz e as bênçãos de Allah estejam com o Profeta, com a sua família e os seus companheiros.

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RELIGIÃO - ISLAMISMO - O Monoteísmo

O Monoteísmo


At-Tauhid: Crença na Unicidade de Deus

‘’Dize: Ele é Deus, o Único!

 Deus! 

O Absoluto! 

Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!’’ (Alcorão Sagrado 112: 1 ao 4)

Nos termos da Chari’ah, Tauhid significa crer no seu íntimo na unicidade de Deus, na Sua pessoa (Zát) e nos Seus Atributos (Sifa’ts) sendo necessário declarar verbalmente o Kalimah de Tauhid. 

A crença no Tauhid é lógica e natural, pois se houvesse outros deuses, ou parceiros de Deus nos Seus Atributos, haveria então uma grande confusão e desordem no universo. Pois, dois reis não podem governar simultaneamente no mesmo reino, Deus diz no Alcorão Sagrado:

‘’Se houvesse nos céus e na terra outras divindades além de Deus, (ambos) já se teriam desordenado. Glorificado seja Deus, Senhor do Trono, de tudo quanto Lhe atribuem!’’ (Alcorão Sagrado 21:22)

Se existissem dois deuses, as, confusões, diferenças e conflitos seriam, inevitáveis, isto é, um poderia desejar manter uma pessoa viva e o outro desejasse matá-lo e obviamente a pessoa não poderia estar ao mesmo tempo viva e morta. Assim sendo, se a pessoa morresse, o deus que lhe queria dar vida perderia, se ela vivesse, o deus que lhe quer matar perderia, e perder é sinal de impotência, e um impotente não pode ser Deus.

Deus está livre de todas as fraquezas e defeitos. A Sociedade (associação) é uma grande fraqueza especialmente nos assuntos relacionados com governo. Deus é o Criador e tem o total controle e poder acima da criatura.

Portanto, para ser Muçulmano é necessário acreditar na unicidade de Deus, sendo Ele o Único, o Criador, o Sustentador e o Nutridor, isso se chama; Tauhid Ar-Rubu-Bíyah.

Contudo, isso não é suficiente para fazer de alguém muçulmano, porque no tempo do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), embora a maioria fosse ateu, havia pessoas que acreditavam em Deus como Único Criador e Nutridor, mas, isto não fez com que eles fossem considerados Muçulmanos.

Por isso, que como no, Tauhid Ar-Rubu-Biyah, deve também se acreditar no; Tauhid-Al-Uluhiya, isto é, aceitar o fato de que só Deus merece ser adorado, e evitar sob qualquer forma associar a Ele, outros na adoração.

No Alcorão Sagrado o argumento de Tauhid-AI-Uluhiya está baseado no Tauhid-Ar-Rubu-Biyah.
Portanto se é Deus que cria e controla tudo, então porque é que os humanos adoram outros fora Dele?

Diz Deus no Alcorão Sagrado:

‘’Ó humanos, adorai o vosso Senhor, Que vos criou, bem como aos vossos antepassados, quiçá assim tornar-vos-íeis virtuosos. Ele fez-vos da terra um leito, e do céu um teto, e envia do céu a água, com a qual faz brotar os frutos para o vosso sustento. Não atribuais rivais a Deus, conscientemente.’’ (Alcorão Sagrado 2:21 e 22)

Allah é o nome próprio e o mais correto do único ser Divino. Não tem nem plural nem feminino. Enquanto a palavra Deus tem plural e feminino. Allah é o nome semítico para Divino, assim como em qualquer língua existe um nome especifico para denominar esse Único ser que reside dentro de todos nós cuja presença sentimos.

Em Latim é Deus, em Inglês é God, em Persa é Khuda, em Hindi é Deva, em Grego Odeos, e assim sucessivamente, mas isto não significa que God é o Deus dos Ingleses, nem que Dieu é o Deus dos Franceses. Deus no Alcorão Sagrado ordena aos muçulmanos para dizerem aos outros:

‘’Cremos no que nos foi revelado, assim como no que vos foi revelado antes; nosso Deus e o vosso são Um e a Ele nos submetemos.’’ (Alcorão Sagrado 29:46)

A crença na unicidade e soberania de Deus liberta a pessoa de todos os medos e superstições ao tomá-la consciente da presença de Deus e das obrigações para com Ele. A crença num Deus exige que olhemos para toda a humanidade como uma única família, independentemente da sua cor, classe, raça ou território, sendo todos nós criaturas do mesmo Deus. 

O Islam rejeita a idéia da existência do Povo Escolhido, à base de raça, cor, classe ou território, fazendo da fé em Deus e as boas ações, o único caminho ao paraíso, estabelecendo assim uma relação direta com Deus, aberta a todos sem intermediários.

Para ser muçulmano basta confessar com sinceridade e convicção, o Kalimah:

Lá iláha illa-lah Muhammadu Rassulullah.

Não se deve dizer ‘’converteu-se’’ a respeito da pessoa que entrou no Islam, mas sim, reverteu-se, isto é, voltou às origens (à religião universal) porque o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de deus estejam sobre ele) disse:

‘’Toda a criança nasce muçulmana (submissa a Deus), porém os seus pais arrastam-na para a sua religião, fora do Islam.”

O Alcorão Sagrado também confirma isso. Mas quem deixa o Islam e entra em outra religião, esse sim pode-se dizer a seu respeito que se converteu, para tal religião, porque mudou a sua origem.

O Alcorão Sagrado denominou de Muçulmanos; os que se submeteram voluntariamente perante as ordens de Deus, por conseguinte devemos recusar sermos chamados por <> ou <>; um nome inventado pelos ocidentais para dar a entender aos menos esclarecidos que adoramos a Muhammad; ‘’Maomé’’ em semelhança a outras religiões as quais adotaram o nome de seus fundadores.

Os muçulmanos acreditam na unidade de Deus e consideram a divindade de Jesus (que a Paz esteja sobre ele), por parte de algumas pessoas uma reversão ao Politeísmo. 

O Alcorão Sagrado diz que Jesus (que a Paz esteja sobre ele), não era uma encarnação de Deus, mas sim seu Mensageiro e em semelhança a outros Profetas, um ser humano.

O Islam também rejeita a doutrina de que Jesus é filho de Deus, todos somos criaturas de Deus, A expressão <> foi utilizada na Bíblia para outros Profetas e também para os crentes em geral, contudo não sabemos porquê os cristãos aplicam este termo na forma literal e, exclusiva somente para Jesus (que a Paz esteja sobre ele). Talvez porque o seu nascimento foi milagroso, sem um pai, se é esse o motivo, então Adão (que a Paz esteja sobre ele) também deveria ser considerado filho Deus, pois nasceu sem um pai e sem mãe.

Por exemplo, o Profeta Daud (David) (que a Paz esteja sobre ele), recebeu este título muito antes de Jesus(que a Paz esteja sobre ele):

‘’Divulgarei o decreto do Senhor. Ele disse-me: Tu és meu Filho, hoje mesmo te gerei.’’ (Salmos 2:7)
Da mesma forma, Israel e Salomão (que a Paz esteja sobre eles); foram chamados de Filho de Deus:
‘’Assim fala o Senhor: Meu filho primogênito é Israel’’ (Êxodo 4:22)
‘’’Será ele a construir uma Casa a meu nome. Ele será para mim um filho, e serei para ele um pai e firmarei para sempre o trono de sua realeza sobre Israel’’ ( I Crônicas 22:10)

Jesus (que a Paz esteja sobre ele) disse que todo o Homem piedoso era Filho de Deus.’Eu porém digo-vos. Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Fazendo assim, tornar-vos-eis Filhos do Vosso Pai que está nos céus.’’(Mateus 5:44 e 45)

 E disse:
‘’Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus.’’ (Mateus 5:9)

O Islam rejeita o dogma do pecado original e da expiação que faz parte de algumas doutrinas para a salvação e considera toda a criança que nasce, pura sem pecados e inocente.

O Islam diz que o pecado não é herdado, é algo que cada ser humano adquire para si próprio ao praticar o que não devia. Raciocinando bem, seria de fato uma grande injustiça condenar toda a raça humana pelos pecados cometidos a milhares de anos, pelos primeiros Pais.

O Pecado é uma transgressão voluntária e consciente das leis de Deus ou das leis do bem e do mal. A sua responsabilidade recai somente sobre a pessoa que cometeu e, não sobre os seus filhos. Jesus (que a Paz esteja sobre ele) disse que o único caminho para a salvação era cumprir os mandamentos, como consta em Marcos:

‘’E Pondo-se a caminho, correu para elo, um homem o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 

E Jesus lhe disse: Porque me chamas bom? 

Não há bom senão um só, que é Deus. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falsos testemunhos, não defraudarás alguém; Honra a teu pai e a, tua mãe.’’ (Marcos 10:17 ao 19)

Portanto para entrar na vida eterna deve-se guardar os mandamentos.

Os Muçulmanos também não acreditam na trindade, isto é, três pessoas na divindade: Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo. Pois Jesus (que a Paz esteja sobre ele) nasceu de Maria, e a sua necessidade pela comida é bebida são indicações claras de que era humano e não Deus e nem filho de Deus. Ele era sim, um dos grandes mensageiros de Deus, os que acreditam na sua divindade são mushrik’s porque atribuem parceiros a Deus, diz Deus no Alcorão Sagrado:

‘’São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único.’’ Alcorão Sagrado 5:73)

Existem na Índia, no Iran, os Zoroastras (adoradores do fogo) (Majuss). A crença deles está em conflito direto com Tauhid, eles acreditam em um duplo poder, sendo um o Iazdan, o criador do bem e outro Ahraman, criador do mal. Eles acreditam que o trabalho de Iazdan é criar e o de Ahraman é destruir, o Alcorão Sagrado repudia esse tipo de crença e diz:

‘’Deus disse: Não adoreis a dois deuses – mas sim, há um Único Deus! – Temei, pois, a Mim  somente! Seu é tudo quanto existe nos céus e na terra. Somente a Ele devemos obediência permanente.Temeríeis, acaso, alguém além de Deus?’’ (Alcorão Sagrado 16:51 ao 53)

Além destes há os Hindus, que não têm uma religião fixa, estão divididos em várias castas e milhares de seitas e não têm uma divindade fixa. Cada seita tem o seu deus, e algumas delas têm três deusas e outras ainda vários deuses e com formas diversificadas.

Islam advoga a doutrina do Monoteísmo puro propagado por todos os Profetas, inclusive por Jesus (que a Paz esteja sobre ele), assim como consta na Bíblia.

‘’E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é, ouve, Israel, o senhor, nosso Deus, é o Único Senhor’’(Marcos 12:21)

E consta:

‘’E Jesus lhe disse: Porque me chama Bom? 

Ninguém é Bom senão um que é Deus.’’ (Marcos 10:18)

 E disse:
“Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás.’’ (Mateus 4:10).

A doutrina da Trindade foi inventada pelos cristãos por volta de 300 anos após Jesus (que a Paz esteja sobre ele). Os quatro evangelhos canônicos não contêm nenhuma referência sobre isso, consta no ‘’The New Catholic Encyclopaedia (1967)’’. 

A formulação de um Deus em três pessoas não tinha sido solidamente estabelecida na vida Cristã e na sua profissão de fé, anterior ao fim do século quatro. Mas foi precisamente esta formulação que reclamou primeiro o título de ‘’O dogma Trinitário’’. Entre os padres apostólicos não havia nada, mesmo remotamente próximo, a tal mentalidade ou perspectivas. (Vol. 14 Pag. 295 Art.<< The Holy Trinity>>)

O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele) restabeleceu, purificou e propagou o Monoteísmo puro e natural. Os muçulmanos não acreditam, que qualquer Profeta em qualquer era; tivesse se auto proclamado Deus, filho de Deus ou parceiro na divindade. A doutrina básica no Islam é o conceito da unicidade de Deus e é essa a característica distinta do Islam sendo esta a mais pura forma do Monoteísmo.

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RELIGIÃO - ISLAMISMO - Bela estória sobre o Alcorão

Bela estória sobre o Alcorão



Um velho muçulmano americano viveu em uma fazenda nas montanhas do leste do Kentucky com seu neto. Todas as manhãs o avô se encontrava cedo sentado na mesa da cozinha lendo seu Alcorão. Seu neto queria ser como ele e tentou imitá-lo em todos os sentidos que podia. Um dia o neto perguntou: ”Vovô! Eu tento ler o Alcorão como você, mas eu não entendo, e o que eu entendo esqueço logo que eu fechar o livro. Que bem faz a leitura do Alcorão? “.

O avô calmamente parou de colocar carvão no fogão e respondeu: ”Tome esta cesta de carvão va até ao rio e me traga um cesto de água.”

O rapaz fez como lhe foi dito, mas toda a água vazou antes que ele voltasse para a casa. O avô riu e disse: “Você vai ter que mover um pouco mais rápido na próxima vez”, e o mandou de volta para o rio com o cesto para tentar novamente. Desta vez, o menino correu mais rápido, mas mais uma vez o cesto estava vazia antes dele voltar para casa. Sem fôlego, ele disse a seu avô que era impossível para levar água em um cesto, e ele foi buscar um balde em vez de cesto.

O velho disse: “Eu não quero um balde de água, eu quero um cesto de água Você  apenas não esta  se esforçando o bastante,”. E ele saiu pela porta para ver o menino tentar outra vez

Neste ponto, o menino sabia que era impossível, mas ele queria mostrar seu avô que, mesmo se ele corresse o mais rápido que pudesse, a água vazaria, antes que ele voltasse para a casa. O garoto novamente mergulhou a cesta no rio e correu muito, mas quando chegou a seu avô o cesto estava novamente vazio. Sem fôlego, ele disse, “Veja vovô, é inútil!”"Então você acha que é inútil?” O velho disse: “Olhe para a cesta.”

O menino olhou para o cesto e, pela primeira vez percebeu que o cesto estava diferente.  O cesto tinha sido transformado de um cesto de carvão sujo e velho e agora estava dentro, limpo e por fora.

Filho, é o que acontece quando você le o Alcorão. 

Você pode não entender ou lembrar de tudo, mas quando você lê-lo, você vai ser alterado, dentro e fora quando você lê o tempo pelo tempo. 

Esse é o trabalho de Deus em nossas vidas.

Se você sentir este e-mail vale a pena ler, por favor envie para seus contatos / amigos. Profeta Muhammad (saw e sua família) diz: * “O que orienta para o bem será recompensado igualmente”

E não invoqueis, à semelhança de Deus, outra divindade, porque não há mais divindades além d’Ele!
Tudo perecerá, exceto o Seu Rosto Seu é o Juízo, e a Ele retornareis.’’
(Alcorão Sagrado 28:88)

O Profeta, que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele, disse: 

“Allah, Louvado seja, disse: 

‘Ó filho de Adam, a partir do momento em que Me chamares, perdoarei aquilo que tenhas feito e não analisarei absolutamente nada. 

Ó filho de Adam, mesmo que teus pecados tenham atingido as nuvens no céu e, então, tenhas Me pedido perdão, Eu te perdoaria sem mesmo analisar [os erros]. 

Ó filho de Adam, mesmo que viesses à Mim com pecados gigantescos como a terra e, então, encontrasses Comigo após a morte, não tendo adorado nada além de Mim, Eu te ofereceria um perdão tão gigantesco como a terra.” (Tirmidhi)

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RELIGIÃO - ALCORÃO - A Bíblia e a Divindade de Jesus


A Bíblia e a Divindade de Jesus


São muitos os questionamentos sobre a relação dos muçulmanos com o profeta Jesus (AS). Neste texto, temos alguns importantes indícios sobre a posição do Islam, retirados da própria Bíblia.
A Bíblia Nega a Divindade de Jesus(AS)
Cristãos e muçulmanos acreditam em Jesus, o amam e honram.  Entretanto, estão divididos em relação à sua divindade.

Felizmente essa diferença pode ser resolvida se referirmos a questão tanto à Bíblia quanto ao Alcorão, porque tanto a Bíblia quanto o Alcorão ensinam que Jesus não é Deus.
Está claro o bastante para todos que o Alcorão nega a divindade de Jesus e, por essa razão, não precisamos despender muito tempo explicando isso.
Por outro lado, muitas pessoas não entendem a Bíblia. Sentem que a crença em Jesus como Deus é tão propagada que deve ter vindo da Bíblia.  Esse artigo mostra de forma muito conclusiva que a Bíblia não ensina isso.

A Bíblia claramente ensina que Jesus não é Deus.  Na Bíblia Deus é sempre outro além de Jesus.
Alguns dirão que algo que Jesus disse ou fez durante sua estada na terra prova que ele é Deus.  Mostraremos que os discípulos nunca chegaram à conclusão de que Jesus é Deus.  E aquelas foram pessoas que viveram e caminharam com Jesus e, portanto, sabiam em primeira mão o que ele disse e fez.  Além disso, nos é dito em Atos dos apóstolos na Bíblia que os discípulos estavam sendo guiados pelo Espírito Santo.  Se Jesus é Deus, certamente eles deviam saber.  Mas não sabiam.  Continuaram adorando o único e verdadeiro Deus que era adorado por Abraão, Moisés e Jesus (ver Atos 3:13).

Todos os escritores da Bíblia acreditavam que Deus não era Jesus.  A idéia de que Jesus é Deus não se tornou parte da crença cristã até após a Bíblia ser escrita e muitos séculos se passaram até se tornar parte da fé dos cristãos.

Mateus, Marcos e Lucas, autores dos três primeiros evangelhos, acreditavam que Jesus não era Deus (ver Marcos 10:18 e Mateus 19:17). Acreditavam que ele era o filho de Deus no sentido de ser uma pessoa virtuosa.  Muitos outros também são igualmente chamados filhos de Deus (ver Mateus 23:1-9).
Paulo, considerado o autor de treze ou quatorze cartas na Bíblia, também acreditava que Jesus não é Deus.   Para Paulo Deus primeiro criou Jesus e então usou Jesus como agente para criar o resto da criação (ver Colossenses 1:15 e 1 Coríntios 8:6). Idéias semelhantes são encontradas na carta aos Hebreus e também no evangelho e cartas de João, compostos setenta anos depois de Jesus.  Em todos esses escritos, entretanto, Jesus continua uma criatura de Deus e, como tal, para sempre subserviente a Deus (ver 1 Coríntios 15:28).

Porque Paulo, João e o autor de Hebreus acreditavam que Jesus foi a primeira criatura de Deus, parte do que escreveram mostra claramente que Jesus era um poderoso ser preexistente.  Isso é com frequência entendido de forma equivocada que ele deve ter sido Deus.  Mas dizer que Jesus era Deus é ir contra o que esses mesmos autores escreveram.  Embora esses autores tivessem essa crença posterior de que Jesus era superior que todas as criaturas, também acreditavam que ele continuava inferior a Deus.  De fato, João cita Jesus dizendo: “… o Pai é maior que eu.” (João 14:28). E Paulo declara que a cabeça de toda mulher é seu marido, a cabeça de todo homem é Cristo e a cabeça de Cristo é Deus (ver 1 Coríntios 11:3).

Consequentemente, encontrar algo nesses escritos e alegar que ensinam que Jesus é Deus é utilizar e citar de forma errônea o que esses autores disseram.  O que escreveram deve ser entendido no contexto de sua crença de que Jesus é uma criatura de Deus como eles disseram claramente.
Vemos então que alguns dos escritores posteriores tinham uma visão superior de Jesus, mas nenhum dos escritores da Bíblia acreditava que Jesus é Deus.  A Bíblia ensina claramente que existe apenas um único Deus, o único a quem Jesus adorou (ver João 17:3).

No restante dos artigos exploraremos a Bíblia mais profundamente e lidaremos com as passagens que são citadas equivocadamente com mais frequência como provas da divindade de Jesus.  Mostraremos, com a ajuda de Deus, que não significam o que com frequência são usadas para provar.

Atos dos Apóstolos
Jesus realizou muitos milagres e sem dúvida disse muitas coisas maravilhosas sobre si mesmo.  Algumas pessoas usaram o que ele disse e fez como prova de que era Deus.  Mas seus discípulos originais que viveram e caminharam com ele e testemunharam o que ele disse e fez, nunca chegaram a essa conclusão.
Os Atos dos Apóstolos na Bíblia detalha a atividade dos discípulos em um período de trinta anos após Jesus ser elevado aos céus.  Ao longo desse período, eles nunca se referiram a Jesus como Deus.  De forma contínua e consistente usam o título de Deus para se referir a outro e não a Jesus.

Pedro se levantou com os onze discípulos e se dirigiu à multidão dizendo:
“Homens de Israel, ouçam: Jesus de Nazaré era um homem aprovado por Deus entre vós por milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis.” (Atos 2:22).
Era Deus, portanto, Quem realizava os milagres através de Jesus para convencer as pessoas de que Jesus era apoiado por Deus.  Pedro não viu os milagres como prova de que Jesus é Deus.
De fato, a forma como Pedro se refere a Deus e a Jesus deixa claro que Jesus não é Deus.  Porque ele sempre mantém o título de Deus distante de Jesus.  Tome as seguintes referências, por exemplo:
“Deus elevou esse Jesus…” (Atos 2:32)
“Deus fez Jesus, que crucificastes, Senhor e Cristo.” (Atos 2:36)

Em ambas as passagens o título de Deus é distanciado de Jesus.  Por que ele fez isso, se Jesus era Deus?
Para Pedro Jesus foi um servo de Deus.  Pedro disse:

“Deus elevou seu servo…” (Atos 3:26).
O título de servo se refere a Jesus.  Isso está claro da passagem anterior na qual Pedro declarou:
“O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos antepassados, glorificou seu servo Jesus.” (Atos 3:13).
Pedro deve ter sabido que Abraão, Isaque e Jacó nunca falaram de um Deus trino.  Sempre falaram de Deus como o único Deus.  Aqui, como em Mateus 12:18, Jesus é o servo de Deus.  Mateus nos diz que Jesus era o mesmo servo de Deus mencionado em Isaías 42:1. Então, de acordo com Mateus e Pedro, Jesus não é Deus, mas servo de Deus.  O Velho Testamento diz repetidamente que Deus é único (por exemplo, Isaías 45:5).
Todos os discípulos de Jesus tinham essa opinião.  Em Atos 4:24 nos é dito que os fiéis oravam a Deus dizendo:
“…eles elevaram suas vozes unanimemente em oração a Deus. ‘Senhor,’ eles disseram, ‘tu que fizestes os céus, a terra e o mar, e tudo que neles há.’”
Está claro que não estão orando para Jesus porque dois versos depois se referem a Jesus como
“…teu santo servo Jesus, ao qual ungiste.” (Atos 4:27).

Se Jesus era Deus, seus discípulos deviam ter dito isso claramente.  Ao invés disso, continuaram pregando que Jesus era Cristo de Deus.  Em Atos é dito:
“E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” (Atos 5:42).

A palavra grega “Cristo” é um título humano.  Significa “ungido”.  Se Jesus era Deus, porque os discípulos se referiam a ele continuamente com títulos humanos como servo e Cristo de Deus e usavam de forma consistente o título de Deus para alguém que ressuscitou Jesus?  Temiam os homens?  Não! Corajosamente pregavam a verdade sem temer aprisionamento ou morte.  Quando confrontados pela oposição das autoridades, Pedro disse:

“Importa antes obedecer a Deus que aos homens.  O Deus de nossos pais que ressuscitou Jesus…” (Atos 5:29-30).
Eles não estavam o Espírito Santo?  Não! Eram apoiados pelo Espírito Santo (ver Atos 2:3, 4:8 e 5:32). Estavam simplesmente ensinando o que aprenderam de Jesus – que Jesus não era Deus, mas sim servo e Cristo de Deus.
O Alcorão confirma que Jesus era o Messias (Cristo) e que era servo de Deus (ver Alcorão Sagrado 3:45 e 19:30).
Jesus não é Todo-Poderoso e não é Onisciente
Cristãos e muçulmanos concordam que Deus é Todo-Poderoso e Onisciente.  Os evangelhos mostram que Jesus não era todo-poderoso e nem onisciente, já que teve algumas limitações.
Marcos nos diz em seu evangelho que Jesus foi incapaz de fazer qualquer obra poderosa em sua cidade exceto algumas poucas coisas: “Ele não podia fazer ali nenhum milagre, a não ser curar alguns enfermos, impondo-lhes as mãos.” (Marcos 6:5). Marcos nos diz que quando Jesus tentou curar um cego o homem não foi curado após a primeira tentativa, e Jesus tentou uma segunda vez (ver Marcos 8:22-26).
Sendo assim, embora tenhamos um grande amor e respeito por Jesus, precisamos entender que ele não era o Deus todo-poderoso.
O evangelho de Marcos também revela que Jesus tinha limitações em seu conhecimento.  Em Marcos 13:32 Jesus declarou que não sabia quando seria o último dia, mas que somente o Pai sabia (ver também Mateus 24:36).
Consequentemente, Jesus não podia ter sido o Deus onisciente.  Alguns dirão que Jesus sabia quando o último dia ocorreria, mas escolheu não dizer.  Mas isso complica ainda mais a situação.  Jesus podia ter dito que sabia, mas não queria dizer.  Ao invés disso, disse que não sabia.  Devemos acreditar nele.  Jesus não mente.
O evangelho de Lucas também revela que Jesus tinha conhecimento limitado.  Lucas diz que Jesus cresceu em sabedoria (Lucas 2:52). Em Hebreus também (Hebreus 5:8) lemos que Jesus aprendeu obediência.  Mas o conhecimento e sabedoria de Deus são sempre perfeitos e Deus não aprende coisas novas.  Ele sempre sabe tudo.  Então, se Jesus aprendeu algo novo isso prova que ele não sabia tudo antes disso e, consequentemente, não era Deus.
Outro exemplo para o conhecimento limitado de Jesus é o episódio da figueira nos evangelhos.  Marcos nos diz o seguinte: “E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.” (Marcos 11:12-13).
É claro desses versos que o conhecimento de Jesus era limitado. Primeiro, ele não sabia que a árvore não tinha frutos.  Segundo, não sabia que não era a estação para ter expectativa de encontrar figos nas árvores.
Ele podia se tornar Deus depois?  Não! Porque existe apenas um Deus e Ele é Deus da eternidade até a eternidade (ver Salmos 90:2).
Algumas pessoas podem dizer que Jesus era Deus, mas tomou a forma de um servo e, consequentemente, ficou limitado.  Bem, isso significaria que Deus mudou.  Mas Deus não muda.  Deus disse isso de acordo com Malaquias 3:6.
Jesus nunca foi Deus e nunca será.  Na Bíblia Deus declara: “… antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” (Isaías 43:10).

O Mandamento Mais Importante na Bíblia e no Alcorão
Alguns dirão que toda essa discussão sobre a divindade de Jesus é desnecessária.  Dizem que o importante é aceitar Jesus como seu salvador pessoal.  Ao contrário disso, os escritores da Bíblia enfatizaram que, para ser salvo, é necessário entender quem é Deus exatamente.  A incapacidade de entender isso violaria o primeiro e mais importante de todos os mandamentos na Bíblia.  Esse mandamento foi enfatizado por Jesus, que a paz esteja sobre ele, quando um professor da lei de Moisés lhe perguntou: “’De todos os mandamentos, qual é o mais importante?’ ‘O mais importante,’ respondeu Jesus, ‘é este: Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.’” (Marcos 12:28-30).

Note que Jesus cotou o primeiro mandamento do livro Deuteronômio 6:4-5. Jesus confirmou não somente que esse mandamento continua válido, mas também que é o mais importante de todos os mandamentos.  Se Jesus achasse que era Deus, por que não disse?  Ao invés disso, ele confirmou que Deus é único.  O homem que questionou Jesus entendeu e o que o homem disse em seguida deixa claro que Jesus não é Deus, porque ele disse a Jesus:  “’Muito bem, Mestre,’ respondeu o homem.   ‘Com verdade disseste que Deus é um, e fora dele não há outro.’” (Marcos 12:32).

Agora, se Jesus era Deus, ele teria dito isso ao homem.  Ao invés disso, deixou o homem se referir a Deus como alguém que não era Jesus e até constatou que o homem falava sabiamente: “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: ‘Não estás longe do reino de Deus.’” (Marcos 12:34).  Se Jesus sabia que Deus é uma trindade, porque não disse?  Por que não disse que Deus é um em três ou três em um?  Ao invés disso, ele declarou que Deus é único.  Imitadores verdadeiros de Jesus o imitarão também nessa declaração da unicidade de Deus.  Não acrescentarão a palavra três onde Jesus nunca disse isso.

A salvação depende desse mandamento?  Sim, diz a Bíblia!  Jesus deixou claro quando um outro homem se aproximou dele para aprender (Marcos 10: 17-29). O homem caiu de joelhos e disse a Jesus: “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?” Jesus respondeu: Por que me chamas bom?  Ninguém é bom, exceto Deus.” (Marcos 10:17-18).

Ao dizê-lo, Jesus fez uma distinção clara entre si próprio e Deus.  Então prosseguiu com a resposta à pergunta do homem sobre como obter salvação.  Jesus lhe disse: “Se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos.” (Mateus 19:17, ver também Marcos 10:19).

Lembre que o mais importante de todos os mandamentos, de acordo com Jesus, é conhecer Deus como o único Deus.  Jesus também enfatizou isso no evangelho de acordo com João.  Em João 17:1, Jesus levantou seus olhos para os céus e orou, dirigindo-se a Deus como Pai.  Então no verso três, falou a Deus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem tu enviaste.” (João 17:3).

Isso prova acima de qualquer dúvida que se as pessoas querem obter a vida eterna devem conhecer o Único, Aquele para quem Jesus orou, o único e verdadeiro Deus, e devem conhecer Jesus como enviado pelo verdadeiro Deus.  Alguns dizem que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus.  Mas Jesus disse que o Pai sozinho é o único e verdadeiro Deus.  Os verdadeiros seguidores de Jesus o seguirão nisso também.  Jesus tinha dito que seus verdadeiros seguidores são aqueles que se apegam aos seus ensinamentos.  Ele disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos.” (João 8:31). Seu ensinamento é que as pessoas devem continuar a guardar os mandamentos, especialmente o primeiro mandamento, que enfatiza que Deus é único e que Deus deve ser amado de todo coração e com todas as forças.

Amamos Jesus, mas não devemos amá-lo como Deus.  Hoje muitos amam Jesus mais do que amam Deus.  Isso é porque vêem Deus como uma pessoa vingativa que queria puni-los e Jesus como o salvador que os resgatou da ira de Deus.  Entretanto, Deus é nosso único salvador.  De acordo com Isaías 43:11, Deus disse: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador.” Deus também disse, de acordo com Isaías 45:21-22: “Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”

O Alcorão confirma o primeiro mandamento e o dirige a toda a humanidade (ver Alcorão Sagrado 2:163). E Deus declara que os verdadeiros crentes O amam acima de tudo e de todos (Alcorão 2:165).
Paulo Acreditava que Jesus não era Deus

Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo escreveu: “Conjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas,…” (1 Timóteo 5:21).

Está claro que o título de Deus não se aplica a Jesus Cristo, mas a outro.  No capítulo seguinte, ele novamente diferencia entre Deus e Jesus quando diz: “Diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que perante Pôncio Pilatos deu o testemunho da boa confissão,…” (1 Timóteo 6:13).

Paulo prossegue falando da segunda vinda de Jesus: “a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo;… a qual Deus manifestará no tempo próprio…” (1 Timóteo 6:14-15).

De novo, o título de Deus é deliberadamente afastado de Jesus.  Muitas pessoas acham que quando Jesus é chamado de “Senhor” na Bíblia isso significa “Deus”.  Mas na Bíblia esse título significa mestre ou professor e pode ser usado para humanos (ver 1 Pedro 3:6).

O que é mais importante, entretanto, é notar o que Paulo disse sobre Deus na seguinte passagem, que mostra claramente que Jesus não é Deus: “aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno.” (1 Timóteo 6:15-16).

Paulo disse que somente Deus é imortal.  Imortal significa que ele não morre.  Cheque qualquer dicionário.  Agora, quem quer que acredite que Jesus morreu não pode acreditar que Jesus é Deus.  Tal crença seria contradizer o que Paulo disse aqui.  Além disso, dizer que Deus morreu é uma blasfêmia contra Deus.  Quem geriria o mundo se Deus morresse?  Paulo acreditava que Deus não morre.
Paulo também disse naquela passagem que Deus habita em luz inacessível – que ninguém viu ou pode ver Deus.  Paulo sabia que muitas milhares de pessoas tinham visto Jesus.  Ainda assim Paulo disse que ninguém tinha visto Deus, porque estava certo que Jesus não era Deus.  Foi por isso que Paulo continuou ensinando que Jesus não era Deus, mas era o Cristo (ver Atos 9:22 e 18:5).

Quando estava em Atenas, Paulo falou de Deus como “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;” (Atos 17:24).

Então identificou Jesus como “o homem que ele (ou seja, Deus) ordenou.” (Atos 17:31).

Claramente, para Paulo, Jesus não era Deus, e ele ficaria chocado em ver seus escritos usados para provar o oposto do que acreditava.  Paulo até testemunhou em corte dizendo: “Admito que adoro o Deus de nossos pais…” (Atos 24:14).

Também disse que Jesus é o servo daquele deus, pelo que lemos em Atos: “O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos antepassados, glorificou seu servo Jesus.” (Atos 3:13).

Para Paulo, somente o Pai é Deus.  Paulo disse que existe “um Deus e Pai de todos…” (Efésios 4:6). De novo Paulo disse: “… todavia para nós há um só Deus, o Pai,… e um só Senhor, Jesus Cristo…” (1 Coríntios 8:6).

A carta de Paulo aos Filipenses (Filipenses 2:6-11) é frequentemente citada como prova que Jesus é Deus.  Mas a mesma passagem mostra que Jesus não é Deus.  Essa passagem tem que concordar com Isaías 45:22-24 na qual Deus disse que todo joelho deve se dobrar para Deus e toda língua deve confessar que virtude e força estão somente em Deus.  Paulo estava consciente dessa passagem, porque a citou em Romanos 14:11. Sabendo disso, Paulo declarou: “Me ajoelho diante do Pai.” (Efésios 3:14).

A carta aos hebreus (Hebreus 1:6) diz que os anjos de Deus devem adorar o Filho.  Mas essa passagem depende de Deuteronômio 32:43, na versão septuaginta do Velho Testamento.  Essa frase não pode ser encontrada no Velho Testamento usado pelos cristãos hoje, e a versão septuaginta não é mais considerada válida pelos cristãos.  Entretanto, mesmo a versão septuaginta não diz para adorar o Filho.  Diz para deixar os anjos de Deus adorarem Deus.  A Bíblia insiste que somente Deus deve ser adorado. “Quando o Senhor tinha feito um pacto com os israelitas, e lhes ordenara, dizendo: Não temereis outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes oferecereis sacrifícios; Mas sim ao Senhor, que vos fez subir da terra do Egito com grande poder e com braço estendido, a ele temereis, a ele vos inclinareis, e a ele oferecereis sacrifícios. Quanto aos estatutos, às ordenanças, à lei, e ao mandamento, que para vós escreveu, a esses tereis cuidado de observar todos os dias; e não temereis outros deuses; e do pacto que fiz convosco não vos esquecereis. Não temereis outros deuses, mas ao Senhor vosso Deus temereis, e ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos.” (2 Reis 17:35-39).

Jesus, que a paz esteja sobre ele, acreditava nisso porque também enfatizou em Lucas 4:8. E Jesus se prostrou em sua face e adorou Deus (ver Mateus 26:39). Paulo sabia que Jesus adorava Deus (ver Hebreus 5:7). Paulo ensinou que Jesus permanecerá para sempre subserviente a Deus (ver 1 Coríntios 15:28).

Evidência do Evangelho de João
O evangelho de João, o quarto evangelho, foi concluído com sua forma presente setenta anos após Jesus ser elevado aos céus.  Esse evangelho em sua forma final diz mais uma coisa sobre Jesus que era desconhecida dos três evangelhos anteriores – que Jesus era o Verbo de Deus.  João quer dizer que Jesus foi o agente através do qual Deus criou tudo.  Isso com frequência é mal interpretado como significando que Jesus era o próprio Deus.  Mas João estava dizendo, como Paulo já havia dito, que Jesus foi a primeira criatura de Deus.  No Apocalipse na Bíblia, encontramos que Jesus é: “o começo da criação de Deus” (Apocalipse 3:14; ver também 1 Coríntios 8:6 e Colossenses 1:15).

Quem diz que o Verbo de Deus é uma pessoa distinta de Deus deve também admitir que o Verbo foi criado, porque o Verbo fala na Bíblia: “O Senhor me criou como a primeira das suas obras…” (Provérbios 8:22).

Esse evangelho, entretanto, ensina claramente que Jesus não é Deus.  Se não continuasse esse ensinamento, contradiria os outros três evangelhos e também as cartas de Paulo que claramente estabelecem que Jesus não é Deus.  Encontramos aqui que Jesus não era coigual com o Pai, porque Jesus disse: “… o Pai é maior que eu.” (João 14:28).

As pessoas esquecem disso e dizem que Jesus é igual ao Pai.  Em quem devemos acreditar – em Jesus ou nas pessoas?  Muçulmanos e cristãos concordam que Deus é autoexistente.  Isso significa que Ele não deriva Sua existência de ninguém.  Ainda assim João nos diz que a existência de Jesus foi causada pelo Pai.  Jesus disse nesse evangelho: “… eu vivo por causa do Pai…” (João 6:57).

João nos diz que Jesus não pode fazer nada sozinho quando cita Jesus dizendo: “Não posso de mim mesmo fazer coisa alguma…” (João 5:30). Isso está acordo com o que aprendemos sobre Jesus dos outros evangelhos.  Em Marcos, por exemplo, aprendemos que Jesus realizou milagres através de um poder que não estava em seu controle.  Isso fica especialmente claro no episódio em que uma mulher é curada de sua hemorragia incurável.  A mulher veio por trás dele e tocou seu manto, e ela foi imediatamente curada.  Mas Jesus não tinha idéia de quem o tocou.  Marcos descreve as ações de Jesus: “E logo Jesus, percebendo em si mesmo que saíra dele poder, virou-se no meio da multidão e perguntou, ‘Quem me tocou as vestes?’” (Marcos 5:30). Seus discípulos não puderam fornecer uma resposta satisfatória, então Marcos nos conta: “Mas ele olhava em redor para ver a que isto fizera.” (Marcos 5:32). Isso mostra que o poder que curou a mulher não estava dentro do controle de Jesus.  Ele sabia que o poder tinha saído dele, mas não sabia para onde tinha ido.  Algum outro ser inteligente tinha que guiar aquele poder para a mulher que precisava ser curada.  Deus foi aquele ser inteligente.
Não é de admirar, então, que em Atos dos apóstolos lemos que foi Deus quem fez os milagres através de Jesus (Atos 2:22).

Deus fez milagres extraordinários através de outros também, mas isso não faz dos outros Deus (ver Atos 19:11). Por que, então, Jesus é tomado como Deus?  Até quando Jesus ressuscitou seu amigo Lázaro dos mortos, teve que pedir a Deus para fazê-lo.  A irmã de Lázaro, Marta, sabia disso porque disse a Jesus: “E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.” (João 11:22).

Marta sabia que Jesus não era Deus, e João que relatou essa aprovação sabia disso também.  Jesus tinha um Deus, porque quando foi elevado aos céus, disse: “…eu subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17).

João estava certo que ninguém tinha visto Deus, embora soubesse que muitas pessoas tinham visto Jesus (ver João 1:18 e 1 João 4:12). De fato, o próprio Jesus disse às multidões que nunca tinham visto o Pai, nem ouviram a voz do Pai (João 5:37). Note que se Jesus era o Pai, sua declaração aqui teria sido falsa.

Quem é o único Deus no evangelho de João?  Somente o Pai.
Jesus testemunhou isso quando declarou que o Deus dos judeus é o Pai (João 8:54). Jesus também confirmou que somente o Pai é o único e verdadeiro Deus (ver João 17:1-3). E Jesus disse aos seus inimigos: “Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido;” (João 8:40). De acordo com João, portanto, Jesus não era Deus e nada que João escreveu deve ser tomado como prova de que ele era Deus – a menos que se deseje discordar de João.

Deus e Jesus são Dois Seres Separados
Por exemplo, em Mateus 9:2, Jesus disse a certo homem: “Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados.” Por causa disso alguns dizem que Jesus deve ser Deus, uma vez que somente Deus pode perdoar pecados.  Entretanto, se estiver disposto a ler apenas uns poucos versos adiante, encontrará que a multidão “… glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.” (Mateus 9:8). Isso mostra que a multidão sabia, e Mateus concorda, que Jesus não era o único homem a receber tal autoridade de Deus.

O próprio Jesus enfatizou que não falava com base em sua própria autoridade (João 14:10) e não fazia nada com base em sua própria autoridade, mas fala somente o que o Pai o ensina (João 8:28). O que Jesus fez foi o que se segue.  Jesus anunciou ao homem o conhecimento que recebeu de Deus de que Deus havia perdoado o homem.

Note que Jesus não disse “eu perdoei seus pecados”, mas sim “seus pecados foram perdoados”, implicitando que, como seria entendido pelos ouvintes judeus, que Deus havia perdoado o homem.  Jesus, então, não tinha o poder de perdoar pecados e naquele mesmo episódio chamou a si mesmo de “o Filho do Homem” (Mateus 9:6).

João 10:30 é frequentemente usado como prova de que Jesus é Deus porque Jesus disse “eu e o Pai somos um.” Mas, lendo os próximos seis versos, encontraremos Jesus explicando que seus inimigos estavam errados em pensar que ele alegava ser Deus.  O que Jesus obviamente queria dizer aqui é que ele é um com o Pai em propósitos.  Jesus também suplicou que seus discípulos fossem um assim como Jesus e o Pai eram um.  Obviamente, ele não estava suplicando que todos os seus discípulos de alguma forma se fundissem em um único indivíduo (ver João 17:11 e 22). E quando Lucas relata que os discípulos eram todos um, Lucas não quer dizer que se tornaram um único ser humano, mas que compartilhavam um propósito comum embora fossem seres separados (ver Atos 4:32). Em termos de essência, Jesus e o Pai são dois, porque Jesus disse que são duas testemunhas (João 8:14-18). Eles têm que ser dois, uma vez que um é superior ao outro (ver João 14:28). Quando Jesus suplicou para ser salvo da cruz, disse: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.” (Lucas 22:42).

Isso mostra que tinham duas vontades separadas, embora Jesus submetesse sua vontade a vontade do Pai.  Duas vontades significam dois indivíduos separados.
Além disso, é relatado que Jesus disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Se um deles desamparou o outro, então devem ser duas entidades separadas.
De novo, é relatado que Jesus disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lucas 23:46). Se o espírito de um pode ser colocado nas mãos do outro, eles devem ser dois seres separados.
Em todas essas instâncias, Jesus é claramente subordinado ao Pai.  Quando Jesus se ajoelhou e orou obviamente não estava orando para si mesmo (ver Lucas 22:41). Estava orando para seu Deus.
Em todo o Novo Testamento, somente o Pai é chamado de Deus.  De fato, os títulos “Pai” e “Deus” são usados para designar um indivíduo, não três, e nunca Jesus.  Isso também é claro do fato que Mateus substituiu o título “Pai” no lugar do título “Deus” em pelo menos dois lugares em seu evangelho (compare Mateus 10:29 com Lucas 12:6 e Mateus 12:50 com Marcos 3:35). Se Mateus estava certo ao fazê-lo, então somente o Pai é Deus.

Jesus era o Pai?  Não! Porque Jesus disse: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mateus 23:9). Então Jesus não é o Pai, uma vez que estava na terra quando disse isso.

O Alcorão busca trazer as pessoas de volta para a verdadeira fé que foi ensinada por Jesus e por seus verdadeiros discípulos que continuaram em seus ensinamentos.  Aquele ensinamento enfatizou um comprometimento contínuo com o primeiro mandamento de que Deus é único.  No Alcorão Deus orienta os muçulmanos a chamar os leitores da Bíblia de volta para a verdadeira fé.  Deus disse no Alcorão:

Dize: “Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Deus.” (Alcorão 3:64).

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RELIGIÃO - SOBRE JESUS - Jesus no Alcorão

Jesus no Alcorão

O Islam, ao lado do Cristianismo, é a única religião mundial importante que reconhece Jesus.  A crença de um muçulmano está incompleta sem Jesus.  O Profeta Muhammad disse:

“Se alguém testemunhar que ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Deus, que Ele não tem parceiros e que Muhammad é Seu servo e Seu mensageiro; e que Jesus é servo de Deus e Seu mensageiro e Seu Verbo que Ele concedeu sobre Maria e um Espírito vindo Dele; e que o Paraíso é verdadeiro e o Inferno é verdadeiro, Deus admitirá no Paraíso com as boas ações que fez, mesmo se essas ações forem poucas.” [1]

Em outras palavras, sem uma crença sólida em Jesus, nunca se conseguirá o Paraíso de Deus.  Como com os outros profetas de Deus, os muçulmanos adicionam ao seu nome alai his-salam, que significa “que a paz esteja sobre ele.” [2] Embora Jesus tenha dito: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” [3] no Evangelho, os cristãos raramente usam qualquer termo honorífico, exceto “Cristo”, e isso como parte de seu nome.

Embora isso possa ser devido à idéia de que o cristão não ora por ele, mas para ele, demonstra que os muçulmanos têm um grande respeito por ele, apesar de não compartilharem esse ponto de vista.

O Alcorão é a escritura sagrada do Islã e nele mais de noventa versículos espalhados em quinze capítulos do Alcorão discutem Jesus.  Três capítulos do Alcorão são nomeados por suas referências a Jesus: o terceiro capítulo do Alcorão, “A Família de Imran”, tem esse nome por causa do pai de Maria; o quinto capítulo, “A Mesa Servida”, provavelmente recebeu esse nome por causa da última ceia.  Por fim, o capítulo dezenove recebeu seu nome por causa de Maria.

Seu Nome no Alcorão

Em árabe Jesus é conhecido como Issa.  Em dezesseis das 25 passagens no Alcorão onde Issa é usado, ele é chamado “o filho de Maria” (Ibn Mariam).  Como não teve pai, recebeu o nome de sua mãe.[4]
Os Títulos Descritivos de Jesus no Alcorão:

(1)       O Messias
Antes do aparecimento de Jesus a crença na vinda do Messias era uma parte básica e fundamental do Judaísmo tradicional.  É parte dos Treze Artigos de Fé de Maimônides que são considerados os requisitos mínimos da crença judaica.[5] Na oração Shemoneh Esrei[6], recitada três vezes por dia, os judeus modernos oram para que o Messias que será seu rei da linha de Davi venha e restaure as glórias de sua era dourada.  Em hebraico “Messias” significa o “ungido”.  É interessante notar que a profecia do Velho Testamento enfatiza a humanidade do Messias referindo-se a ele como o “filho do homem” (Daniel 7:13)[7]e não como Deus.

A ideologia do Messias tem uma posição central na teologia cristã.  De acordo com a Bíblia, Jesus reivindicou ser o Messias esperado dos judeus (João 4:25-26) [8] , mas eles o rejeitaram. Consequentemente os cristãos aplicaram “Cristo” – a palavra grega para “Messias” – a Jesus.  Além disso, também mantêm que o Messias seria o filho de Deus.

O Alcorão corrige os judeus e cristãos em seus excessos.  Considera que os judeus estão corretos em acreditarem que o Messias seria humano, mas equipara sua rejeição de Jesus à descrença:

E por blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria. E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.”(Alcorão 4:156-157)

Por outro lado, o Alcorão concorda com os cristãos que identificam Jesus com o Messias, mas considera a insistência deles de que o Messias é o filho de Deus uma blasfêmia:
“São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria.” (Alcorão 5:72)
A verdade, de acordo com o Alcorão, é que:

“O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam.” (Alcorão 5:75)

Além disso, o Alcorão afirma que o Messias chamou para a adoração do “verdadeiro Deus”, como todos os profetas antes dele:

“… o Messias disse, ‘Ó Filhos de Israel, adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor.’” (Alcorão 5:72)
O Alcorão se refere a Jesus como o Messias (al-Massih) pelo menos nove vezes.[9] Uma das explicações dadas pelos lexicógrafos é que Jesus era o Messias porque ungiu os olhos do cego para curá-los (Alcorão 3:43; Marcos 6:13; Tiago 5:14) ou porque costumava impor as mãos sobre os doentes.

(2)       Sinal
O Alcorão descreve Jesus como sendo um “Sinal” uma ayah no Alcorão.  Na terminologia do Alcorão um milagre é um “sinal” de Deus para mostrar poder divino e habilidade irrestrita de fazer ações fora da cadeia de causa e efeito.  Nesse sentido, o nascimento virginal de Jesus é um milagre; uma maravilhosa demonstração do poder grandioso de Deus de fazer o que deseja.  Consequentemente, Jesus é um “sinal” não somente para os israelitas, mas para o mundo todo:

“E fizemos do filho de Maria e de sua mãe sinais.” (Alcorão 23:50)
“Fizemos dele um sinal para os homens…” (Alcorão 19:21)
“…fazendo dela e de seu filho sinais para a humanidade.” (Alcorão 21:91)

Em acréscimo o Alcorão declara a segunda vinda de Jesus como um “sinal”, um anúncio de que o Dia do Juízo está próximo: “E (Jesus) será um sinal (do advento) da Hora. Não duvideis, pois, dela, e segui-me, porque esta é a senda reta.” (Alcorão 43:61)

[1] Saheeh Al-Bukhari

2] Esse é o significado “literal”.  Os estudiosos com mais conhecimento interpretam como significando “que Deus o mantenha a salvo de todo o mal”.

[3] João 14:27

[4] A Bíblia se refere a Jesus como o “filho de Maria” (Marcos 6:3): “Não é este o carpinteiro, filho de Maria…”

[5] “12. Eu firmemente acredito na vinda do Messias; e embora Ele possa tardar, espero diariamente por Sua vinda. The Jewish Encyclopedia (A Enciclopédia Judaica) (http://www.jewishencyclopedia.com)>

[6] “Dê-nos entendimento, Ó Eterno, nosso Deus, para conhecer Tuas maneiras e circuncise nosso corações para temer-Te; e perdoe-nos para que sejamos redimidos. E remova nossa dor física; e nos enriqueça com a fertilidade de Tua terra; e reúna nossos dispersos dos quatro cantos da terra; e se eles se desviarem do Teu conhecimento que sejam julgados; e sobre os malfeitores erga Tua mão, mas que os virtuosos possam jubilar na construção da Tua cidade e na refundação do Teu Templo e na criação de uma trompa para Davi Teu servo e na preparação de uma luz para o filho de Jessé, Teu Messias. Antes de chamarmos Tu responderás. Abençoado sejas Tu, Ó Eterno, que ouve as súplicas”. The Jewish Encyclopedia (http://www.jewishencyclopedia.com).

[7] “Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele.”
[8] “(6) Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.” (7) “Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.”
[9] Alcorão 3: 45, 4: 157, 171, 172, 5: 17, 72, 75; 9: 30, 31.

(3)       “Verbo” de Deus

O Alcorão se refere a Jesus como um “Verbo” de Deus em três passagens.  Nenhum outro profeta foi descrito com esse título.
“Ó Maria! Por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria…”(Alcorão 3:45)
“O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria…” (Alcorão 4:171)

“… Deus te anuncia o nascimento de João, que corroborará o Verbo de Deus,…”  (Alcorão 3:39)
Os cristãos acreditam que no primeiro capítulo do evangelho de João Jesus é identificado como “o Verbo” (logos em grego) encarnado, ou feito carne.  “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade…”

A idéia cristã do logos é completamente diferente do entendimento islâmico simples do “Verbo”.  A idéia do grego logos pode ser traçada até o filósofo do século 6 antes de Cristo, Heráclito.  Ele propôs que havia um logos no processo cósmico análogo ao poder de raciocínio no homem.  O filósofo judeu que falava grego, Filo de Alexandria (15 AC – 45 EC) ensinou que o logos era o intermediário entre Deus e o cosmos..Os escritos de Filo foram preservados e apreciados pela Igreja e forneceram a inspiração para a sofisticada teologia filosófica cristã.  “A identificação de Jesus com o logos… foi posteriormente desenvolvida na igreja primitiva, mas com mais base nas idéias filosóficas gregas do que nos temas do Velho Testamento.  Esse desenvolvimento foi ditado por tentativas feitas pelos teólogos e apologistas cristãos primitivos para expressar a fé cristã em termos que seriam inteligíveis para o mundo helenístico e impressionar seus ouvintes com a visão de que o Cristianismo era superior, ou o herdeiro, do melhor na filosofia pagã.”[1]

O Islã fornece explanação clara de como Jesus era um “Verbo” de Deus.  Mas primeiro o processo de procriação humana deve ser entendido.  O Poder de Deus está por trás de tudo.  Toda vez que Deus decide fazer algo, como dar vida ou causar morte, Ele diz a palavra “Seja” e acontece:

“Ele é Quem dá a vida e a morte e , quando decide algo, diz somente: Seja!, e é.” (Alcorão 40:68)
O primeiro passo na procriação humana é a união biológica entre as células reprodutivas do homem e da mulher, além da vontade de Deus. Como Jesus nasceu sem um pai, não foi concebido por células de esperma masculino.  Ao invés disso, sua criação, semelhante a de Adão, é atribuída exclusivamente ao Verbo de Deus, “Seja”. Deus diz:

“O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja! e foi.” (Alcorão 3:59)

O Alcorão dá detalhes da concepção de Jesus.  Maria não engravidou de um homem.  O anjo Gabriel, chamado no Alcorão de Espírito, trouxe a alma de Jesus – a alma dele foi criado por Deus como as outras almas humanas – para soprar em Maria.  Ao ver o anjo, ela se expressou com surpresa:
“Meu Senhor, disse Maria, como poderei ter um filho se nenhum homem me tocou?’” (Alcorão 3:47)
O anjo respondeu:

“Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e é.” (Alcorão 3:47)
Gabriel então soprou a alma de Jesus em Maria “a qual alentamos com o Nosso Espírito”. (Alcorão 66:12)
Em essência, Jesus é “Verbo” de Deus porque passou a existir pela Palavra de Deus – “Seja” – como o Alcorão descreve em outra passagem:

“Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria…” (Alcorão 4:171)
(4)       “Espírito” de Deus

No Alcorão Deus atribui certas criações a Si Próprio como uma forma de respeito e honra. Por exemplo, Deus chama a sagrada mesquita em Meca de “Minha Casa” como forma de veneração.  Deus diz:

“E estipulamos a Abraão e a Ismael, dizendo-lhes: “‘Purificai Minha Casa, para os circundantes (da Caaba), os retraídos, os que genuflectem e se prostram.’” (Alcorão 2:125)

O Alcorão descreve Jesus como um “Espírito” que vem de Deus:

“Maria, a quem alentamos com o Nosso Espírito.” (Alcorão 21:91)
“… um Espírito criado por Ele.”   (Alcorão 4:171)
“…a qual alentamos com o Nosso Espírito.” (Alcorão 66:12)
Jesus era um espírito ou, mais corretamente, uma alma criada por Deus, trazida por Gabriel, um anjo poderoso de Deus e soprou em Maria:
“…a qual alentamos com o Nosso Espírito.” (Alcorão 66:12)

Jesus não era uma “parte”, “pessoa” ou “atividade” de Deus que se separou e habitou em Maria.  É chamado um “Espírito” de Deus como um símbolo de respeito e honra, não de divindade.
Da mesma forma, Deus também dá a Adão essa característica de ser Seu espírito. Deus disse quando ordenou aos anjos para se prostrarem para Adão na sua criação:

“Quando o tiver plasmado e alentado com o Meus Espírito, prostrai-vos ante ele.” (Alcorão 38:72)
De fato Jesus recebe uma posição honrada no Alcorão é recebeu certos títulos e descrições que não foram dados a outros profetas, mas isso de forma alguma deve fazer uma pessoa acreditar que Jesus foi algo mais que um mortal. Isso pode ser resumido no seguinte versículo no qual Deus diz:

“Ó povo do Livro (cristãos e judeus)! Não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.” (Alcorão 4:171)

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