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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ADMINISTRAÇÃO - GANÂNCIA - Governo Mundial Vai Engolir o Brasil- parte 1


FILOSOFIA - EMPRESARIAL - Treinamento


SAÚDE - ALIMENTAÇÃO - Os perigos ocultos da culinária de microondas

ALIMENTAÇÃO - Os perigos ocultos da culinária de microondas


Sítio Vegetariano


Extraído de NEXUS Magazine, Volume 2, nº 25 (abril-maio de 1995).
http://www.nexusmagazine.com
Tradução de Beatriz Medina
Em maio de 1989, Tom Valentine, depois de mudar-se para St Paul, no estado de Minnesota, ouviu no rádio do carro uma notícia curta: "Embora os fornos de microondas aqueçam rapidamente a comida, não são recomendados para esquentar mamadeiras de bebês. Embora a mamadeira pareça fria ao toque, o líquido em seu interior pode ficar extremamente quente e queimar a boca e a garganta do bebê. Além disso, a formação de vapor num recipiente fechado como a mamadeira pode fazê-la explodir."

A notícia continuava: "O aquecimento da mamadeira em microondas pode provocar leves alterações no leite. Em fórmulas para bebês, pode haver perda de algumas vitaminas. Em leite materno extraído mecanicamente, algumas propriedades protetoras podem ser destruídas." O alerta concluía: "Aquecer a mamadeira mantendo-a sob a torneira ou deixando-a numa panela com água quente pode levar mais alguns minutos, mas é muito mais seguro."

No início de 1991, vazaram informações a respeito de um processo judicial em Oklahoma. Uma mulher chamada Norma Levitt fizera uma cirurgia na bacia e morreu por causa de uma simples transfusão de sangue, porque a enfermeira "aqueceu o sangue da transfusão num forno de microondas".

É rotina aquecer o sangue das transfusões - mas não em fornos de microondas! No caso da senhora Levitt, o microondas alterou o sangue, e matou-a.

Será que não dá para concluir que esta forma de aquecimento na verdade causa "algo diferente" nas substâncias aquecidas? Não seria prudente determinar o que este "algo diferente" pode causar?

HANS HERTEL

Na pequena cidade de Wattenwil, perto de Basel, na Suíça, mora um cientista que anda assustado com a falta de pureza e naturalidade nos muitos objetivos da humanidade moderna. Ele trabalhou como pesquisador de alimentos durante vários anos, numa das grandes empresas do setor alimentício da Suíça que fazem negócios em escala global. Há alguns anos, foi demitido por questionar procedimentos de processamento que desnaturavam os alimentos.

Hans Hertel foi o primeiro cientista a conceber e realizar um estudo de alto nível sobre os efeitos dos nutrientes tratados com microondas sobre o sangue e a fisiologia dos seres humanos. Este estudo, pequeno mas bem controlado, denunciou com firmeza a força degenerativa dos fornos de microondas e da comida neles preparada. A conclusão foi clara: cozinhar no microondas altera os nutrientes de forma a provocar mudança no sangue dos participantes; estas não foram mudanças saudáveis, mas alterações que poderiam causar a
deterioração dos sistemas do corpo humano.

- Para controlar o máximo possível de variáveis, selecionamos oito indivíduos, praticantes estritos da dieta macrobiótica e membros do Instituto Macrobiótico de Kentel, Suíça - explicou Hertel. - Ficamos todos hospedados no mesmo hotel nas montanhas durante oito semanas. Não houve fumo, álcool nem sexo.

Logo se vê que estas exigências fazem sentido. Afinal de contas, como seria possível perceber mudanças sutis no sangue humano causadas por comida feita em microondas se estivessem presentes cigarros, bebidas, comida industrializada, poluição, pesticidas, hormônios, antibióticos e tudo o mais que existe no ambiente comum?

Em intervalos de dois a cinco dias, os voluntários do estudo receberam, de estômago vazio, uma das seguintes variantes de alimentos: leite cru de uma fazenda biológica (nº. 1); o mesmo leite fervido da maneira convencional (nº. 2); leite pasteurizado da empresa Intermilk Berne (nº. 3); o mesmo leite cru cozido em forno de microondas (nº. 4); vegetais crus de uma
fazenda orgânica (nº. 5); os mesmos vegetais cozidos da forma convencional (nº. 6); os mesmos vegetais congelados e descongelados no forno de microondas (nº. 7); e os mesmos vegetais cozidos no forno de microondas (nº. 8).

Depois que os voluntários se isolaram no hotel, começou o teste. Foram tiradas amostras de sangue de todos os voluntários imediatamente antes da refeição. Depois outras amostras foram colhidas em intervalos definidos depois de ingeridas as preparações de leite ou vegetais citadas acima.

Foram descobertas mudanças significativas no sangue dos voluntários que consumiram alimentos cozidos no forno de microondas. Estas alterações incluíram uma redução de todos os valores de hemoglobina e colesterol, em especial dos valores do HDL (colesterol bom) e do LDL (colesterol nocivo) e da proporção entre eles. Os linfócitos (glóbulos brancos do sangue) apresentaram um decréscimo de curto prazo mais notável após a ingestão de
alimentos cozidos no microondas do que depois da ingestão de todas as outras variantes. Cada um destes indicadores mostravam uma direção contrária à saúde robusta e favorável à degeneração. Além disso, surgiu uma associação muito significativa entre a quantidade de energia de microondas usada nos alimentos-teste e o poder luminoso de bactérias luminescentes expostas ao soro sangüíneo das pessoas testadas que comeram aqueles alimentos. Isto levou Hertel a concluir que a energia gerada tecnologicamente pode, na
verdade, ser passada por indução para o homem através do consumo de comida feita em
microondas.

As microondas produzidas tecnicamente baseiam-se no princípio da corrente alternada. Átomos, moléculas e células atingidas por esta forte radiação eletromagnética são forçados a reverter sua polaridade de 1 a 100 bilhões de vezes por segundo. Não há átomo, molécula ou célula de nenhum sistema orgânico capaz de resistir a uma força tão violenta e destrutiva durante nenhum período de tempo, nem mesmo na faixa de baixa energia dos miliwatts.

- De todas as substâncias naturais polares, o oxigênio das moléculas da água é o que reage com mais sensibilidade. É assim que se gera calor no forno de microondas: pela fricção desta violência nas moléculas de água. A estrutura das moléculas é despedaçada, as moléculas são deformadas violentamente (o que se chama isomerismo estrutural) e assim perdem qualidade.

O AQUECIMENTO DA COMIDA

- Tudo isto é o contrário do aquecimento convencional do alimento, no qual o calor se transfere por convecção de fora para dentro. O cozimento com microondas começa dentro das células e moléculas onde há água presente e onde a energia é transformada em calor de fricção.

Hertel acrescentou que, além dos efeitos do violento calor de fricção (chamados efeitos térmicos), há também efeitos atérmicos que quase nunca foram levados em conta.

- Estes efeitos atérmicos não são mensuráveis atualmente, mas podem também deformar a estrutura das moléculas e têm conseqüências qualitativas. Por exemplo, o enfraquecimento das membranas celulares pelas microondas é utilizado no campo da tecnologia de alteração genética. Por causa da força envolvida, na realidade as células são quebradas, neutralizando assim os potenciais elétricos - a própria vida das células - entre os lados de dentro
e de fora das membranas celulares. As células atingidas tornam-se presa fácil de vírus, fungos e outros microorganismos. Os mecanismos naturais de reparação são suprimidos e as células forçadas a se adaptarem a um estado energético de emergência: passam da respiração aeróbia para a anaeróbia.

Em vez de água e dióxido de carbono, produzem-se peróxido de hidrogênio e monóxido de carbono.

A mesma fricção violenta e as deformações atérmicas que podem ocorrer em nossos corpos quando somos sujeitos ao radar ou às microondas acontecem com as moléculas da comida feita num forno de microondas. Na verdade, quando alguém faz comida num destes aparelhos, o forno emite uma energia de cerca de 1.000 watts ou mais. Esta radiação provoca destruição e deformação das moléculas do alimento e a formação de novos compostos (chamados compostos radiolíticos) desconhecidos no organismo humano e na natureza.

A ciência e a tecnologia dos dias de hoje garantem insistentemente que os alimentos tratados com microondas ou irradiados não apresentam quantidade significativamente maior de "compostos radiolíticos" do que aqueles cozidos, assados ou preparados pelo sistema convencional - mas as microondas produzem mais destas substâncias. É curioso que nenhuma instituição científica importante nem nosso governo superprotetor tenha realizado testes de sangue sobre os efeitos da ingestão de vários tipos de alimentos cozidos. Hertel e
seu grupo fizeram estes testes, e é clara a indicação de que alguma coisa está errada e que deveriam ser feitos estudos mais amplos. Os efeitos aparentemente tóxicos do cozimento com microondas são apenas mais um item numa longa lista de aditivos antinaturais de nossa dieta diária. No entanto, as instituições oficiais recusam-se a dedicar-se a este trabalho.

- Estes resultados demonstram tendências anêmicas. A situação ficou ainda mais pronunciada durante o segundo mês do estudo - acrescentou Hertel. - E com estes valores em declínio, houve um aumento correspondente dos valores do colesterol.


LEUCOCITOSE

- A leucocitose - explicou Hertel -, que não pode responder a desvios diários como os que se seguem à ingestão de alimento, é levada a sério pelos hematologistas. A resposta dos leucócitos é especialmente sensível ao estresse. Com freqüência, é sinal de efeitos patogênicos no sistema vivo, tais como o envenenamento e o dano celular. O aumento dos leucócitos com a ingestão de alimentos tratados com microondas foi mais pronunciado do que com todas as outras variantes. Parece que estes aumentos marcantes foram causados inteiramente pela ingestão de substâncias tratadas com microondas.

Os níveis de colesterol foram muito interessantes, como ressaltou Hertel:

- A crença científica comum afirma que os valores de colesterol costumam alterar-se lentamente em períodos extensos de tempo. Neste estudo, os valores aumentaram rapidamente depois do consumo dos legumes cozidos com microondas. No entanto, com o leite os valores de colesterol permaneceram os mesmos e chegaram a reduzir-se significativamente com o leite cru.

Hertel acredita que seu estudo tende a conformar dados científicos recentes que sugerem que o colesterol pode aumentar rapidamente no sangue em resposta a um estresse agudo.

- Além disso - acrescenta - o nível de colesterol no sangue é menos influenciado pelo conteúdo de colesterol do alimento do que por fatores de estresse. Tais fatores causadores de estresse podem, aparentemente, ser alimentos que não contêm praticamente nenhum colesterol: os legumes cozidos com microondas.

É fácil de ver que este estudo financiado e realizado individualmente tem substância suficiente para provocar a atenção de qualquer pessoa com um mínimo de bom senso. Alimentos preparados em fornos de microondas causaram mudanças anormais, representativas de estresse, no sangue de todos os indivíduos testados. A individualidade biológica, variável-chave que ridiculariza muitos estudos supostamente científicos, foi muito bem
compensada pelas normas estabelecidas.

MORDAÇA JUDICIAL

Assim que Hertel e Blanc anunciaram seus resultados, o tacape da autoridade caiu sobre eles. Uma poderosa organização comercial, a Associação Suíça de Vendedores e Fabricantes de Eletrodomésticos, conhecida como FEA, reagiu rapidamente. Forçaram o presidente do tribunal de Seftigen, Cantão de Berna, a emitir uma "ordem de mordaça" contra Hertel e Blanc. O ataque foi tão feroz que Blanc rapidamente retirou seu apoio - mas era tarde demais. Ele já registrara por escrito sua opinião sobre a validade dos estudos, e
concordara com a opinião de que alimentos preparados com microondas causavam
anormalidades sangüíneas.

Hertel manteve sua posição, e hoje exige com vigor seu direito a um julgamento. Audições preliminares sobre o assunto foram requisitadas a tribunais superiores, e é bastante óbvio que as forças existentes não querem um julgamento-show sobre este tema.

- Não conseguiram me intimidar e me forçar ao silêncio, e não aceitarei suas condições - declarou Hertel. - Compareci a grandes seminários na Alemanha, e os resultados do estudo foram bem recebidos. Também acho que as autoridades sabem que cientistas da Ciba-Geigy [a maior empresa farmacêutica do mundo, com sede na Suíça] declararam que me apoiariam no tribunal.

Enquanto aqueles poderosos interesses na Suíça que desejam vender milhões de fornos de microondas continuam a evitar o debate aberto deste tema vital para a civilização moderna, novos acontecimentos sobre as microondas surgiram nos Estados Unidos.

PERIGO PARA BEBÊS

Na revista Pediatrics (vol. 89, nº 4, abril de 1992) foi publicado um artigo intitulado "Efeitos da radiação de microondas em fatores anti-infecciosos do leite humano". Richard Quan, médico de Dallas, Texas, era o primeiro nome da equipe que realizou o estudo. John A. Kerner, médico da Universidade de Stanford, também fazia parte da equipe, e foi citado num artigo resumido sobre a pesquisa publicado no número de 25 de abril da revista Science News.
Para dar todo o gostinho do que pode ainda surgir a respeito das microondas, eis aqui o resumo:

"Mulheres que trabalham fora podem extrair e armazenar leite do peito para alimentar o bebê em sua ausência. Mas pais e responsáveis devem ter cuidado quanto à forma de aquecer este leite. Um novo estudo demonstra que o aquecimento de leite humano com microondas - mesmo em ajuste bem baixo - pode destruir algumas de suas importantes qualidades de combate a doenças.

"O leite do peito pode ser refrigerado com segurança por alguns dias, ou congelado durante um mês; no entanto, estudos mostraram que o aquecimento do leite a temperaturas acima da temperatura média do corpo - 37°C - pode destruir não só seus anticorpos contra agentes infecciosos com também suas lisozimas, ou enzimas que digerem bactérias. Assim, quando o pediatra John A. Kerner Jr. observou enfermeiras neonatais amornando ou aquecendo leite
materno no forno de microondas em sua sala, ficou preocupado.

"No número de abril de 1992 de Pediatrics (parte I), ele e seus colaboradores da Universidade de Stanford relataram a descoberta de que leite materno não aquecido e submetido a microondas perdeu a atividade da lisozima e anticorpos e promoveu o crescimento de bactérias potencialmente mais patogênicas.

O leite aquecido num ajuste alto (72°C a 98°C) perdeu 96% de seus anticorpos imunuglobulina-A, agentes que detêm micróbios invasores.

"Kerner diz que o que realmente o surpreendeu foi descobrir alguma perda de propriedades anti-infecciosas no leite submetido às microondas num ajuste baixo - numa média de apenas 33,5°C. Alterações adversas em temperaturas tão baixas sugerem que o próprio forno de microondas pode na verdade causar algum dano ao leite, além e apesar do aquecimento.

"Mas Randall M. Goldblum, do Instituto de Medicina da Universidade do Texas em Galveston, discorda e diz: "Não vejo nenhuma prova inconteste de que as microondas tenham causado algum dano. Foi o aquecimento." A degradação de lisozimas e anticorpos nas amostras mais frias pode simplesmente refletir o desenvolvimento de pequenos pontos mais quentes - potencialmente 60°C ou mais - durante o aquecimento com microondas, como observou Madeleine Sigman-Grant, da Universidade do Estado da Pennsylvania em University Park. E isso é de se esperar, segundo ela, porque o aquecimento por microondas é inerentemente irregular e bastante imprevisível quando envolve volumes menores que quatro mililitros, como foi o caso no estudo de Kerner.

"Goldblum considera o uso de microondas para aquecer o leite uma idéia especialmente má, já que provavelmente levará parte do leite à fervura antes que o todo esteja sequer liqüefeito. O Centro Médico da Universidade de Stanford não aquece mais o leite materno no microondas, como observa Kerner. E Sigman-Grant acredita que esta é uma providência apropriada, por causa das pequenas quantidades de leite servidas pelos hospitais aos recém nascidos, especialmente aos prematuros."

O pesquisador Quan, em entrevista por telefone, disse acreditar que os resultados das pesquisas até agora exigem estudo mais detalhado dos efeitos do forno de microondas sobre os nutrientes. A frase abaixo, do resumo da publicação de uma pesquisa, é muito clara:

"Cozinhar com microondas parece ser contra-indicado em caso de altas temperaturas, e existem dúvidas quanto a sua segurança mesmo em temperaturas baixas."

A afirmação final da conclusão do estudo é a seguinte:

"Este estudo preliminar sugere que o aquecimento do leite humano com microondas pode ser prejudicial. São necessários mais estudos para determinar se e como se podem usar as microondas com segurança."

Infelizmente, por enquanto não há mais estudos previstos.

Se você quisesse colocar um suplemento alimentar de ervas no mercado americano, alegando benefícios à saúde, teria de apresentar documentação detalhada e fazer pesquisas caras. Mas indústria de fornos de microondas só teve de provar que as perigosas microondas podiam realmente ficar contidas dentro do forno sem escapar para a área em volta, onde a radiação poderia fazer mal às pessoas. A indústria admite que algumas microondas escapam
mesmo dos melhores fornos. Até agora, a indústria não deu a menor atenção à
possibilidade de que os nutrientes possam ser alterados a ponto de se tornarem prejudiciais à saúde.

Isso faz sentido numa terra que encoraja os fazendeiros a envenenarem as colheitas e o solo com quantidades maciças de substâncias químicas sintéticas e incentiva os fabricantes de alimentos a utilizar aditivos que aumentam a vida de prateleira de seus produtos, sem se importar com o potencial de degradação da saúde do consumidor.


Tradução: Beatriz Medina beatriz@oglobo.com.br


FILOSOFIA - GURDJIEFF - Investimento em Energia

Investimento em Energia


"Gastamos sempre mais energia do que a necessária, utilizando músculos de que não precisamos, deixando os nossos pensamentos darem voltas e reagindo demais com os nossos sentimentos.

"Relaxem os músculos; só utilizem os que são necessários, mantenham os seus pensamentos em reserva e só expressem os seus sentimentos quando quiserem.

"Não se deixem afetar pelas aparências; elas são por si mesmas inofensivas.

"Nós é que aceitamos ser feridos."


"Um trabalho duro é um investimento de energia que rende. 

O uso consciente da energia é um investimento que dá lucro; o seu uso automático é um esbanjamento inútil."

(Prieuré, 12 de junho de 1923)


Gurdjieff, em «Gurdjieff Fala a seus Alunos», Editora Pensamento, p.118.

http://www.4c.com.br/s_investimento.htm

FILOSOFIA - Sabedoria Popular

BAMBU CHINÊS

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente 5 anos exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo. 

Durante 5 anos , todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas... Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. 

Então, no final do 5º. Ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros. 


Um escritor de nome Covey escreveu: 

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. 

Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. 

Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º Ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava"... 

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos... 

Em nosso trabalho, especialmente, quando é um projeto fabuloso que envolve mudanças... de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização. 

Para ações devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. 

Tenha sempre dois hábitos: 

Persistência e Paciência, pois tu mereces alcançar todos os seus sonhos!!! 

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão." 

Tenha sempre a beleza e firmeza de encarar a vida como este bambu Chinês.



Sabedoria Global


NÃO CONFIE NA INTELIGÊNCIA DO CÉREBRO; CONFIE NA SABEDORIA QUE CRIOU O CÉREBRO.


Observe como os astros se movimentam no espaço em perfeita harmonia.

Observe a perfeição com que são processadas as funções fisiológicas nos seres vivos, principalmente no corpo humano, graças à ação equilibrada dos diversos hormônios.

Compreenda ante essa realidade que as moléculas não se agrupam arbitrariamente, por conta própria, e que as células, os órgãos e os tecidos não são existências isoladas e independentes, mas que eles todos são governados por uma SABEDORIA GLOBAL que os une.

Essa SABEDORIA GLOBAL não é uma inteligência proveniente do cérebro, mas uma sabedoria que criou inclusive o cérebro.

Essa SABEDORIA GLOBAL é que é Deus, e alojou-se em você tornando-se "sua Vida".

Logo, a vida que se aloja em você é "Filho de Deus".

Escavando essa sabedoria interna, você externará realmente uma grande inteligência e conseguirá êxito em quaisquer descobertas e projetos.

Sabedoria Popular


FILOSOFIA - Os Roedores da Glória


Os Roedores da Glória - José ingenieros



Os roedores da glória

JOSÉ INGENIEROS
(1877-1925)

De O Homem Medíocre, trad. Gesner de Wilson Morgado, Rio, Melson, 1963.

Todo aquele que se sente capaz de criar um destino, com o seu talento e com o seu esforço, está inclinado a admirar o esforço e o talento nos demais; o desejo da própria glória não pode sentir-se coagido pelo legítimo enaltecimento alheio.

Aquele que tem méritos sabe o que eles custam, e os respeita; estima, nos outros, o que desejaria que os outros estimassem nele.

O medíocre ignora esta admiração franca: muitas vezes se resigna a aceitar o triunfo que ultrapassa as restrições da sua inveja. Mas aceitar não é amar, resignar-se não é admirar.

Os espíritos de asas curtas são malévolos; os grandes engenhos são admirativos.

Estes sabem que os dons naturais não se transformam em talento ou engenho sem um esforço, que é a medida do seu mérito.

Sabem que cada passo no sentido da glória custa trabalhos e vigílias, meditações profundas, tentativas de fim, consagração tenaz, a esse pintor, a esse poeta, a esse filósofo, a esse sábio; e compreendem que eles consumiram porventura o seu organismo, envelhecendo prematuramente; e a biografia dos grandes homens lhes ensina que muitos renunciaram o repouso ou o pão, sacrificando, tanto um como outro, a fim de ganhar tempo para meditar, ou para comprar um livro iluminador de suas meditações.

Essa consciência daquilo em que o mérito importa, os faz respeitar.

O invejoso, que o ignora, vê o resultado a que os outros chegam e ele não, sem suspeitar quantos espinhos foram semeados no caminho da glória.

Todo escritor medíocre é candidato a criticastro.

A incapacidade de criar impele-o a destruir.

Sua falta de inspiração o induz a corroer o talento alheio, empanando-o com especiosidades que denunciam a sua irreparável inferioridade.

Os altos engenhos são equânimes na crítica de seus iguais, como se reconhecessem, neles, uma consangüinidade em linha direta; no êmulo, não vêem nunca um rival.
O verdadeiro critico enriquece as obras que estuda, e em tudo o que toca deixa um rastro de sua personalidade.

Os criticastros, que são, por instinto, inimigos da obra, desejam diminui-la, pela simples razão de que eles não a escreveram.

Nem saberiam escreve-la, se o criticado lhes contestasse:

"Faze-a melhor".

Têm as mãos travadas por fitas métricas; seu afã de medir os outros corresponde ao sonho de rebaixá-los até à sua própria medida.

São, por definição, prestamistas, parasitas, vivem do alheio, pois se limitam a baralhar, com mão hábil, o mesmo que aprenderam no livro que procuram desacreditar.

Quando um grande escritor é erudito, reprovam-no como falto de originalidade; se não o é, apressam-se a culpá-lo de ignorância.

Se emprega um raciocínio que outros usaram, denominam-no plagiário, embora assinale as fontes da sua sabedoria; se omite a assinalação, acusam-no, por serem vulgares, de improbidade.

Em tudo encontram motivo para maldizer e invejar, revelando a sua antipatia interna.

O criticastro medíocre é incapaz de alinhavar três idéias fora do fio que a rotina lhe sugere.

Sua bojuda ignorância obriga-o a confundir o mármore com o mecaxisto, e a voz com o falsete, inclinando-o a supor que todo o escritor original é um heresiarca.

Os pacóvios dariam o que não têm, para saber escrever um pouquinho, para serem incorporados à crítica profissional.

É o sonho dos que não podem criar.

Permite uma maledicência medrosa e que não compromete, feita de mendacidade prudente, restringindo as perversidades para que fiquem mais agudas tirando aqui uma migalha e dando ali um arranhão, velando tudo o que pode ser objeto de admiração, rebaixando sempre com a oculta esperança de que possam aparecer a um mesmo nível os críticos e os criticados.
O escritor original sabe que atormenta os medíocres aguilhoando-lhes essa paixão que os desespera em face do brilho alheio; o desespero dos fracassados é o lucro que melhor pode premiar o seu labor luminoso.

O ridículo de um Zoilo chega sempre a andar passo a passo com a glória de um Homero.

Fermentam, em cada gênero de atividade intelectual, como pragas pediculares da originalidade; não perdoam aquele que incuba, em seu cérebro, essa larva silenciosa.

Vivem para manchá-lo ou destroná-lo, sonham com o seu extermínio, conspiram com uma intemperança de terroristas, esgrimem sórdidas calúnias que fariam enrubescer um paquiderme.

Vêem um perigo em cada astro e uma ameaça em cada gesto; tremem, pensando que existem homens capazes de subverter rotinas e preconceitos, de acender novos planetas no céu, de arrancar sua força aos raios e às cataratas, de infiltrar novos ideais às raças envelhecidas, de suprimir as distâncias, de violar a força de gravidade e de abalar o governo...

Os espíritos rotineiros são rebeldes à admiração: não reconhecem o fogo dos astros porque nunca tiveram, em si, uma única chispa.

Jamais se entregam de boa-fé aos ideais ou às paixões que lhes assaltam o coração; preferem opor-lhes mil raciocínios, para privar-se do prazer de admirá-los.
Confundirão sempre o equívoco e o cristalino, rebaixando todo ideal até às baixas intenções que supuram em seus cérebros.

Pulverizarão todo o belo, esquecendo que o trigo moído e feito farinha já não pode germinar em espigas douradas, à luz do sol.

"É um grande sinal de mediocridade - disse Leibniz - elogiar sempre moderadamente".

Pascal dizia que os espíritos vulgares não encontram diferenças entre os homens :

descobrem-se mais tipos originais, à medida que se possui maior engenho.

O criticastro é miserável; admira um pouco todas as coisas, mas nada merece a sua admiração decidida.

Aquele que não admira o melhor, não pode melhorar.

Os que não sabem admirar não têm futuro.

É uma covardia aplacar a admiração; é preciso cultivá-la, como fogo sagrado, evitando que a inveja a cubra com a sua pátina ignominiosa.

FILOSOFIA - Contos


Os Patos - Rui Barbosa



Rui Barbosa, ao chegar em sua casa, ouviu um barulho
esquisito vindo do seu quintal. 

Chegando lá, constatou que havia um ladrão tentando levar seus
patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o tentando pular o muro com seus amados patos.

Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe: 

- Ô bucéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmíferes e sim pelo ato vil e sorrateiro de galgares as profanas de minha residência.

Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha alta prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica no alto de tua sinagoga que reduzir-te-á à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, disse:

- Ô moço, eu levo ou deixo os patos?


ASTROFÍSICA - Energia Cósmica Fundamental, Princípio Vital, Fluido Vital.

ASTROFÍSICA - Energia Cósmica Fundamental



Carlos de Brito Imbassahy

A Jornada: Caro Imbassahy, se me permite vou continuar abusando de sua boa vontade. O que é o Fluído Cósmico Universal e porque devemos dizer Energia Cósmica Fundamental ? E Princípio Vital, o que seria ?

Imbassahy: Eu já tenho explicado, que o FCU (Fluido Cósmico Universal) foi imaginado por Sir Isaac Newton para justificar, na sua teoria das emissões luminosas, a propagação óptica pelo espaço sideral. 

Em 1905, Einstein provou que não podia existir nenhum fluido dentro das condições estabelecidas por Newton e o astrônomo norte americano Edwin Powell Rubble, estudando a expansão do Universo, concluiu que, de fato, não poderia existir nenhum fluido (FCU) enchendo o éter, como propusera Newton. Rubble faleceu em 1953 e deixou um vasto estudo comprovado pelo satélite-telescópio que leva seu nome. Neste estudo ele evidencia que a curvatura universal se deve à expansão cósmica devida a esta energia fundamental da qual tudo se forma.

Einstein já houvera, com sua famosa equação, provado que a matéria nada mais era senão energia condensada.

Fluido é apenas a fase da matéria não sólida, compreendendo os líquidos e os gases. Como não existe nenhum dos dois fora das atmosferas dos astros, não se pode dizer que o espaço sideral seja fluídico. 

Princípio Vital - há o conceito espírita e o científico. O que a Ciência admite, atualmente, é que, até a simples partícula sub-atômica é formada a partir de um agente estruturador (frameworker) externo ao Universo e que atuaria sobre nossa energia fundamental, estruturando a dita cuja. A partir daí, outros agentes também externos seriam capazes de reunir estas partículas, formando átomos, moléculas e corpos. 

Ao passarmos da vida mineral para a vida biológica, o que se conclui é que esses agentes possuem, além da capacidade estruturadora uma condição capaz de dotar tanto os vegetais quanto os animais de vida. 

Então esses agentes seriam os detentores do princípio vital correlato com o ser biológico que estruturasse. 
No caso dos animais, esse princípio vital se materializaria no corpo somático sob forma de alma.

Não sou detentor da verdade. Mas, estas explicações são calcadas no que já se sabe. Quando eu não tiver condições de responder usarei a mesma franqueza. Pergunte, pois, o que quiser. 

A Jornada: Como a Ciência explica os agentes externos que agem sobre a energia fundamental? O que seriam esses agentes extenos ao Universo?

Imbassahy: Na verdade, desde 1975, Murray Gell Mann, à frente do acelerador de partículas da Stanford University, ao analisar os choques entre um elétron e um pósitron (ou anti-elétron, partícula anti material correspondente ao elétron), confirmou que Werner Heisenberg (Princípio da Incerteza) tinha razão em dizer que as partículas das emissões tinham vontade própria, como se fossem comandadas por um agente, agente esse que não poderia pertencer ao domínio Universal dito material. Com isso, nasceu a tese de que, para que a energia cósmica fundamental, em si, fosse modulada, dando origem às partículas, seria preciso que houvesse um agente externo ao Universo atuando sobre ela e que não pertencesse a ela, porque, senão causa e efeito seriam o mesmo.

Por enquanto, o que se descobriu de positivo foram agentes externos atuando nos campos em torno da estrela Alfa Centauro, agregando a poeira cósmica, provavelmente, para formar um sistema planetário e agentes externos atuando sobre possíveis cometas de água do sistema planetário solar,
desviando suas trajetórias. Isto foi descoberto a partir da ação dos mesmos agentes sobre a sonda Pioneer 1, praticamente desativada.

A Jornada: Os fluídos podem ser espirituais ou são unicamente materiais?

Imbassahy: O conceito atual de fluido é puramente material. Corresponde aos gases e aos líquidos. Nada mais. Não há fluidos espirituais, segundo a conceituação científica. O que se supõe, na tese espiritualista é que, do mesmo modo que temos os agentes estruturadores, externos à matéria, também temos, no domínio espiritual, os correspondentes a tudo o que se materializa no universo. Assim, os fluidos materiais corresponderiam a fluidos espirituais. Apenas isso. O que os Espíritos, todavia, irradiam é energia parapsíquica e não fluidos.

A Jornada: Essa irradiação seria o Passe?
Imbassahy: As energias irradiadas pelos Espíritos podem se dar de diversas maneiras, usando o médium, através dele (caso do passe) ou meramente atuando diretamente sobre a pessoa em quem deva aplicá-la. É o caso das intuições, das cargas pesadas - energias visando a malefícios -, das influências espirituais de aproximação, e etc.

A Jornada: Há diferença entre o passe de um espírito encarnado e de um desencarnado?

Imbassahy: Os passes são de duas categorias: aqueles que Mesmer chamou de "magnéticos" e que dependem apenas do aplicador, onde ele transmite ao paciente sua própria energia; e os passes mediúnicos, onde o aplicador é manipulado pelo Espírito atuante que usa a energia do médium, manipulando-a. A diferença é, pois, enorme.

A Jornada: A Energia Cósmica Fundamental é imutável ou encontra-se em crescimento?

Imbassahy: A energia cósmica fundamental é um todo elástico que se expande e se retrai, formando um Universo pulsante. Na expansão, ela define a sua existência evolutiva e na retração, apenas, a sua reinstalação para uma nova fase de existência, motivo por que o Universo é dito anisotrópico.

A Jornada: Qual a origem da Energia cósmica fundamental? 

Imbassahy: Ela é a origem de tudo. O resto existe a partir dela. É ela que forma o Universo cósmico em si e que se encontra em fase de expansão. Só existem as coisas porque ela existe. Só existe a matéria porque ela se condensa, só existem as energias quânticas porque ela se irradia de uma fonte sobre a qual atua o agente capaz de fazê-la vibrar. Os agentes mecânicos só existem porque possuem esta energia.

Enfim, tudo existe a partir dela. Sendo origem de tudo, não pode ter causa, como decorrência.

A Jornada: Há alguma diferença entre princípio vital que anima o animal e o ser humano?

Imbassahy: O princípio vital é como qualquer provável agente estruturador: compatível com a vida que anima. Pelo menos, assim se admite, por lógica.

A Jornada: O princípio vital de uma pessoa pode se esgotar ? O que acontece se isto ocorrer?

Imbassahy: Não há condição de saber, mas o que se tem em mente é que esse princípio vital vá se alterando evolutivamente, de acordo com o progresso espiritual que o possua.

A Jornada: O que acontece com o princípio vital após a morte (se ele não havia se esgotado)?

Imbassahy: O princípio vital é imortal porque integra o próprio Espírito e o acompanha tornando-se apto a dar vida a outro corpo, segundo as hipóteses reencarnacionistas.

A Jornada: O princípio vital pode ser incrementado por doação de outro espírito ou "sugado" através do vampirismo?
Imbassahy: O que se depreende do cap.IV do LE (Kardec) é que o princípio vital seja uma propriedade individual de cada um e, como tal, não se altera senão sob influência do próprio possuir dele. Não é nenhuma essência que possa ser sugada.
Abraços cordiais

Carlos de Brito Imbassahy

SUFISMO - Contos de Nasrudim

Sufismo - Nasrudin


A Farmácia cósmica de Nasrudin

Nasrudin estava desempregado. Perguntou, então, a alguns amigos que tipo de profissão deveria seguir. "Bem, Nasrudin," disseram, "você é muito capaz e conhece bastante as propriedades medicinais das ervas.

Poderia abrir uma farmácia." Nasrudin foi para casa, pensou e disse para si mesmo: "sim, acho que é uma boa idéia. Acho que sou capaz de fazer isso.

" Naturalmente, sendo Nasrudin, nessa ocasião em particular passava por um de seus momentos de desejar ser proeminente e importante. Assim, pensou: "Não abrirei apenas uma loja de ervas ou uma farmácia que lide com ervas; abrirei algo grandioso e que cause um forte impacto". 

Comprou uma loja, instalou prateleiras e armários e quando chegou a hora de pintar a fachada, montou um andaime, cobriu-o com chapas e trabalhou atrás delas. 

Não deixou que ninguém visse o nome que daria à farmácia ou como a fachada estava sendo pintada. 

Após vários dias, distribuiu folhetos que diziam: "Grande inauguração, amanhã às nove horas".

Todos de sua aldeia e das aldeias vizinhas vieram e ficaram esperando em frente à nova loja. Às nove horas, Nasrudin apareceu, retirou a placa da frente e lá estava um enorme cartaz onde se lia: 

"Farmácia Cósmica e Galáctica de Nasrudin" 

e abaixo estava escrito: 

"Influenciada e harmonizada com influências planetárias". 

Muita gente ficou impressionada e ele fez um ótimo negócio naquele dia. 

Ao anoitecer, um professor local aproximou-se de Nasrudin e lhe disse: 

"Francamente, essas alegações que você faz são um pouco duvidosas". 

"Não, não", respondeu Nasrudin, "

cada alegação que faço sobre influência planetária é absolutamente correta. 

Quando o sol se levanta, abro a farmácia e quando o sol se põe, eu fecho.

"Portanto, pode haver diferentes interpretações sobre quanto a influência planetária afeta alguém e sobre o quanto dessas influências alguém recebe ou usa”. 


A Mulher Perfeita

Certa tarde, conta uma antiga história sufi, Nasrudin tomava chá e conversava com um amigo sobre a vida e o amor.

-"Por que você nunca se casou, Nasrudinn?", perguntou o amigo. 

-"Bem", respondeu, Nasrudin, "para dizeer a verdade, passei toda a minha juventude a procurar a mulher perfeita.

No Cairo conheci uma moça linda e inteligente, com olhos que pareciam olivas pretas, mas ela não era muito cortês. 

Depois, em Bagdá, conheci uma mulher de alma generosa e amiga, mas não tínhamos muitos interesses em comum. 

Muitas mulheres passaram pela minha vida, mas em cada uma delas faltava alguma coisa, ou alguma coisa estava demais. 

Então, um dia, eu a conheci. Era linda, inteligente, generosa e bem- educada. 

Tínhamos tudo em comum. 

“Na verdade, ela era perfeita”. -"E então", replicou o amigo de Nasrudiin, “o que aconteceu”? 

Por que você não se casou com ela?" Pensativo, Nasrudin sorveu mais um gole de chá e concluiu: 

-"Infelizmente, parece que ela estava a procura do homem perfeito."



O Tolo que era Sábio

Todos os dias o Mullah Nasrudin ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque: 

Mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor. A história correu pelo condado. 

Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o a um canto da praça, disse: 


- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros. 

Nasrudin lhe respondeu: 

- O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque. 

E cheio de sabedoria acrescentou: 

- Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices. 

"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!" 

Saudações!

GNOSE - A Lei do Pêndulo

Fragmentos Gnósticos - A Lei do Pêndulo


É interessante ter um relógio de parede em casa, não só para saber as horas, mas, também para refletir um pouco. 

Sem o pêndulo o relógio não funciona. O movimento do pêndulo é profundamente significativo. 

Nos tempos antigos, o dogma da evolução não existia então os sábios entendiam que os processos históricos se desenvolvem sempre de acordo com a Lei do Pêndulo. 
Tudo flui e reflui, sobe e desce, cresce e decresce, vai e vem de acordo com esta lei maravilhosa. 

Nada tem de estranho que tudo oscile que tudo esteja submetido ao vai e vem do tempo, que tudo evolucione e involucione. 
Num extremo do pêndulo está a alegria e no outro a dor. Todas as nossas emoções, pensamentos, anelos, desejos oscilam com a Lei do Pêndulo. 

Esperança e desespero; pessimismo e otimismo; paixão e dor; triunfo e fracasso; lucro e perda correspondem certamente aos dois extremos do movimento pendular. 
Surgiu o Egito com todo seu poderio e senhorio às margens do rio sagrado mas, quando o pêndulo foi para o outro lado, quando se levantou pelo extremo oposto, caiu o país dos faraós e se levantou Jerusalém, a cidade querida dos profetas. 
Quando o pêndulo mudou de posição caiu Israel e surgiu, no outro extremo, o Império Romano. 

O movimento pendular levanta e derruba impérios; faz surgir poderosas civilizações e logo às destrói, etc. 
Podemos colocar no extremo direito do pêndulo as diversas escolas pseudo-esotéricas e pseudo-ocultistas, religiões e seitas. 

Podemos colocar no extremo esquerdo do movimento pendular todas as escolas materialistas, marxistas, ateístas, cépticas, etc. Antíteses de o movimento pendular, mutantes, sujeitas à permutação incessante. 

O fanático religioso, devido a qualquer acontecimento insólito ou decepção, pode ir ao outro extremo do pêndulo, converter-se em ateu, materialista, cético. 

O fanático materialista ateu, devido a qualquer fato inusitado, talvez um acontecimento metafísico transcendental ou um momento de terror indizível, pode ser levado ao extremo oposto do movimento pendular e converter-se num reacionário religioso insuportável. 

Exemplos: um sacerdote, vencido numa polêmica por um esoterista, desesperado, tornou-se incrédulo e materialista. 
Conhecemos o caso de uma senhora ateísta e incrédula que, devido a um fato metafísico concludente e definitivo, converteu-se numa expoente magnífica do esoterismo prático. 

Em nome da verdade, devemos declarar que o ateísta materialista verdadeiro e absoluto é uma farsa, não existe. 
Ante a proximidade de uma morte inevitável, em um instante de terror indizível, os inimigos do Eterno, os materialistas e incrédulos passam instantaneamente ao outro extremo do pêndulo e acabam orando, chorando e clamando com fé infinita e enorme devoção. 

O mesmo Karl Marx, autor do Materialismo Dialético, foi um fanático religioso judeu e, depois de sua morte, renderam-lhe honras fúnebres de grande rabino. 
Karl Marx elaborou sua Dialética Materialista com um só propósito: "criar uma arma para destruir todas as religiões do mundo por meio do ceticismo." 

É um caso típico dos ciúmes religiosos levados ao extremo. De modo algum Marx poderia aceitar a existência de outras religiões e preferiu destruí-las mediante sua Dialética. 

Karl Marx cumpriu com um dos protocolos de Sion que diz textualmente
"Não importa que enchamos o mundo de materialismo e de repugnante ateísmo; no dia em que triunfarmos, ensinaremos a religião de Moisés, devidamente codificada e em forma dialética, e não permitiremos nenhuma outra religião no mundo." 

É muito interessante que na antiga União Soviética as religiões eram (ou ainda são) perseguidas e ao povo se ensine dialética materialista, enquanto nas sinagogas se estuda o Talmud, a Bíblia e a religião, e trabalham livremente, sem problema algum. 

Os amos do governo russo são fanáticos religiosos da lei de Moisés; mas eles envenenam o povo com essa farsa do Materialismo Dialético. 

Jamais nos pronunciaríamos contra o povo de Israel; só estamos nos declarando contra certa elite de jogo duplo que, perseguindo fins inconfessáveis, envenena o povo com a Dialética Materialista enquanto pratica, em segredo, a religião de Moisés. 
Materialismo e espiritualismo, com toda sua seqüela de teorias, dogmas e preconceitos de toda espécie, processam-se na mente de acordo com a Lei do Pêndulo e mudam de moda de acordo com os tempos e os costumes. ]

Espírito e matéria são dois conceitos muito discutíveis e espinhosos, que ninguém entende. 

A mente nada sabe sobre o espírito, nada sabe sobre a matéria. 
Um conceito não é mais que isso: um conceito. A realidade não é um conceito, ainda que a mente possa forjar muitos conceitos sobre a realidade. 

O espírito é espírito (o Ser) e só a si mesmo pode conhecer. Escrito está: "O Ser é o Ser e a razão de ser do Ser é o mesmo Ser." 

Os fanáticos do deus matéria, os cientistas do Materialismo Dialético são cem por cento empíricos e absurdos. Falam sobre matéria com uma auto-suficiência deslumbrante e estúpida, quando realmente nada sabem sobre a mesma. 
Que é matéria?

Qual destes tontos cientistas o sabe? 
A tão cacarejada matéria é também um conceito demasiado discutível e bastante espinhoso. 

Qual é a matéria? O algodão? O ferro? A carne? O amido? Uma pedra? O cobre? Uma nuvem ou o que? Dizer que tudo isto é matéria seria tão empírico e absurdo como assegurar que todo o organismo humano é um fígado, um coração ou um rim. Obviamente, uma coisa é uma coisa e outra coisa‚ outra coisa; cada órgão é diferente e cada substância é distinta. Então, qual de todas estas substâncias é a tão cacarejada matéria? 

Muita gente joga com os conceitos do pêndulo; porém, em realidade, os conceitos não são a realidade. 

A mente só conhece formas ilusórias da natureza, porém nada sabe sobre a verdade contida em tais formas. 
As teorias passam de moda com o tempo e com os anos e o que aprendemos na escola depois já não serve.
Conclusão: ninguém sabe nada. 

Os conceitos da extrema direita ou da extrema esquerda do pêndulo passam como a moda das mulheres; todos esses são processos da mente; coisas que sucedem na superfície do entendimento; tolices, vaidades do intelecto.

A qualquer disciplina psicológica opõe-se outra disciplina; a qualquer processo psicológico logicamente estruturado opõe-se outro semelhante, e depois de tudo, o que resta? 

O que nos interessa é o Real, a Verdade; mas isto não é questão do pêndulo, não se encontra entre o vai e vem das teorias e crenças. 
A Verdade é o desconhecido de instante a instante, de momento a momento. 
A Verdade está no centro do pêndulo, não na extrema direita, nem tampouco na extrema esquerda. 

Quando perguntaram a Jesus:

"Que é a Verdade?"

Guardou profundo silêncio.

E, quando ao Buda fizeram a mesma pergunta, deu as costas e se retirou. 
A Verdade não é questão de opiniões, nem de teorias, nem sequer de preconceitos de extrema direita ou de extrema esquerda. 

O conceito que a mente possa forjar sobre verdade, jamais é a Verdade. 
A idéia que o entendimento tenha sobre a verdade, nunca é a Verdade. 
A opinião que tenhamos sobre a verdade, por muito respeitável que seja de modo algum é a Verdade. 

Nem as correntes espiritualistas, nem suas oponentes materialistas, podem jamais conduzir-nos à Verdade. 

A Verdade é algo que deve ser experimentado em forma direta, como quando colocamos o dedo no fogo e nos queimamos, ou como quando engolimos água e nos afogamos. 

O centro do pêndulo está dentro de nós mesmos e é ali onde devemos descobrir e experimentar, em forma direta, o Real, a Verdade. 

Nem as correntes espiritualistas, nem suas oponentes materialistas, podem jamais conduzir-nos à Verdade. 
A Verdade é algo que deve ser experimentado em forma direta, como quando colocamos o dedo no fogo e nos queimamos, ou como quando engolimos água e nos afogamos. 

O centro do pêndulo está dentro de nós mesmos e é ali onde devemos descobrir e experimentar, em forma direta, o Real, a Verdade. 
Necessitamos auto-explorar-nos diretamente para auto-descobir-nos e conhecermos profundamente a nós mesmos. 

A experiência da verdade só advém quando eliminamos os elementos indesejáveis que em seu conjunto constituem o mim mesmo. 
Só eliminando o erro, advém a verdade. Só desintegrando o eu mesmo, meus erros, meus preconceitos e temores, minhas paixões e desejos, crenças e fornicações, encastelamentos intelectuais e auto-suficiências de toda espécie, advém a nós a experiência do real. 

A verdade nada tem a ver com o que se tenha dito ou deixado de dizer; com o que se tenha escrito ou deixado de escrever; ela somente advém a nós quando o mim mesmo morreu. 

A mente não pode buscar a verdade, porque não a conhece.
A mente não pode reconhecer a verdade, porque jamais a conheceu.
A verdade advém a nós de forma espontânea, quando eliminamos todos os elementos indesejáveis que constituem o mim mesmo, o eu mesmo. 

Enquanto a Consciência continue engarrafada entre o eu mesmo, não poderá experimentar isso que é o Real, isso que não é do tempo, isso que está mais além do corpo, dos afetos e da mente, isso que é a Verdade. 
Quando o mim mesmo fica reduzido a poeira cósmica, a Consciência se libera para despertar definitivamente e experimentar, de forma direta, a Verdade. 
Com justa razão disse o Grande Kabir Jesus: "Conhecei a Verdade e ela vos fará livres." 

De que serve ao homem conhecer cinqüenta mil teorias se jamais experimentou a Verdade? 

O sistema intelectual de qualquer homem é muito respeitável, mas a qualquer sistema se opõe outro e nem um, nem outro é a verdade. 

Mais vale auto-explorar-nos para autoconhecer-nos e chegar a experimentar, um dia, em forma direta, o Real, a Verdade. 


A Grande Rebelião - Samael Aun Weor.