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sexta-feira, 21 de março de 2014

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SAÚDE - Gordura saturada


E se a “gordura ruim” fosse, na realidade, boa para você?

ARTIGO ORIGINAL DA REVISTA MEN’S HEALTH AMERICANA

Por décadas, tem sido dito aos americanos que a gordura saturada entope artérias e causa a doença do coração.

Mas só tem um problema: 

Ninguém nunca jamais provou isso!


Suponha que você fosse forçado a viver de uma dieta de carne vermelha e leite integral. Uma dieta como esta, como tem sido afirmado, tem pelo menos 60 por cento de gordura – e aproximadamente metade saturada. Se seus primeiros pensamentos fossem estatinas e “stents”, você deveria considerar o curioso caso do povo Masai, uma tribo nômade do Quênia e da Tanzânia.

Nos anos 1960, um cientista da Universidade de Vanderbilt chamado George Mann, MD, verificou que os homens Masai consumiam esta dieta (suplementada com sangue do gado que eles pastorearam). Ainda assim estes nômades, que também eram muito magros, teriam alguns dos níveis mais baixos de colesterol jamais mensurados e eram virtualmente livres de doença de coração.

Os cientistas, confusos com esse achado, argüiam que a tribo deveria ter certas proteções genéticas contra o desenvolvimento da elevação do colesterol. Mas quando pesquisadores britânicos monitoraram um grupo de homens Masai que se mudou para Nairobi (capital do Quênia) e começara a consumir uma dieta mais “moderna”, eles descobriram que o colesterol subseqüentemente se elevava de forma impressionante.

As observações semelhantes foram feitas nos Samburus – outra tribo do Quênia – como também nos Fulani da Nigéria. Apesar dos achados nessas culturas parecerem contradizer o FATO que comer gordura saturada leva a doença de coração, o que deve surpreender você é saber que este “fato” não é um realmente um fato. É, mais com precisão, uma hipótese dos anos 50 que jamais foi comprovada!

As primeiras acusações científicas à gordura saturada vieram em 1953. 

 Esse foi o ano em que o fisiologista de nome Ancel Keys, Ph.D., publicou um artigo de alta influência intitulado 

“Aterosclerose, o mais novo problema em Saúde Pública.” (Atheroscloerosis, a problem in newer public health). 

Keys registrou que enquanto a taxa de mortalidade total nos Estados Unidos estava reduzindo, o número das mortes devido à doença de coração estava progressivamente subindo. E para explicar o porquê, ele apresentou uma comparação entre taxas de gordura ingerida e mortalidade por doença cardíaca em seis países: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra, Itália, e o Japão.

Os americanos comeriam mais gordura e tiveram o maior número das mortes de doença do coração; o povo japonês comeu menos gordura e teve as menores taxas de mortes por doença do coração. Os outros países caíram nitidamente entre ambas as taxas. Quanto mais gordura, de acordo com pesquisas nacionais de alimentação, mais alta a taxa de doença de coração. E vice-versa. Keys adjetivou esta correlação como uma “relação notável” e começou a divulgar publicamente a hipótese de que o consumo de gordura – causava doença de coração. 


Isto ficou conhecido como a hipótese da dieta cardíaca. (Em inglês: diet-heart hypotheses)


Naquele momento, vários cientistas eram céticos a respeito das afirmações de Keys. Um desses críticos foi Jacob Yerushalmy, Ph.D., fundador do programa de graduação de bioestatística da Universidade da Califórnia em Berkeley. Em um artigo de 1957, Yerushalmy assinalou que enquanto os dados dos seis países que Keys examinou que pareciam sustentar a hipótese da dieta cardíaca, já havia, de fato, estatísticas disponíveis para 22 países. E quando todos os 22 países eram analisados, os vínculos aparentes entre o consumo de gordura e doença cardíaca desapareceriam. Por exemplo, a taxa de mortalidade de doença do coração na Finlândia seria 24 vezes maior que do México, embora as taxas de consumo de gordura nas duas nações fossem semelhantes.

Outra crítica relevante ao estudo de Keys é que ele observou só uma correlação entre dois fenômenos, não um óbvio vínculo de causa e efeito. Logo isso abria a possibilidade de que qualquer outra coisa – não mensurada ou não imaginada – poderia levar à doença do coração. Afinal, os americanos comem mais gordura do que os japoneses, mas possivelmente eles também consumam mais açúcar e pão branco, e passam mais tempo assistindo televisão.

Apesar das aparentes falhas nos argumentos de Keys, a hipótese da dieta cardíaca estava em alta, e logo em seguida foi fortemente promovida pela Associação Americana do Coração (AHA) e pela mídia. Isso ofereceu a um público preocupado uma sofisticada conjectura baseada em pesquisas de porque o país estaria em meio a uma epidemia de doença do coração. “As pessoas deveriam saber dos fatos,” dizia Keys em uma entrevista de 1961 para a revista Times, quando ele apareceu na capa. “Então, se eles quiserem comer a si mesmo até a morte, que assim seja.”

O Estudo dos Sete Países, publicado em 1970, é considerado uma marcante façanha de Ancel Keys. Pareceu emprestar uma credibilidade adicional para a hipótese da dieta cardíaca. Neste estudo, Keys reportou que naqueles sete países selecionados – os Estados Unidos, Japão, Itália, Grécia, Iugoslávia, Finlândia, e Holanda – o consumo de gordura animal era um forte prognóstico de ataque cardíaco em um período de 5 anos. Tão importante quanto isso, ele assinalou uma associação entre mortalidade cardíaca e taxas de colesterol total. Isso o levou a concluir que as gorduras saturadas de alimentos de origem animal- e não os outros tipos de gorduras – elevariam as taxas de colesterol e finalmente levaria para a doença cardíaca.

Naturalmente, os proponentes da hipótese da dieta cardíaca aclamaram o estudo como uma prova de que comer gorduras saturadas levaria aos ataques cardíacos. Mas os dados estavam longe de terem a solidez de uma rocha. 

Isto porque em três países (Finlândia, Grécia, e Iugoslávia), a correlação não era percebida. Por exemplo, a Finlândia oriental teria cinco vezes mais ataques fatais de ataque cardíaco e duas vezes mais doença de coração do que a Finlândia ocidental, apesar das mínimas diferenças entre as duas regiões em termos de consumo de gordura animal e níveis de colesterol. E, ao mesmo tempo em que Keys divulgou os dados brutos de seu relatório, ele encobriu esses dados mais específicos. 

 Talvez o problema maior, ainda assim, seria sua suposição de que a gordura saturada teria um efeito negativo aos níveis de colesterol.

Embora existam mais do que uma dúzia de gorduras saturadas, os seres humanos predominantemente consomem três: ácido esteárico, ácido palmítico, e ácido láurico. Este trio inclui quase 95 por cento da gordura saturada de uma porção de costela gorda, ou uma fatia de toucinho, ou um pedaço de pele de galinha, e quase 70 por cento daquela da manteiga e do leite integral.

Hoje, já está bem estabelecido que o ácido esteárico não tem nenhum efeito nos níveis do colesterol. 

Na verdade o ácido esteárico – que também é encontrado em altas quantias no cacau tanto como também na gordura animal – é convertido em uma gordura monoinsaturada chamada ácido oléico no seu fígado. Essa é a mesma gordura considerada saudável para o coração saudável encontrada no óleo da azeitona (NT:azeite verdadeiro). Como resultado, os cientistas geralmente consideram esse ácido graxo saturado como benigno ou potencialmente benéfico para sua saúde.

Por outro lado os ácidos Palmítico e Láurico são conhecidos por elevar as taxas do colesterol total. 

Mas existe um fato que raramente é divulgado: as pesquisas demonstram que embora ambos esses ácidos graxos saturados aumentassem as taxas do colesterol LDL (“ruim”), eles elevam o colesterol HDL (“bom”) da mesma maneira, se não o aumentar mais! E isso reduz seu risco de doença de coração. 

Isto porque é senso comum a crença de que colesterol LDL favoreça às placas que obstruem suas paredes arteriais, enquanto HDL as remove. Então o aumento de ambos realmente reduz a proporção de colesterol “ruim” no seu sangue em relação ao “bom”. Isto pode explicar por que vários estudos reportaram que esta relação entre HDL/LDL é um melhor prognosticador de uma futura doença do coração do que as taxas isoladas de LDL.

Todas essas questões dão inconsistência às convicções de Keys de uma óbvia conexão entre consumo de gordura saturada, colesterol, e doença do coração. Se a gordura saturada não eleva o colesterol de tal maneira que isso implique em um maior risco de cardiopatia, então de acordo com o método científico, a hipótese da DIETA CARDÍACA deveria ser rejeitada! Porém, em 1977 era ainda uma ideia promissora.

Foi nesse ano que o Congresso implementou uma política governamental para recomendar uma dieta de reduzidas taxas de gordura, baseadas principalmente nas opiniões daqueles peritos de saúde que sustentaram a hipótese da dieta cardíaca. 

Foi uma decisão que encontrou muita crítica da comunidade científica, inclusive da Associação Médica Americana. Afinal, ao endossar oficialmente uma dieta de gordura reduzida, isso poderia mudar os hábitos alimentares de milhões de americanos, e os efeitos potenciais desta estratégia estavam sendo amplamente debatidos e, certamente, ainda não comprovados.

Nós gastamos bilhões de dólares de nossos impostos tentando provar a hipótese da dieta cardíaca. E até agora pesquisa após pesquisa tem falhado em fornecer uma evidência definitiva que de que o consumo de gordura saturada leva a doença de coração. 

O exemplo mais recente é a Women’s Health Initiative (WHI – Iniciativa de Saúde das Mulheres, a mesma pesquisa que incriminou a Terapia de Reposição Hormonal Clássica, NT), das maiores e a mais cara do governo ($725 milhões) uma pesquisa sobre alimentação em curso. 

Os resultados, publicados no ano passado, mostraram que uma dieta baixa em gordura total e gordura saturada não teve qualquer impacto na redução doença do coração e nas taxas de derrame entre as 20.000 mulheres que aderiram para ao regime há cerca de 8 anos.

Mas este artigo, como muitos outros, menospreza seus próprios achados, e curiosamente se volta para quatro estudos que há muitos anos atrás, aparentemente encontraram um vínculo entre gordura saturada e doença de coração. Em função disso, vale a pena dar um olhar mais particular para cada um deles:

Estudo do Hospital de VA de Los Angeles (1969) Essa pesquisa da UCLA estudou 850 homens reportou que aqueles que substituíram as gorduras saturadas por gorduras poliinsaturadas teriam menos chance de morrer por doença do coração e derrame em um período de 5 anos do que os homens que não alteraram suas dietas. 

Porém, a maioria daqueles que mudaram suas dietas morreu de câncer, e a idade média de morte era a mesma em ambos os grupos. Um aspecto muito importante, “por algum descuido,” o estudo negligenciou em relacionar dados cruciais como o hábito de fumar hábitos em mais ou menos 100 homens. Eles também reportaram que os homens aderiram à dieta plenamente somente na metade do período.

Estudo de Coração de Dieta de Oslo (1970)- Duzentos homens foram acompanhados em uma dieta com reduzidas taxas de gordura saturada por 5 anos enquanto outro grupo comeria ao seu bel prazer. Aqueles sob a dieta tiveram menos ataques cardíacos, mas não existiu nenhuma diferença nas taxas de mortalidade total entre os dois grupos.

Estudo do Hospital psiquiátrico finlandês (1979) Esta pesquisa aconteceu de 1959 até 1971 e pareceu documentar uma redução na doença do coração em pacientes psiquiátricos seguindo uma dieta de “redução do colesterol”. Mas a experiência foi mal controlada: Quase metade dos 700 participantes se juntou ou abandonou a pesquisa nos seus 12 anos de duração.

Estudo de Regressão de Aterosclerose de St. Thomas (1992) Apenas 74 homens completaram este estudo de 3 anos conduzidos no Hospital St. Thomas, em Londres. Foi verificada uma redução em eventos cardíacos entre homens com doença de coração que adotaram uma dieta de baixo teor de gordura. Existia, porém, uma importante restrição: suas prescrições dietéticas também eram reduzidas em açúcar.

Estes quatro estudos, embora tenham sérias falhas e sejam minúsculos comparados com a WHI (Iniciativa de Saúde das Mulheres), são freqüentemente citados como prova definitiva de que gordura saturada causa doença do coração. Muitas outras pesquisas mais recentes colocaram dúvidas sob a hipótese da dieta cardíaca. Estes estudos deveriam ser considerados no contexto de todas as demais pesquisas.

Em 2000, um respeitado grupo internacional de cientistas chamado de Cochrane Collaboration conduziu uma “meta-análise” da literatura científica sobre o tema das dietas que reduzem o colesterol. Depois de se aplicar rigorosos critérios de seleção (219 testes seriam excluídos), o grupo examinou 27 estudos envolvendo mais de 18.000 participantes. Embora os autores concluíssem que o corte da gordura dietética pudesse ajudar a reduzir a doença de coração, seus dados publicados realmente mostravam que as dietas baixas em gorduras saturadas não tinham qualquer efeito significante na mortalidade, ou mesmo nas mortes devido a ataques cardíacos.

“Eu estava desapontado porque nós não achamos algo mais definitivo,” disse Lee Hooper, Ph.D., que conduziu a revisão Cochrane. Se esta análise exaustiva não forneceu evidência dos perigos da gordura saturada, afirmou Hooper, foi provavelmente porque os estudos revisados não duraram tempo longo o suficiente, ou talvez porque os participantes não reduziram o consumo de gordura saturada como necessário. Claro, existe uma terceira possibilidade, que Hooper não mencionou: A hipótese de coração de dieta é incorreta.

Ronald Krauss, Ph.D, não dirá que as gorduras saturadas servem para você. “Mas,” ele concede, “de qualquer maneira nós não temos evidências convincentes de que elas são ruins.”

Por 30 anos, Dr. Krauss — um professor adjunto de ciências nutricionais da Universidade de Berkeley da Califórnia – tem estudado o efeito da dieta e dos lipídios do sangue na doença cardiovascular. Ele assinala que enquanto alguns estudos mostram que a substituição de gorduras saturadas ou gorduras não saturadas reduz o risco de doença do coração, isto não significa que as gorduras saturadas levariam ao entupimento de artérias. “Pode simplesmente sugerir que as gorduras não saturadas são uma opção muito mais saudável,” ele diz.

Mas existe algo mais para acrescentar a esta história: Em 1980, Dr. Krauss e seus colegas descobririam que o colesterol LDL estava longe de ser uma simples partícula ruim como se foi acostumado a pensar. 

Na realidade existe uma série de tamanhos diferentes, conhecidos como sub-frações. Algumas frações LDL são grandes e fofas. Outras são pequenas e densas. Esta distinção é importante.

Alguns pesquisadores canadenses, há uma década atrás, reportaram que os homens com um número mais alto da sub-fração LDL pequena e densa teriam quatro vezes mais risco de terem artérias entupidas em desenvolvimento de que aqueles com taxas menores. Além disso, eles não encontraram nenhuma associação para as partículas grandes, fofas. Estes achados foram confirmados em estudos subseqüentes.

  • Agora aqui está a conexão com gordura saturada: o Dr. Krauss verificou que quando as pessoas substituíam os carboidratos em sua dieta por gordura – saturada ou não saturada – o número de partículas LDL pequenas e densas reduzia. Isso leva à percepção altamente contraditória de que substituindo seu cereal do café da manhã por ovos e bacon realmente poderia reduzir o seu risco de doença de coração.


Homens, mais do que mulheres, são predispostos a terem LDL pequeno e denso. Porém, a propensão é altamente flexível e, de acordo com Dr. Krauss, pode ser ligado (switch on) quando as pessoas comem muito carboidrato, reduzem a gordura da dieta ou desligado (switch off) quando eles reduzem os carboidratos e comem mais gordura, inclusive a saturada. “Existe um subgrupo de pessoas com um risco alto de doença de coração que pode responder bem para dietas baixas em gordura,” diz Dr. Krauss. “Mas a maioria das pessoas saudáveis parece obter muito pouco benefício sob tais low-fat diets (dietas com baixo teor de gordura), em termos de fatores de risco para doença de coração, a não que eles também percam peso e façam exercício. E se uma alimentação com reduzido teor de gordura também for carregada em carboidratos, isso pode, na verdade, resultar em mudanças adversas para os lipídios do sangue.”

Apesar do Dr. Krauss ser muito publicado e altamente respeitado – ele serviu duas vezes como presidente do comitê de redação das diretrizes dietéticas da AHA (Associação Americana do Coração) – as implicações mais amplas de seu trabalho não têm sido ordinariamente reconhecidas. “Os cientistas acadêmicos acreditam que gordura saturada é ruim para você,” diz Penny Kris-Etherton, Ph.D., uma professora emérita de estudos nutricionais da Penn State University, citando as evidências dos “vários estudos” que ela acredita demonstrarem aquela asserção. Mas nem todo mundo aceita aqueles estudos, porém esses proponentes têm dificuldades de serem ouvidos. Kris-Etherton reconhece isto “existe bastante relutância em aceitar qualquer evidência que possa sugerir o contrário.”

Tomamos, por exemplo, um estudo da Universidade de Harvard de 2004, com mulheres mais velhas com doença de coração. Os pesquisadores verificaram que quanto mais gordura saturada essas mulheres consumiam, menos provável seria agravar sua condição. O autor chefe do estudo Dariush Mozaffarian, Ph.D., um professor assistente na escola de Harvard de saúde pública, recolheu esse relatório antes do artigo poder ser publicado no American Journal de Clinical Nutrition, ele encontrou formidável resistência de outros jornais.

“No campo de nutrição, é muito difícil de conseguir publicar algo que seja contrário ao dogma estabelecido,” diz Mozaffarian. “O dogma diz que a gordura saturada é prejudicial, mas isto não é baseado, para mim, em inequívoca evidência.” Mozaffarian diz que ele acreditava na perspectiva crítica de que os cientistas permanecem com mente aberta. “Nossos resultados foram assombrosos para nós. E quando existe uma descoberta que parece ser contrária ao que já está estabelecido, não deveria ser suprimida, mas amplamente disseminada e explorada tanto quanto possível.”

Talvez o preconceito aparente contra a gordura saturada seja mais evidente em estudos nas dietas com reduzido carboidrato. Muitas versões desta abordagem são controversas porque eles não colocam nenhuma limitação no consumo de gordura saturada. Como resultado, partidários da hipótese da dieta do coração discutiram que as dietas de reduzido carboidrato aumentarão o risco de doença de coração. Mas as pesquisas publicadas não demonstram ser esse o caso. Quando as pessoas sob dietas com pouco carboidrato foram comparadas da mesma maneira com aquelas com dietas de pouca gordura, a dieta de pouco carboidrato tipicamente expressava uma melhora significativa nos marcadores de doença de coração, o que inclui: as taxas de partículas LDL pequenas e densas, na relação HDL/LDL, e nos triglicerídeos, os quais são uma medida das taxas de lipídios circulantes no seu sangue.

Por exemplo, em um recente estudo de 12 semanas realizado por pesquisadores da Universidade de Connecticut com homens e mulheres com sobrepeso, foram submetidos a uma dieta, com baixo teor de gordura ou baixo teor de carboidrato. Aqueles que seguiram a dieta com pouco carboidrato consumiram 36 gramas de gordura saturada por dia (22 por cento das calorias totais), que representaria mais de três vezes a quantia da dieta de redução de gordura. Ainda assim, apesar deste consumo consideravelmente maior de gordura saturada, aqueles sob a dieta LOW CARB reduziu a ambos: seu número de partículas LDL pequenas e densas de colesterol e sua relação HDL/LDL em um percentual maior do que aqueles que submetidos a uma LOW FAT. Além dos triglicerídeos diminuírem em 51 por cento no primeiro grupo, comparados à redução de 19 por cento no grupo de gordura reduzida.

Este achado vale a pena salientar, porque embora o colesterol seja o fator de risco mais comumente citado para a doença do coração, os níveis de triglicerídeo podem ser igualmente relevantes. Em um estudo de 40 anos na Universidade do Havaí, cientistas verificaram que os níveis de triglicerídeos reduzidos na fase da meia idade melhor anunciavam “sobrevivência excepcional” – definida como viver-se até os 85 anos sem sofrer uma grave enfermidade.

De acordo com o chefe dos estudos Jeff Volek, Ph.D., R.D., dois fatores influenciam na quantia de gordura que pode correr por suas veias. 
As primeiras, naturalmente, é a quantia de gordura que você come. Mas o fator mais importante é menos óbvio. Vem de dentro, seu corpo produz gordura a partir de carboidratos.

Funciona assim: 

O carboidrato que você come (particularmente amido e açúcar) é absorvido em sua circulação sangüínea como açúcar. 

Quanto mais carboidrato você come mais aumenta o açúcar no seu sangue. 

Isso faz seu corpo liberar o hormônio insulina. 

Como resposta ao trabalho da insulina o açúcar do seu sangue retorna ao normal, pois ele também sinaliza seu corpo para armazenar gordura. 

Como resultado, seu fígado começa a converter o açúcar do sangue em excesso para triglicerídeos, ou gordura.

Tudo isso ajuda a explicar por que aqueles que reduziram o carboidrato no estudo de Volek tiveram uma perda maior de gordura no sangue. Ao restringir os carbos se mantém baixos os níveis de insulina, o que reduz sua produção interna de gordura e adicionalmente permite que mais gordura que você come seja “queimada” em energia.

Ainda assim, apesar desses dados emergentes e a falta de suporte científico para a hipótese da dieta cardíaca, as diretrizes dietéticas da AHA mais recentes reduziram a quantia recomendada de gordura saturada de 10 por cento das calorias diária para 7 por cento ou menos. “A idéia é encorajar as pessoas a reduzir um pouco mais sua ingestão de gordura saturada, porque existe uma relação linear entre consumo de gordura saturada e colesterol LDL,” diz Alice H. Lichtenstein, Ph.D., Sc.D., o que levou o comitê de nutrição da AHA a escrever tal recomendação.

Mas o que dizer sobre os achados do Dr. Krauss que diz que LDL não é uma coisa só? Lichtenstein diz que seu comitê não tratou disso, mas que poderá considerar no futuro.

Pode ser que não sejam comidas ruins que dão origem à doença do coração, e sim hábitos ruins. Afinal, no estudo de Volek, alguns participantes que seguiam dieta de baixa gordura – com alto teor de carboidratos – também diminuíram seus triglicerídeos. “O fator chave é que eles não estavam comendo demais,” diz Volek. “Isto permitiu aos carboidratos serem usados como energia no lugar de serem convertidos em gordura.”

Talvez isto esse seja o ponto mais importante de tudo. Se você constantemente consumir mais calorias do que você queima, e você ganha peso, seu risco de doença de coração aumentará – independente do fato de você comer mais gorduras saturadas, carboidratos, ou ambos.

Mas se você estiver vivendo um estilo de vida saudável – você não tem sobrepeso, você não fuma, você regularmente se exercita – então a composição de sua dieta pode importar muito menos. E, baseada na pesquisa de Volek e do Dr. Krauss, uma perda de peso ou dieta de manutenção em que alguma quantidade de carboidratos seja substituída por gordura – mesmo que seja saturada – reduzirá os marcadores de risco para doença do coração mais que se você seguisse uma dieta de baixa-gordura, e rica em carbos.

“A mensagem não é que você deva se empanturrar com manteiga, toucinho, e queijo,” diz Volek. “Apenas é que não existe nenhuma razão científica para que comidas naturais que contenham gorduras saturadas não possam, ou não devam ser parte de uma dieta saudável.”

Tradução: umaoutravisao

Obs.:

AHA – Sigla para Associação Americana do Coração

LOW CARB – dieta com reduzida ingestão de carboidratos

LOW FAT – dieta com reduzida ingestão de gordura

CARBO – carboidrato

LDL – Low density lipoprotein – lipoproteína de baixa densidade que carrega colesterol e outros esteróides 
pelo sangue aos tecidos, células e órgão alvo.

Artigo original:


http://www.menshealth.com/cda/article.do?site=MensHealth&channel=health&category=heart.disease&conitem=a03ddd2eaab85110VgnVCM10000013281eac

http://www.ivandeliosanctus.com.br/gordura-saturada/

SAÚDE - Glicação – um pulo para uma velhice sem saúde



Qualquer dieta rica em carboidrato – especialmente os refinados, incluindo sucos de frutas, têm uma enorme capacidade de acelerar o envelhecimento. 

  • Parte desse processo é estimulada por um processo bioquímico chamado de glicação. 

  • É um processo um tanto complexo, em que estão envolvidos moléculas de glicose e de proteína. 

  • Uma reação química é estabelecida de forma que resultam moléculas deformadas e não funcionantes, que costumam se aglutinar. 

  • Esse processo é muitas vezes comparado a uma “caramelização”, ou seja: o composto final não pode retornar a um estado anterior, e esse novo resultante compromete os tecidos que está formando, deixando-os mais rijos e espessos

  • A pele envelhecida é um bom exemplo do tipo de aparência externa de um órgão afetado pela glicação.

  • Mas o coração, o cérebro e os olhos, entre outros podem ser órgãos especialmente sensíveis a esse processo. Esse dano irreparável afeta de forma imperiosa ao organismo sendo parte do processo degenerativo da aterosclerose, doença cardíaca, Alzheimer (e outras doenças degenerativas cerebrais, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica), todas as complicações da diabetes, catarata, e qualquer processo associado às limitações do envelhecimento. 

  • De um modo geral o colágeno e outras proteínas de matriz tecidual estão sujeitas a essa reação de re-arranjo molecular, onde a resultante é um tecido com perturbações funcionais.

  • Em pessoas mais jovens a preocupação com a glicação é devido a sua obstinada relação com a obesidade e a diabete, sendo um dos mais expoentes limitadores da expectativa e da qualidade de vida nesses indivíduos. (Essa é a razão pelo qual é solicitado o exame hemoglobina glicada para o controle de pacientes diabéticos)

  • A glicação é um processo que não pode ser completamente evitado dentro dos organismos, mas é fundamental que se tome atitudes que habilite uma proteção a predominância desse tipo de reação química.

  • Nas sociedades ocidentais ou modernizadas uma forma de tornar mais vagarosa a glicação é a redução do consumo de todo e qualquer carboidrato, principalmente os refinados. 

  • Isso é de certa forma um dos pilares que dá suporte a postura cada mais encorajada de restringir o consumo desse alimento, estranhamente colocado na base da pirâmide alimentar  como política de saúde pública, e de distribuição de alimentos. 

  • Se a base alimentar é o amido o convite a uma velhice precoce e enferma é garantida – por todos aqueles que estão associados à extravagante idéia de que é natural tomar sucos de frutas, eventualmente no lugar da água para matar a sede. Aliás, tem uma propaganda que diz: “Mate sua sede com o refrigerante X!!”. Se algum crédulo entendesse que essa orientação, oriundas de propagandas de massa no rádio, TV ou em out-doors fosse honesta, possivelmente já estaria morto por doenças ligadas à falência pancreática.

Quem tem sede toma ÁGUA! 

Quem tem fome toma suco ou refrigerante ou um drinque qualquer. Aliás, um aspecto curioso é que a frutose está intimamente associada ao metabolismo do colesterol e das gorduras. Além é claro de elevar um pouco o ácido úrico… A natureza – de verdade – é um curioso desafio aos arautos da saúde… as pessoas por algum motivo não se apercebem de que pão ou massas não dão em árvores, muito menos doces e outros quitutes manufaturados…

Um nutriente natural é a única alternativa natural viável para tratar a glicação. 

Trata-se de um aminoácido dipeptídeo de ocorrência farta nos músculos e cérebro: a carnosina. Esse aminoácido se oferece como alvo para a glicação para a glicose e poupa outras proteínas de sofrerem esse processo. A carnosina também se liga a outras proteínas já glicadas nos tecidos, tornando-as mais fáceis de serem submetidas ao metabolismo e eliminadas, habilitando as estruturas teciduais a se manterem jovens e flexíveis.

Dá para se afirmar que ao ter essa habilidade de prevenir a glicação e a formação dos malfadados AGEs (produtos finais de glicação, do inglês: Advanced Glycation End Products), a carnosina é dos mais poderosos produtos anti-aging (anti-envelhecimento) conhecidos na atualidade!

A carnosina vai se reduzindo com o avançar da idade nos músculos e no cérebro, podendo chegar a menos de 40% de um indivíduo jovem após os 70 anos. Ao mesmo tempo em vai caindo a carnosina mais o corpo vai ficando vulnerável à reação química da glicação.

Nos anos recentes, pesquisas laboratoriais comprovaram que a carnosina:

1) Protege os olhos da glicação, e pode ser usada como tratamento e prevenção de catarata e perda visual em idosos;

2) Protege os vasos cerebrais mais tênues de danos que podem levar a doenças como Alzheimer, além de efetivar proteção contra ação tóxica de certos minerais tóxicos, formando com eles produtos inativos ou até mesmo novas substâncias antioxidantes;

3) Tem ação relaxante e de dilatação nos vasos sangüíneos, melhorando a oferta de sangue ao coração. Além disso, melhora a performance muscular cardíaca.

4) Previne o envelhecimento da pele por inibir o cross-link (ligação transversal) do colágeno e preservando sua elasticidade. Tem ação favorável na cicatrização por promover divisão celular;

5) É um poderoso antioxidante por ser ativo contra um dos piores tipos de radicais livres, os radicais hidroxil; estabiliza a membrana celular e protege contra a ação dos radicais livres;

6) Pode prevenir os efeitos da nefropatia diabética;

7) Pode melhorar em grande medida a socialização e a comunicação de crianças autistas.

8) Pode bloquear a atividade da guanilato ciclase, enzima ligada a asma, enxaqueca e câncer;

9) Combate processos alérgicos.



Embora existam muitas substâncias naturais que podem ser usadas para tratar e prevenir o stress oxidativo (formação de radicais livres) e a inflamação crônica, instâncias extremamente importantes para o envelhecimento, a glicação, um marcante e devastador aspecto dos processos degenerativos que vai se impondo com o passar dos anos, tem na carnosina o mais importante agente antagonista, e possivelmente o único viável, uma vez que além dela somente substâncias químicas artificiais farmacêuticas, ainda em fase de estudos, podem se contrapor à glicação.

A carnosina é largamente disponível em dietas normais com oferta razoável de carne. Dietas que incluem restrição de carne podem ser extremamente perniciosas aos níveis de carnosina corporal, o que certamente pode favorecer à glicação, logo a um envelhecimento pouco saudável, pois muitas vezes essas dietas restringem ou mesmo suprimem a entrada de carnosina ao organismo e ainda por cima o sobretaxam com prejudiciais produtos ricos em carboidratos. 

Excesso de carboidratos e falta de carnosina é a pior equação alimentar que qualquer dieta, que se proponha a ser reconhecida como saudável, pode apresentar.



O rejuvenescimento é possível?

Um dos aspectos mais inexoráveis do processo do envelhecimento é o fato de que as células carregam em si mesmo uma espécie de contador de multiplicações possíveis. 

Ou seja, as células filhas, ao se formarem de uma célula anterior carregam um número uma vez menor de potenciais novas multiplicações em relação à sua predecessora e assim sucessivamente. Isso seria uma programação geneticamente definida. 

Estudos com cultura celular demonstram esse fato de forma inequívoca. Além disso, as células mais velhas perdem progressivamente a eficiência funcional.

Porém estudos científicos com culturas celulares mostraram outra incrível virtude da carnosina: 

As células de tecidos colocados em ambiente rico em carnosina parecem retomar sua capacidade jovial de reprodução e de funcionamento. 

Células mais velhas parecem rejuvenescer e viver três vezes mais do que as células em ambientes sem carnosina. 

Esses estudos mostram ainda, que com a retirada das células que ficaram mais jovens, elas retornam à tendência anterior do processo de envelhecimento.

Os níveis de carnosina muscular estão diretamente ligados à expectativa de vida das espécies. 

Quanto maior esse nível, mais longa será a sobrevida. Em ratos, a sobrevida é de cerca de 20%, fazendo com que esse animal atinja o máximo de sua capacidade de vida (15 meses) com aspecto mais jovem e com a bioquímica cerebral preservada!

Quem diria um produto da carne é incontestavelmente um dos maiores aliados a uma vida mais longa e mais saudável.

A natureza quando examinada sem preconceitos é mesmo exuberante.


ARTIGO UOV250409

Bibliografia: The Life Extension Revolution – Philip Lee Miller e Monica Reinagel, Bantam Books, 2005;
Na web inúmeros sites:


http://www.naturalskinrepair.com/l-carnosine.html

http://www.masci.com.br/si/site/0113

http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/11240.html

http://www.ivandeliosanctus.com.br/glicacao-um-pulo-para-uma-velhice-sem-saude/

Faça suas pesquisas também.

SAÚDE - O mito da Hipertensão



Texto de Katherine Czapp

Uma crítica ao livro:

The High Blood Pressure Hoax de Sherry A. Rogers, MD (Sand Key Company, 2005)


A primeira coisa que precisa ser dita sobre o livro “The High Blood Pressure Hoax” (O mito da hipertensão) é que a autora não considera a pressão alta propriamente dita não como algo que possa ser desconsiderado, mas sim um sintoma muito concreto e sério de deficiência orgânica vascular que pode estar associado com inúmeras enfermidades como a diabete, a doença cardíaca ou a doença de Alzheimer. Como um marcador de que algo está em desequilíbrio no corpo, a pressão alta não pode ser ignorada, A dra. Rogers enfatiza, na verdade endossa, a recente redefinição de “pressão sangüínea normal” para a medição de 120/70, associado à nova designação sintomática de “pré-hipertensão”, também conhecida como a medida normal há bem tempo, a leitura de 140/90.

No aspecto de elevar o ponto de alarme associado às leituras da pressão arterial, a Dra. Rogers inicialmente faz companhia a vários pensadores médicos de ambas, a escola tradicional e das perspectivas alternativas. O dr. William Campbell Douglass, por exemplo, fornece bons argumentos para deixar a hipertensão moderada em paz, observando que na ausência de outros sintomas, a hipertensão sem tratamento pode ser pouco preocupante, enquanto que o tratamento com as classes conhecidas de medicações antihipertensivos, inevitavelmente, resulta em sérios efeitos colaterais prejudiciais, que tendem a piorar o tratamento a longo prazo. Mesmo com o controle medicamentoso, praticamente a metade dos pacientes hipertensos não obtém adequada estabilização da pressão, além de se sentirem, de algum modo, um pouco piores usando tais drogas.

O Dr. Tom Cowan, em seu livro “The Fourfold Path to Healing” (O Caminho Quádruplo para a Cura), esboça uma abordagem para normalizar a pressão sangüínea através da dieta, de suplementos, atividade e meditação. Seu entendimento das leituras da pressão sangüínea é semelhante ao Dr. William Campbell Douglass, onde ambos recordam que era ensinado na escola médica que a pressão sangüínea normal era um cálculo que somava a idade da pessoa mais 100 por 90; uma doutrina que seria considerada irresponsável na prática moderna. Porém, manter-se tranqüilo sobre estes números pode ser um camimho na direção da redução da hipertensão em um paciente, ou ao leitor, uma vez, é claro, que o ímpacto real imediato do remanejo da pressão sangüínea “normal” é a criação de mais consumidores para as companhias farmacêuticas.

Mas não entenda mal: a Dra. Rogers está completamente ciente de que as companhias farmacêuticas são “frios vendedores” de suas mercadorias e não são de confiança para com a saúde e ao bem-estar dos pacientes. Adicionalmente, ela não entende ser a hipertensão uma doença por si só, e repudia a tendência médica atual para tratar isto como tal e medicar agressivamente essa condição sem a compreensão do significado de sua presença em relação à saúde global de um indivíduo ao lutar contra isto. Ela descreve os mecanismos de cada uma das classes mais importantes das drogas antihipertensivas e seus efeitos prejudiciais no organismo, normalmente piorando em muito a condição que eles teriam sido projetados em beneficiar, e por outro lado, colocando o indivíduo num maior risco maior de doenças cardiovasculares e outras mais. Estas drogas fazem com que “o doente fique mais doente e mais rápido”, ela repetidamente adverte.

A dra. Rogers tem mais de 35 anos de experiência como uma prática de medicina ambiental, e enxerga a saúde humana na perspectiva de uma nutrição precária associada aos incontáveis tóxicos presentes em nossa água, comida e ar. Uma vez que ela considera a maioria de americanos estarem sob risco, por serem mal nutridos e intoxicados – de forma alguma uma perspectiva inverossímel – esses aspectos podem ser a razão para sua aceitação de uma pressão sangüínea “normal” mais baixa em pessoas mais jovens do que septuagenários. (A dra. Rogers entende que a vertigem, a fraqueza e a mente “envoada” freqüentemente é resultado de uma redução excesiva da pressão arterial para pessoas com mais de 70 anos.) Em outras palavras, é mais prudente agir no primeiro sinal de desarmonia no corpo uma vez que coisas piores podem estar vindo em “passo acelerado.” Mas por favor, dra. Rogers enfatiza, não creia que você só têm os remédios como uma solução.

O tamanho do “Mito da pressão alta” é uma compilação de estratégias que Sherry Rogers sente que pode fornecer respostas reais para aqueles que estão buscando normalizar sua pressão sangüínea naturalmente. Alguns de seus pontos são muito básicos, mas não esquece de certas prospecções, como os exames dos níveis de potássio e de magnésio nas células vermelhas do sangue (hemáceas). Deficiências destes dois minerais – comuns ente os americanos – podem originar hipertensão em certas pessoas, e uma vez que entre os medicamentos se incluem diuréticos (freqüentemente a primeira classe de drogas antihipertensivas a ser prescrita) que efetivamente levam estes minerais a serem perdidos na urina, o que promove mais elevação da pressão sangüínea e a inevitável prescrição de mais drogas. Dra. Rogers conduz o leitor para o tipo exato de exame de sangue que o médico deve solicitar para revelar precisamente os níveis minerais, adverte o que evitar, e finalmente recomenda fontes respeitáveis de suplementação. Cada um dos capítulos é acompanhado por uma seção de referência de estudos colaboradores, como também para laboratórios e recursos que auxiliam os leitores a ajudarem a si mesmos.

Dra. Rogers explica resumidamente os vários mecanismos de controle da pressão arterial normal e as muitas condições que podem surgir no corpo para confundir o processo de auto-regulação, além das recomendações que corrigem tal condição, normalmente através de suplementos com nutrientes.

Dra. Rogers recomenda energicamente uma “mudança de óleo” como uma primeira linha de defesa, orientando o leitor para evitar gorduras trans, como também as gorduras hidrogenadas, os óleos poliiunsaturados e as gorduras fraudulentas como a Olestra (produto derivado de glicidios, utilizado para produção de algumas frituras embaladas como batatas fritas). Ela recomenda a gordura de coco e o óleo de fígado de bacalhau como lipídeos reparadores, explicando que as membranas celulares devem ser constiruídas por gorduras saudáveis para a adequada inter-comunicação prosseguir no nível celulares. Os óleos vegetais tóxicos trans e rançosos, danificam as células que armazenam o cálcio e os canais de potássio e podem conduzir à hipertensão como resultado. O óleo de fígado de bacalhau pode consertar este dano, junto com uma abstinência completa de qualquer lipídeo prejudicial. A dra. Rogers observa adicionalmente que como alguma elevação da pressão pode ser o resultado de uma “silenciosa” infecção viral ou bacteriana dos vasos sangüíneo, a gordura de coco, com seu alto teor de monolaurina, que desarma membranas de células infectantes, é a resposta mais segura para tais infecções.

Outra advertência importante da Dra. Rogers no que diz respeito à hábitos alimentares é a conexão entre os níveis de insulina e a hipertensão, assim como o consumo de açúcar e derivados de farinhas refinadas, a quem ela chama de “serial killers”. A maior parte dos biscoitos, cereais matinais frios e outros produtos à base de carboidratos refinados também contêm gorduras danificadoras (entenda-se gordura vegetal hidrogenada, ou simplesmente gordura vegetal, NT), logo, evitá-los é por óbvio duplamente recompensador. Large as comidas mumificadas, desvitalizadas, Dra. Rogers exorta, e os substituam por alimentos integrais, e recentemente vivos. No livro da Dra. Rogers, isto significa comer muitos legumes crus, inclusive cogumelos crus e crucíferas (couve-flor e brócolis) alimentos de digestão árdua, além de nozes, que Dra. Rogers recomenda que você deixe de molho durante a noite junto com, digamos, aveia, e ingira no café da manhã com iogurte e fruta. Se você achou isto difícil para o estômago, você é orientado a curar seu intestino e então tentar novamente. Claro que nem todo mundo vai achar que essas “sementes para passarinho comer” são atraentes ou digestíveis, e não necessariamente por causa de algum problema gastrintestinal. A dra. Rogers não complica no cuidado da elaboração de nozes e sementes ou em quaisquer outras comidas que exigem algum tempo para preparação adequada de forma que elas sejam melhores assimiladas. Ela freqüentemente sugere aos leitores os seus livros antigos, onde estas orientações talvez possam ser encontradas. Embora ela recomende alimentos densamente nutrientes como ovos, queijo, kefir, e peixe e galinha caipira, ela não chega a mencionar manteiga, miúdos, carnes ou caldos de osso como alimentos curativos e restauradores, ou como fonte dos muitos nutrientes que fazem falta aos americanos. Ela só faz apenas uma referência à gordura saturada, dizendo que não é pior que as gorduras trans, o que não chega a ser um elogio. Isto é uma lástima, uma vez que ela implica as quedas de taxas hormonais, da vitamina D e as deficiências de Coenzima Q10, além da deficiência da tiróide entre as causas ou pioras da hipertensão – todas condições que podem ser melhoradas pelo emprego das Tradições Nutricionais, uma abordagem de dieta e cura. (O que inclui os alimentos que ela não citou. NT)

Dra. Rogers dedica bastante sua discussão para as causas da hipertensão que são relacionadas aos efeitos tóxicos ambientais. Estes incluem o envenenamento da água, metais pesados, ftalatos e plásticos, a contaminação pelo flúor da comida e da água, agrotóxicos e muitos outros. O amplo protocolo para desintoxicar inclui qualquer coisa como a sauna infra-vermelha, a quelação* oral e os enemas intestinais, o que pode ser o aspecto mais pertutador de suas opções terapêuticas. A terapia de quelação corre o risco de causar depleção em excesso de minerias além de estresse orgânico, e os outros métodos de desintoxicação exigem técnicos treinados e monitoração cuidadosa. É difícil negar o fato de que o excesso de toxinas são destruidores da saúde, e que os procedimentos como a quelação pode ser indicada para alguns casos desesperados, o que podem ser encorajado a alguns leitores desse livro. Fornecer informações sobre estratégias dietéticas protetoras teriam sido úteis também, mas a dra. Rogers confina seus conselhos principalmente aos suplementos. Ela cita que os ftalatos (ou plastificantes) compõe o fardo tóxico mais oneroso ao organismo, e uma rota metabólica chamada glicuronidação seria o meio primário do corpo de eliminá-los. Dra. Rogeres aponta que as crucíferas como repolho, brocolis e couve-flor contribuem com nutrientes necessários para auxiliar essa rota funiconar. Outro remédio não mencionado pela dra. Rogers seria o uso regular do chá de cogumelo (kombucha), que pesquisas recentes demonstraram inibir o desarranjo enzimático do ácido glucurônico conjugado (moléculas de escolta de resíduos) e assim acelerar a remoção de resíduos e de toxinas do corpo aumentando a habilidade desintoxicante do fígado. Uma ênfase em outros alimentos – como a manteiga – que dá suporte e proteção à função do fígado teria sido útil assinalar nessa questão também.

A poderosa influência da psique e das emoções na saúde física e portanto na hipertensão é exposta pela dra. Rogers, mas sua abordagem pessoal para saúde mental e espiritual, que envolve uma dedicação religiosa muito particular dentro do seu entendimento, não é para todo mundo, de modo que pode fornecer um auxilio bastante restrito a melhor das hipóteses. Isto é compreensível, naturalmente, uma vez que na área da mente e da alma, cada pessoa deve criar seu próprio caminho e lutar à sua própria maneira com “os milhares choques naturais que das quais a carne é herdeira.”

“A circulação é realmente o campo biológico onde a alma vive sua vida,” escreve Dr. Cowan no The Fourfold Path to Healing, (obra já citada) e essa sumária declaração deve provocar muita reflexão sobre as lutas da mente refletindo no corpo.

Em 250 páginas concisas, “O mito da hipetensão” reune uma enorme quantidade de informações e recursos, que poderão ser bem recebidos pelos leitores já acostumados com a responsabilidade de assumir plenamente sua saúde, mas que pode facilmente subjugar um leitor menos preparado. Esse não seria um livro indicado para alguém já não bastante “desapegado” da medicina convencional, por exemplo. Uma dificuldade da apresentação das informações no livro é a sensação que se tem de que a dra. Rogers estava ditando o conteúdo enquanto ela estava correndo para pegar um táxi para o aeroporto. Não obstante, O Mito da Hipertensão fornece muitas sugestões úteis em torno das múltiplas abordagens sem medicação para normalizar condições cardiovasculares e outras condições de saúde relacionadas, e dessa forma, deve receber uma nota bem positiva. Ao escrever este livro a dra. Rogers claramente quiz re-colocar o poder e o conhecimento da cura nas mãos, no coração, no íntimo do individuo comum, e nós devemos ser muito gratos com suas contribuições em direção a esse nobre propósito!


Nota: (*) Quelação – Consiste num protocolo de administração de agentes queladores, produtos capazes de se agregarem a minerais tóxicos e excretá-los do organismo através das fezes e urina.

Sobre o Revisor:

Katherine Czapp cresceu em uma fazenda auto-suficiente, polivalente, famíliar, de três gerações, na zona rural de Michigan. Depois de estudar o idioma e a literatura russa na Universidade de Michigan, ela sentiu-se deleitda em descobrir as habilidades e experiências de sua educação anacrônica como ferramentas úteis no século 21. Ela trabalha independentemente como uma jardineira orgânica, sendo membra editora da WAPF(Fundação Weston A. Price). Ela e ela marido, Garrick, vivem uma “slow life”(vida devagar) em Ann Arbor, Michigan.

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SAÚDE - Açúcar branco e as doenças modernas

Açúcar Branco e as Doenças Modernas



O açúcar branco é hoje o principal representante da alimentação industrializada moderna. Existem estudos que esclarecem que 85% das doenças modernas estão relacionadas ao excesso de alimentos industrializados que consumimos e a uma nutrição desequilibrada e pobre.

Por ser considerado, então, como um produto antibiológico ou “antivida “, ele está diretamente ligado à causa ou à colaboração para o surgimento de várias doenças, como:

arteriosclerose, 
câncer, 
leucemia, 
diabetes, 
varizes, 
enxaquecas, 
insônia, 
asma, 
bronquite, 
distúrbios menstruais, 
infecções, 
pressão alta, 
prisão-de-ventre, 
diarreias crônicas, 
perturbações e doenças visuais, 
problemas de pele, 
distúrbios glandulares, 
anomalias digestivas variadas, 
cáries dentárias, 
problemas de crescimento, 
osteoporose, 
ossos fracos, 
doenças do colágeno, 
doenças de auto-agressão, etc.”.

Podemos considerar, também, o açúcar como cancerígeno, pois é imunodepressor – faz diminuir a capacidade de defesa do organismo – e, principalmente, por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

A incidência do câncer de mama pode variar, consideravelmente, de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos.

Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentraram suas atenções num deles, a alimentação e, em artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que o açúcar pode estar relacionado com o câncer de mama.

OS ESTUDOS EM ANIMAIS CONFIRMAM TUDO ISSO!

Em 1924, o Dr. A. A. Gigon mostrou, com experiências espetaculares, que, adicionando grandes porções de açúcar a uma dieta considerada boa, logo surgiam doenças e mortes em muitas espécies de animais. 

Desde então, e até hoje, essas experiências continuam mostrando os mesmos resultados.

Os relatórios médicos mostram os seguintes efeitos: 

O açúcar encurta a vida animal em uma quarta parte; 
reduz o índice de crescimento; 
aumenta os depósitos de gorduras; 
aumenta a concentração no sangue de colesterol, 
triglicerídios, 
insulina, 
corticosteróides e hidrocortisona; 
reduz a tolerância à glicose e com isso produz o diabete; 
aumenta o tamanho do fígado e dos rins com transformações em suas células; 

causa pedra na vesícula, 
arruína os dentes e produz arteriosclerose. 

Produz, também, pertubações nas plaquetas do sangue, 
transforma as atividades de várias enzimas, 
aumenta a acidez do suco gástrico, 
leva à deficiência de vitamina B, 
causa cegueira, 
distúrbios renais e esterilidade, 
bloqueando os capilares que irrigam os órgãos vitais.

Em 1972, uma convenção científica internacional, na Alemanha Ocidental, a que compareceram autoridades mundiais em diabetes, obesidade, metabolismo e arteriosclerose, recomendou-se, oficialmente, que as pessoas deixassem de ingerir açúcar.

Por todas essas razões, troque o açúcar branco por adoçantes naturais como stevia ou sucralose. 

Use, ainda, o mel e o açúcar mascavo, em pequenas quantidades, pois, embora saudáveis e nutritivos, o excesso desses alimentos pode engordar, gerando outros prejuízos para a saúde.



Saiba mais adquirindo o livro síndrome da Decadência Biológica.

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SAÚDE - Pão, margarina e suco péssima idéia

PÃO, MARGARINA E SUCO PÉSSIMA IDÉIA.


Margarina – uma síntese do mal


A margarina é um produto muito didático quando queremos avaliar de que forma o poder da indústria e da mídia ligada à ciência médica consegue fazer de um produto praticamente não alimentar algo que lota as prateleiras do supermercado e ainda consegue se fazer passar como elemento de incremento à saúde por proteger o coração, baixar taxas do mal falado colesterol (um elemento corporal incrivelmente demonizado, pois sua demonização atende ao capitalismo científico) e outras benesses.

Em primeiro lugar deve ficar claro que a invenção da margarina, não se deve a preocupação de encontrar um substituto mais saudável que a multissecular manteiga. 

"Sua criação data de meados do século XIX (1869), época em que a discussão alimentar estava longe da vigília científica. Sua inspiração não poderia ser mais pragmática: encontrar um substituto mais barato que a manteiga, visto que o gestor deste desafio, Napoleão III lidava com grave crise econômica em suas fronteiras."

Seu nome “margarités”(grego) significa cor pérola, e sua origem é do reino animal – uma mistura comprimida de gordura do sebo de vaca, leito desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de soda. (Como se sabe a manteiga é nada mais do que leite e sal – super artificial, não?). Em 1890, uma empresa americana começou a vendê-la em pacotes, embora uma família holandesa tenha sido a primeira fabricante para a Europa.

Os componentes da margarina tem se modificado com o passar do tempo, mas foi principalmente após a sedimentação da indústria química alimentar, que iniciou uma guerra santa contra a gordura saturada e os produtos de origem animal, que a margarina ganhou a composição mais próxima da atual, baseando-se em extratos oleoginosos vegetais. Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, que é bem barato), ácido fosfórico, soda, que resulta numa substância marrom e mal cheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Resta então um produto de ótimo prazo de conservação, com textura firme mesmo a temperatura ambiente, que não rança, não pega fungos, não é atacado por insetos ou roedores. 

Enfim é um não-alimento.

O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado “trans”, insólita na natureza e de efeitos nocivos para o homem, além disto, como é de conhecimento público o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poliinsaturados, que hoje, já se sabe, contribuem para um grande número de doenças.

O Estado de São Paulo, já noticiou em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos deste produto, e das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade! (Mas que gera mais de 8 bilhões de dólares). Curioso é que a repercussão no Brasil é escassa. (Mas não é de se estranhar, afinal qual é a participação da soja no PIB brasileiro? ). Há uma farta literatura disponível para quem quiser se informar sobre isto em revistas de saúde e na Internet, produzida por estudantes sérios e descompromissados com os costumeiros patrocinadores de investigação técnica: laboratórios e indústrias químicas alimentares. Na França uma revista de informação – “L’Ere Nouvelle” – ganhou uma ação contra o sindicato dos produtores de margarina local, que a havia processado por publicar o artigo

 “A margarina e o Câncer”.

Resumidamente, a margarina, pode estar relacionado a:

Disfunções imunológicas, 
Danos em fígado, 
Pulmão, 
Órgãos reprodutivos, 
Distúrbios digestivos, 
Diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, 
Problemas de peso, 
Aumento no risco de câncer, 

E principalmente: 

 Transtornos do metabolismo do colesterol, 
Incremento de ateroesclerose e doenças cardíacas. 

A margarina promove o que ela se propõe a tratar!

Não há dúvida: não há nada mais saudável que a boa e velha manteiga, que acompanha a humanidade há dezenas de séculos,pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar, e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a revolução industrial, que também aqui conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.


Alimento que mais envelhece e adoecem: trigo (sim, mesmo o “trigo integral”)



Antes de se dizer por que o trigo pode realmente acelerar o processo de envelhecimento em seu corpo, vamos esclarecer alguns pontos de bioquímica simples em seu corpo …

Trata-se da “glicação” em seu organiso, e as substâncias chamadas de Produtos Finais de Glicação Avançada – AGEs (Advanced Glycation End Products). 

AGEs são sórdidos pequenos compostos que aceleram o processo de envelhecimento em seu corpo, incluindo danos ao longo do tempo a seus órgãos, as suas articulações, e, claro, promovendo uma pele enrugada.

Então, qual é um dos maiores fatores que aumentam a produção de AGEs dentro do seu corpo? 

Isto pode surpreendê-lo, mas os níveis elevados de açúcar no sangue ao longo do tempo aumentam drasticamente os AGEs que aceleram o processo de envelhecer. 

É por isso que diabéticos tipo 2, muitas vezes não parecem ter a idade de sua certidão de nascimento, parecendo mais velhos do que sua idade real. Mas esse efeito de aumento da idade não se limita apenas aos diabéticos. Ela pode afetar a todos.

Então, vamos voltar a como “trigo integral” relaciona-se com isto …

Aqui está um fato pouco conhecido que muitas vezes é encoberto pelas massivas campanhas de marketing de gigantes empresas alimentícias que querem que você acredite que o “trigo” é saudável para você … mas o fato é que o trigo contém um tipo muito especial de carboidrato (não encontrada em outros alimentos) chamado amilopectina-A, que foi reconhecido em alguns testes na elevação do pico do açúcar no sangue a níveis mais elevados do que o açúcar de mesa, mesmo puro.

Na verdade, amilopectina-A (de trigo) aumenta o açúcar no sangue mais do que quase qualquer outra fonte de carboidratos na Terra com base em testes de resposta de açúcar no sangue.

Isto significa que os alimentos à base de trigo, como pães, biscoitos, cereais, bolos e outros produtos de panificação geralmente causam níveis muito altos de açúcar no sangue do que a maioria das outras fontes de carboidratos. 

Como você sabe, agora, quanto maior seja o seu nível médio de açúcar no sangue ao longo do tempo, mais AGEs são formados dentro do seu corpo, o que faz você envelhecer mais rápido.

Você provavelmente já ouviu falar sobre os potenciais efeitos prejudiciais à saúde do glúten (também encontrada no trigo) no noticiário recente, mas este aspecto do açúcar no sangue que não é revelado comumente, e é mais um motivo para reduzir ou eliminar os alimentos à base de trigo de sua dieta. Seu corpo vai agradecer pelo envelhecimento mais vagaroso e uma aparência mais jovem!

Na verdade, o pai do autor, que está ao redor dos 60 anos, recentemente, acabou de remover 95% do trigo de sua dieta há cerca de 3 meses (com exceção de um pouco em um dia por semana), e ele percebeu que sua ordinária dor crônica desapareceu completamente! Não só isso, ele também comentou que ele finalmente perdeu os “pneuzinhos” laterais que foram assolando por toda a sua vida adulta … Tudo, reduzindo sua ingestão de trigo!

Outro problema com alimentos à base de trigo com o envelhecimento …

Foi descoberto, que os produtos cozidos de trigo contêm substâncias químicas cancerígenas chamados acrilamidas que se formam na parte dourada de pães, cereais, bolos, etc. 

Essas acrilamidas têm sido associadas nas pesquisas num possível aumento do risco de câncer e aceleração do envelhecimento. Note-se que as acrilamidas também são encontradas em níveis elevados em outras fontes de carboidratos tostados, como batatas fritas ou quaisquer outros alimentos dourados ricos em amido.

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SAÚDE - OS QUATRO ALIMENTOS QUE ACELERAM O ENVELHECIMENTO

Estes quatro alimentos aceleram o envelhecimento (Cuidado!)


Você come estes alimentos nocivos que fazem envelhecer mais rápido? Alguns são até mesmo enganosamente comercializados como “saudável” para você por gigantescas empresas de alimentos. Evitar ou minimizá-los fará você parecer de 5 a 10 anos mais jovem do que sua idade real.



por Mike Geary & Catherine Ebeling
autores do best seller: The Top 101 Foods the FIGHT Aging



Devido às reações bioquímicas em seu corpo que ocorrem com cada tipo de alimento que você come diariamente, alguns alimentos fazem você envelhecer mais rápido do que sua idade real, enquanto outros alimentos ajudam a combater o envelhecimento.

Coma os alimentos errados regularmente, e você pode se olhar e sentir 10 anos mais velho do que sua idade real (não é divertido!) … mas comer os alimentos certos, à medida que o tempo passar, você pode começar a parecer 5 a 10 anos mais jovem do que sua idade real.

Três dos processos que acontecem dentro do seu corpo que têm um impacto importante sobre a sua taxa de envelhecimento são chamados de “glicação”, “inflamação” e “oxidação”. Quando falamos de envelhecimento, não estamos falando apenas de rugas na sua pele ou a espessura de seu cabelo é … também estamos falando de fatores que você não pode ver, como o quão bem sua função de órgãos, e se as articulações estão degradando.

Sim, eu tenho certeza que você vai concordar, isso é muito mais importante do que como você olha na superfície (embora nós vamos mostrar-lhe como melhorar tanto!)
Então, vamos cavar para a direita e eu vou lhe mostrar como o seu índice de envelhecimento pode ser diretamente relacionada com os alimentos que você pode comer todos os dias, e como se proteger …



Alimento # 1 que mais envelhece: trigo (sim, mesmo o “trigo integral”)


Antes de se dizer por que o trigo pode realmente acelerar o processo de envelhecimento em seu corpo, vamos esclarecer alguns pontos de bioquímica simples em seu corpo …

Trata-se da “glicação” em seu organiso, e as substâncias chamadas de Produtos Finais de Glicação Avançada – AGEs (Advanced Glycation End Products). AGEs são sórdidos pequenos compostos que aceleram o processo de envelhecimento em seu corpo, incluindo danos ao longo do tempo a seus órgãos, as suas articulações, e, claro, promovendo uma pele enrugada.

Então, qual é um dos maiores fatores que aumentam a produção de AGEs dentro do seu corpo? Isto pode surpreendê-lo, mas os níveis elevados de açúcar no sangue ao longo do tempo aumentam drasticamente os AGEs que aceleram o processo de envelhecer. É por isso que diabéticos tipo 2, muitas vezes não parecem ter a idade de sua certidão de nascimento, parecendo mais velhos do que sua idade real. Mas esse efeito de aumento da idade não se limita apenas aos diabéticos. Ela pode afetar a todos.

Então, vamos voltar a como “trigo integral” relaciona-se com isto …

Aqui está um fato pouco conhecido que muitas vezes é encoberto pelas massivas campanhas de marketing de gigantes empresas alimentícias que querem que você acredite que o “trigo” é saudável para você … mas o fato é que o trigo contém um tipo muito especial de carboidrato (não encontrada em outros alimentos) chamado amilopectina-A, que foi reconhecido em alguns testes na elevação do pico do açúcar no sangue a níveis mais elevados do que o açúcar de mesa, mesmo puro.

Na verdade, amilopectina-A (de trigo) aumenta o açúcar no sangue mais do que quase qualquer outra fonte de carboidratos na Terra com base em testes de resposta de açúcar no sangue.

Isto significa que os alimentos à base de trigo, como pães, biscoitos, cereais, bolos e outros produtos de panificação geralmente causam níveis muito altos de açúcar no sangue do que a maioria das outras fontes de carboidratos. Como você sabe, agora, quanto maior seja o seu nível médio de açúcar no sangue ao longo do tempo, mais AGEs são formados dentro do seu corpo, o que faz você envelhecer mais rápido.

Você provavelmente já ouviu falar sobre os potenciais efeitos prejudiciais à saúde do glúten (também encontrada no trigo) no noticiário recente, mas este aspecto do açúcar no sangue que não é revelado comumente, e é mais um motivo para reduzir ou eliminar os alimentos à base de trigo de sua dieta. Seu corpo vai agradecer pelo envelhecimento mais vagaroso e uma aparência mais jovem!

Na verdade, o pai do autor, que está ao redor dos 60 anos, recentemente, acabou de remover 95% do trigo de sua dieta há cerca de 3 meses (com exceção de um pouco em um dia por semana), e ele percebeu que sua ordinária dor crônica desapareceu completamente! Não só isso, ele também comentou que ele finalmente perdeu os “pneuzinhos” laterais que foram assolando por toda a sua vida adulta … Tudo, reduzindo sua ingestão de trigo!

Outro problema com alimentos à base de trigo com o envelhecimento …

Foi descoberto, que os produtos cozidos de trigo contêm substâncias químicas cancerígenas chamados acrilamidas que se formam na parte dourada de pães, cereais, bolos, etc. Essas acrilamidas têm sido associadas nas pesquisas num possível aumento do risco de câncer e aceleração do envelhecimento. Note-se que as acrilamidas também são encontradas em níveis elevados em outras fontes de carboidratos tostados, como batatas fritas ou quaisquer outros alimentos dourados ricos em amido.


Alimento # 2 que o envelhece mais rápido: alimentos à base de milhoxarope de milho, cereal de milho, salgadinhos de milho, óleo de milho


Corresponde a uma ampla variedade de coisas que você pode comer todos os dias … estamos falando de chips de milho, cereais de milho, óleo de milho, e também o maior vilão entre os produtos prejudiciais à saúde e que recebe a maior parte da atenção da mídia, o xarope de milho rico em frutose (HFCS).

Nós já falamos em detalhes na seção anterior sobre o trigo sobre o processo do açúcar no sangue e a sua relação com a formação de agentes promotores de envelhecimento – os sórdidos “AGEs” em seu corpo.
Bem, os alimentos ricos em amido à base de milho, como os cereais de milho, salgadinhos de milho, etc também tem um grande impacto sobre os níveis de açúcar no sangue e, portanto, podem aumentar os AGEs em seu corpo e acelerar o envelhecimento.

Mas existe um outro prego no esquife para o milho … verifica-se que os cientistas descobriram que a frutose do HFCS causa 10 x mais formação de AGEs em seu corpo do que a glicose! Sim, exatamente isso … significando que o HFCS que você consome diariamente nas bebidas açucaradas, e a maioria dos outros alimentos processados (exatamente os mesmos molhos para salada e ketchup) contribuem para o envelhecimento mais rápido de seu corpo … como se você precisasse de mais uma razão para evitar ou minimizar o HFCS!

Nós ainda não terminamos com o milho … fica ainda pior …

Outra questão importante com alimentos à base de milho e óleos de milho é que esses alimentos contribuem com quantidades excessivas de ácidos graxos ômega-6 em sua dieta, o que provoca um desequilíbrio na relação entre o seu omega-3 em relação ao ômega-6 e leva à inflamação e oxidação dentro do seu corpo.
Mais uma vez … esse é outro exemplo de como os alimentos à base de milho fazem você envelhecer mais rápido.

Um conselho: evitar ou reduzir os alimentos à base de milho, como salgadinhos de milho e cereais de milho, tanto quanto possível. Estes não são tão ruins quanto o trigo em relação ao açúcar no sangue, e eles não contêm o glúten prejudicial ao intestino como o trigo, mas eles ainda assim são ruins para você. Quando se trata de xarope de milho ou óleo de milho, evitar, tanto quanto você puder, se você quiser ficar magro e parecer jovem.




Alimento # 3 que o envelhece mais rápido: açúcar, alimentos açucarados, certos alimentos ricos em amido
Mais uma vez, voltamos à relação entre os níveis médios de açúcar no sangue e os picos de açúcar no sangue ao longo do tempo, e como isso pode aumentar os compostos de aceleração da idade chamados AGEs em seu corpo.

O açúcar é um exemplo óbvio a evitar. Você já ouviu falar como é ruim para você umas mil vezes por muitas outras razões, incluindo o aumento das medidas de sua cintura e o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Mas agora você conhece também o efeito do envelhecimento do açúcar.

Em vez de açúcar, considere o uso de um adoçante natural não calórico como a Stevia em seu dia a dia no café, no chá, na cozinha, ou outras necessidades de adoçantes. Isso ajuda a controlar drasticamente a sua resposta ao açúcar no sangue e, assim, ajudar a retardar o envelhecimento.

Então, isso também significa pensar duas vezes antes de sobremesas açucaradas, cereais açucarados, doces e outras guloseimas que estão contribuindo para que você envelhecer mais rápido.

Um truque para satisfazer o desejo de doce é ter apenas 1 ou 2 quadrados de chocolate negro, depois do jantar, em vez de uma sobremesa ordinária que a maioria das pessoas escolhe. Você só tem cerca de 2 gramas de açúcar em uns 2 quadrados de chocolate negro em vez de 40 a 80 gramas de açúcar envelhecedor típicos em um bolo, sorvetes, ou brownie de sobremesa.

Tenha em mente que alguns alimentos ricos em amido, como o arroz branco, farinha de aveia e batatas brancas também podem ter impactos significativos sobre o açúcar no sangue e, assim, podem aumentar a formação de AGEs em seu corpo. Estes alimentos são melhores consumidos em pequenas porções, se você decidir comê-los, e equilibrando com gorduras saudáveis e proteínas para retardar a resposta do açúcar no sangue.



Alimento # 4 que o envelhece mais rápido: óleo de soja, óleo de canola, ou outros “óleos vegetais”

Sabemos que esses produtos têm sido comercializados para você ao longo dos anos por gigantescas empresas alimentícias como “saudáveis”, mas se você entender um pouco de bioquímica sobre como esses óleos altamente processados reagem dentro do seu corpo, você rapidamente perceberá quão falso são esses adjetivos.

Em primeiro lugar, qualquer produto rotulado como óleo de soja, óleo de canola, óleo de milho, gordura vegetal, ou óleo de algodão (todos estão em uma grande quantidade de alimentos processados que você provavelmente come) na maioria das vezes passou por um processo de refino sob calor extremamente elevado e sob uso de solventes químicos, como o hexano.

Isso deixa você com um óleo onde as gorduras poliinsaturadas foram submetidos ao processo de oxidação e, portanto, são muito pró-inflamatórios dentro do organismo, produzindo radicais livres, danificando as membranas celulares, contribuindo para o envelhecimento mais rápido, doenças cardíacas e outros problemas de saúde.

Se você quiser evitar os efeitos prejudiciais à saúde da soja, canola, milho e outros “óleos vegetais”, certifique-se de evitá-los tanto quanto puder, e optar por óleos e gorduras verdadeiramente saudáveis(*) como o azeite extra virgem, óleo de abacate, gordura de coco virgem (uma fonte saudável de gorduras TCM – triglicérides de cadeia média), e manteiga de gado alimentado no pasto (uma grande fonte de gorduras saudáveis CLA – ácido linoleico conjugado).



(*) Também pode ser incluída a banha de porco entre as gorduras saudáveis – NT

http://www.ivandeliosanctus.com.br/estes-quatro-alimentos-aceleram-o-envelhecimento-cuidado/