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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

GNOSE - O Inferno

Sobre o Inferno 

P. - O Inferno de fogo e chamas, do qual nos fala a religião católica, nos tempos atuais já não podemos admiti-lo mais que uma superstição religiosa, de acordo com os homens de ciência. É isto certo, Mestre?

V.M. - Distinto cavalheiro! Permita-me informar-lhe que qualquer inferno do tipo religioso é exclusivamente
simbólico.
Não é demais, nestes instantes, recordar o inferno de gelo dos nórdicos, o inferno chinês com todos os seus
suplícios amarelos, o inferno budista, o inferno maometano ou a ilha infernal dos antigos povoadores do país de Maralpleicie, cuja civilização hoje já se oculta entre as areias do deserto de Gobi.
Inquestionavelmente, estes variados infernos tradicionais alegorizam, de forma enfática, o reino mineral
submerso.
Recorde o senhor, bom amigo, que Dante encontrou seu “Infernus” entre as entranhas vivas da Terra. Leia-se a Divina Comédia.

P. - Mestre, o senhor nos fala do mundo mineral submerso; no entanto, todas as perfurações das companhias mineradoras e petroleiras e de outra índole, que foram praticadas sobre a crosta terrestre, não mostraram sinais de um mundo vivo que pudesse estar sequer na primeira camada interior da Terra. Onde se encontra esse mundo mineral submerso?

V.M. - Grande amigo! Permita-me informar-lhe que o mundo tridimensional de Euclides não é tudo.
Ostensivelmente, acima deste mundo de três dimensões (comprimento, largura e altura) existem várias
dimensões superiores. Obviamente, de acordo com a lei dos contrastes, sob esta zona tridimensional existem também várias infradimensões de tipo mineral submerso.
É indubitável que os citados infernos de tipo dantesco correspondem a estas infradimensões.

P. -Perdoa-me, Mestre, que insista, porém, em todos os livros que por minha inquietude esquadrinhei, não
recordo de nenhum escrito ou documento que nos fale dessas infradimensões, quanto menos nos indique como podemos descobri-las. Portanto, pergunto-lhe, qual é o objetivo de falar de infradimensões que, até onde pude comprovar, nenhum ser humano viu ou apalpou?

V.M. - Distinto cavalheiro! Sua pergunta me parece interessante. Porém, convém esclarecer que o Movimento Gnóstico Cristão Universal tem sistemas, métodos de experimentação direta, mediante os quais podemos verificar a crua realidade das infradimensões da natureza e do cosmos.
Nós podemos e devemos situar os nove círculos dantescos, precisamente, debaixo da epiderme da Terra, no interior do organismo planetário em que vivemos.
Obviamente, os nove círculos citados correspondem inteligentemente a nove infradimensões naturais.
Resulta palmário e manifesto que os nove céus da Divina Comédia de Dante são nove dimensões de tipo
superior, intimamente correlacionadas com as nove de tipo inferior.
Quem estudou alguma vez a Divina Comédia do ponto de vista esotérico não poderá ignorar a realidade dos
mundos infernos.

P. - Mestre, que diferença básica existe entre os infernos do catolicismo e os que considera o Movimento
Gnóstico?

V.M. - Bom amigo! A diferença entre os infernos simbólicos de uma e outra religião é a que pode haver entre bandeira e bandeira de diferentes nações. Cada país alegoriza sua existência com um pavilhão nacional; assim também, cada religião simboliza os mundos infernos com alguma alegoria de tipo infernal.
Porém, infernos cristãos ou chineses, ou budistas, etc., etc., todos eles, no fundo, não são senão diferentes
emblemas que correspondem ao cru realismo dos infernos atômicos da natureza e do cosmos.

P. - Por que as pessoas têm pesadelos, como dizemos vulgarmente? Que acontece neste caso? Será que
viajam a esses mundos infradimensionais?

V.M. - Com o maior gosto darei resposta a esta interessante pergunta do auditório. Quero, senhores e
senhoras, que compreendam o que são, certamente, os pesadelos.
A anatomia oculta ensina que, no baixo ventre, existem sete portas infernais, sete chacras inumanos, ou
vórtices negativos de forças sinistras.
Pode dar-se o caso de que alguém, indigestado por alguma comida pesada, ponha em atividade, mediante a
desordem, tais chacras infernais. Então se abrem as portas abismais, como o ensina claramente a religião de
Maomé, e o sujeito penetra, nessa noite, nos mundos infernos.
Isto é possível mediante o desdobramento da personalidade. Não é difícil para o ego penetrar na morada de
Plutão.
Os monstros dos pesadelos existem realmente; provêm originalmente dos tempos arcaicos; habitam
normalmente nas infradimensões do mundo mineral submerso.

P. - Quer isto dizer, Venerável Mestre, que não somente os que morrem sem ter salvo sua alma entram no
Inferno?

V.M. - Resulta patente, claro e manifesto que os vivos também penetram nos mundos infernos, como o estão demonstrando os pesadelos. Ostensivelmente, o infraconsciente humano é de natureza infernal; poderia dizer-se, com inteira claridade meridiana, que nos infernos atômicos do homem estão todos os horrores abismais.
Com outras palavras enfatizamos o seguinte: Os abismos infernais de maneira alguma se acham divorciados de nosso próprio subconsciente e infraconsciente. Agora compreenderá o auditório o motivo pelo qual é tão fácil penetrar, a qualquer hora, dentro dos nove círculos dantescos.

P. - Querido Mestre, realmente não compreendo por que primeiro nos diz que os mundos infernos se acham
nas infradimensões da Terra e, depois, menciona que esses abismos atômicos se encontram dentro de nós
mesmos. Quisera ser tão amável de me esclarecer isto?

V.M. - Sua pergunta me parece magnífica. Quem quiser descobrir as leis da natureza deve encontrá-las dentro de si mesmo. Quem, dentro de si mesmo não encontre o que busca, não o encontrará fora de si mesmo, jamais. Os antigos disseram: “Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Tudo o que existe na natureza e no cosmos devemos encontrá-lo em nosso interior. Assim, pois, os nove círculos dantescos infernais estão dentro de nós mesmos, aqui e agora.

P. - Mestre, eu tive pesadelos onde vi um mundo de obscuridade e muitos monstros. Será que entrei nesses
mundos infradimensionais ou infernais?

V.M. - Sua pergunta resulta bastante importante. É necessário que o auditório compreenda que essas
infradimensões estão no fundo submerso de nossa natureza. Obviamente, repito, com os pesadelos se abrem as sete portas dos infernos atômicos do baixo ventre e, então, descemos aos mundos submersos.
Raras são as pessoas que em sua vida não fizeram alguma visita ao reino de Plutão. Entretanto, é bom,
senhores e senhoras, que, ao estudar esta questão, pensemos no cru realismo natural desses mundos que
estão colocados nas infradimensões do planeta em que vivemos. Pensemos, por um instante, em mundos que se penetram e compenetram mutuamente sem se confundirem, em regiões densamente povoadas, etc., etc. De modo algum devemos tomar as alegorias religiosas à letra morta; busquemos o espírito que vivifica e que dá vida. Os diversos infernos das religiões alegorizam realidades cruamente naturais. Não devemos confundir os símbolos com os fenômenos cósmicos em si mesmos.

P. - Mestre, quisera que me explicasse o senhor um pouco mais sobre esses mundos infernos, já que, dentro
desses pesadelos que tive, nunca vi luz, nem rostos formosos. Poderia dizer-me por quê?

V.M. - Com o maior gosto darei resposta a esta pergunta. As trevas infernais são outro modo da luz;
correspondem, certamente, à gama do infravermelho. Os habitantes de tais domínios subterrâneos percebem
as diversas variantes de colorido, correspondente a essa zona do espectro solar.
Que que os senhores, meus amigos, compreendam que todas as cores que existem no ultravioleta se
encontram também no infravermelho.
Que existe um amarelo do ultravioleta, isto é algo muito notável; porém, no infravermelho, o amarelo existe
também, de forma diferente, e assim também sucede com as demais cores. Assim, pois, repito, de forma
enfática, o seguinte: As trevas são outra forma da luz.
Inquestionavelmente, os habitantes do reino mineral submerso se acham demasiado afastado do Sagrado Sol Absoluto e, por isso, resultam, certamente, terrivelmente malignos e espantosamente feios.

P. - Eu concebo, Mestre, que, nos mundos submersos da Terra, exista toda classe de monstros e que aí
habitem; porém, como é possível que dentro de mim mesmo, que sou tão pequeno em comparação com o
planeta, possa encontrar precisamente esses mundos?

V.M. - Bom amigo! Permita-me dizer-lhe que qualquer molécula de amido ou de ferro, cobre, etc., etc., é todo um sistema solar em miniatura. Um discípulo de Marconi imaginava precisamente o nosso sistema solar como uma grande molécula cósmica.
Quem não descobre, numa simples molécula, o movimento dos planetas ao redor do Sol está, certamente,
muito longe de compreender astronomia.
Nada se encontra desligado neste universo. Em verdade, não existe efeito sem causa, nem causa sem efeito.
Assim, também, dentro de cada um de nós há forças e átomos que se correlacionam ora com as esferas
celestes, ora com as esferas infernais.
É bom saber que, em nosso organismo, existem centros psíquicos que nos põem em relação com as nove
dimensões superiores do cosmos ou com as nove dimensões inferiores.
Já disse claramente que este mundo tridimensional em que vivemos não é tudo; pois, acima, temos as
dimensões superiores e, abaixo, as inferiores.
Inquestionavelmente, todas estas dimensões, celestiais ou infernais, estão relacionadas com as distintas zonas
de nossa própria psique e por isso é que, se não as descobrimos dentro de nós mesmos, não as descobrimos em nenhuma parte.

P. - Mestre, o senhor menciona amiúde a palavra abismos atômicos. Por que atômicos?

V.M. - Esta pergunta me parece extraordinária e com o maior gosto vou dar resposta. Antes de tudo, quero que o senhor saiba que todo átomo é um trio de matéria, energia e consciência.
Pensemos, por um momento, nas inteligências atômicas; obviamente existem as solares e as lunares. Também existem inteligências malignas atômicas, terrivelmente perversas.
Os átomos do inimigo secreto, dentro do nosso organismo, estão controlados por certo átomo maligno, situado exatamente no osso coccígeo.
Este tipo de átomos causa enfermidades e origina, em nós, distintas manifestações de perversidade.
Ampliemos um pouco mais esta informação e pensemos, por um momento, em todos os átomos malignos do planeta Terra. Obviamente, os mais pesados, os mais demoníacos habitam na morada de Plutão, quer dizer, nas infradimensões do mundo em que vivemos. Agora compreenderá o senhor o motivo pelo qual falamos de abismos atômicos, de infernos atômicos, etc.


P. - Creio que a maioria de todos nós, quando pensamos em termos de átomos, imaginamos algo infinitamente pequeno. Logo, então, quando nos fala de que todos os sóis e planetas do cosmos constituem um átomo, transtorna um pouco nosso processo raciocinativo. É isto congruente, Mestre?
V.M. - Distinto cavalheiro e amigo! Jamais me ocorreu pensar em reduzir todo o universo ou os universos a um simples átomo. Permita-me dizer-lhe que mundos, sóis, satélites, etc., são constituídos por somas de átomos e isto é diferente, verdade? Se em alguma parte de minha oratória comparei o sistema solar com uma grande molécula, eu o fiz baseado na lei das analogias filosóficas; jamais quis reduzir tal sistema a um simples átomo.

Sim Há Inferno, Sim Há Diabo, Sim Há Carma (Samael Aun Weor)
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NEUROCIÊNCIA - REGISTRO DE FORMAÇÃO DA MEMÓRIA - PARTE II - The Molecular Basis of Memory: Tracking mRNA in Brain Cells in Real Time

NEUROCIÊNCIA - REGISTRO DE FORMAÇÃO DA MEMÓRIA - PARTE I -The Molecular Basis of Memory: Tracking mRNA in Brain Cells in Real Time

Pela primeira vez, cientistas filmam como o cérebro forma as memórias

Por: Jesus Diaz
28 de janeiro de 2014 às 11:57

Pela primeira vez na história, cientistas capturaram em vídeo como o cérebro cria as memórias, observando moléculas à medida que se transformam nas estruturas que definem quem somos.
Primeiro, vamos relembras as aulas de biologia sobre a memória:
Os neurônios se unem nas sinapses, onde os dendritos se agarram uns aos outros, assim como os dedos de uma mão se prendem aos da outra mão… Acredita-se que as memórias são formadas quando se formam conexões estáveis e duradouras na sinapse, entre os neurônios que ficam em contato uns com os outros.
Por isso, cientistas da Universidade Yeshiva (EUA) colocaram “tags” fluorescentes nas moléculas essenciais para criar memórias. Dessa forma, eles puderam observá-las viajando num cérebro de rato, em tempo real e em neurônios vivos.

The Molecular Basis of Memory: Tracking mRNA in Brain Cells in Rea

http://www.youtube.com/watch?v=6MCf-6It0Zg
Como isso funciona? Primeiro, os pesquisadores “estimulam os neurônios do hipocampo do rato, onde são feitas e armazenadas as memórias”. Depois, eles “acompanham as moléculas fluorescentes (mRNA de beta-actina) se formando nos núcleos de neurônios”. São os pontos brilhantes do vídeo. Por fim, as moléculas viajam pelas ramificações do neurônio, os dendritos – e lá se formam as memórias.
O que eles descobriram é fascinante: a proteína beta-actina, relacionada às memórias, pode ser sintetizada “em horários e locais específicos, e em quantidades específicas”. É exatamente assim que os cientistas imaginavam que tudo funcionava.
De acordo com o Dr. Robert Singer, autor sênior dos trabalhos de pesquisa:
Fizemos a observação de que os neurônios ativam seletivamente a síntese de proteínas e, em seguida, a desativam. Isso se encaixa perfeitamente em como acreditamos que as memórias são formadas. Estímulos frequentes ao neurônio tornariam o mRNA disponível em fluxos frequentes e controlados, fazendo com que a proteína beta-actina se acumule precisamente onde ela é necessária para fortalecer a sinapse.
Todo o processo foi documentado em dois artigos da Science. Antes disso, cientistas japoneses observaram como se forma um pensamento, um processo completamente diferente; saiba mais sobre isto aqui. [Yeshiva University]

http://gizmodo.uol.com.br/video-cerebro-memoria/



domingo, 26 de janeiro de 2014

PARTIDO VERDE - AGROTÓXICOS - O perigo dos agrotóxicos – Anvisa revelou que 36% das amostras de alimentos estavam impróprias para o consumo


http://pv.org.br/wp-content/uploads/2011/08/logo_etiq_2.png

 





O agronegócio brasileiro vem pressionando a Presidência da República e o Congresso para diminuir o papel do setor de saúde na liberação dos Agrotóxicos. O Brasil é o maior consumidor desses venenos no planeta e a cada dia se torna mais dependente deles.

Qual o impacto que essas medidas terão na saúde da população brasileira? No Brasil, a cada ano, cerca de 500 mil pessoas são contaminadas, segundo o Sistema Único de Saúde (SUS) e estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os brasileiros estão consumindo alimentos com resíduos de Agrotóxicos acima do limite permitido e ingerindo substâncias tóxicas não autorizadas.

Em outubro, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que 36% das amostras analisadas de frutas, verduras, legumes e cereais estavam impróprias para o consumo humano ou traziam substâncias proibidas no Brasil, tendência crescente nos últimos anos. Os Agrotóxicos afetam a saúde dos consumidores, moradores do entorno de áreas de produção agrícola ou de Agrotóxicos, comunidades atingidas por resíduos de pulverização aérea e trabalhadores expostos.

Mesmo frente a esse quadro, mais dramática é a ofensiva do agronegócio e sua bancada ruralista para aprofundar a desregulamentação do processo de registro no país. Qualquer Agrotóxico, para ser registrado, precisa ser analisado por equipes técnicas dos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. Inspirados na CTNBIO, instância criada para avaliar os Transgênicos, que até hoje autorizou 100% dos pedidos de liberação a ela submetidos, os ruralistas querem a criação da CTNAGRO, na qual o olhar da saúde e Meio Ambiente deixaria de ser determinantes para a decisão.

Quem ganha e quem perde com essa medida? Não há dúvida que entre os beneficiários diretos está o grande agronegócio, que tem na sua essência a monocultura para exportação. Esse tipo de produção não pode viver sem o veneno porque se baseia no domínio de uma só espécie vegetal, como a soja. Por isso, a cada dia, surgem novas superpragas, que, associadas aos Transgênicos, têm exigido a liberação de Agrotóxicos até então não autorizados para o Brasil.

O mais recente caso foi a autorização emergencial do benzoato de amamectina usado para combater a lagarta Helicoverpa, que está dizimando as lavouras de soja de norte a sul do país. A lei que garantiu a liberação desse veneno tramitou e foi aprovada em um mês pelo Congresso e pela Presidência da República. A pergunta que não quer calar é: no momento em que a população brasileira espera um Estado que garanta o direito constitucional à saúde e ao ambiente, por que estamos vendo o contrário? Na maioria dos estados brasileiros os Agrotóxicos não pagam impostos.

O Estado brasileiro tem sido forte para liberalizar o uso de Agrotóxicos, mas fraco para monitorar e controlar seus danos à saúde e ao ambiente. Enquanto isso, todos nós estamos pagando para ser contaminados…

Fernando Carneiro é professor da UNB e coordenador de saúde e Meio Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva

Fonte : Jornal O Globo

 

http://pv.org.br/2014/01/25/o-perigo-dos-agrotoxicos-anvisa-revelou-que-36-das-amostras-de-alimentos-estavam-improprias-para-o-consumo/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

MEDICINA ANTIGA - Ventosas nas nádegas e outras curas ancestrais

Ventosas nas nádegas e outras curas ancestrais

Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
O tratamento acima foi citado pela primeira vez em um documento médico chamado "Exercitationes practicae", publicado em 1694. A caricatura mostra a "ventosaterapia", um tratamento ancestral por meio do qual vasos quentes são colocados sobre a pele. Aqueles que recorriam – e recorrem - a este tratamento asseguram que a prática combate uma grande variedade de males, de problemas musculares a celulites. Em 2004, a atriz americana Gwyneth Paltrow apareceu em um evento com as costas com sinais da terapia. (Crédito: Wellcome Library)

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Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT

Nesta gravura de Robert Cruikshank, publicada en 1832, um paciente com cólera experimenta uma variedade de remédios inúteis. George, tal qual seu irmão Robert, foi ilustrador e cartunista. Naquele ano, houve uma pandemia de cólera em Londres que matou mais de 50 mil pessoas na Grã-Bretanha. A crença popular era de que a doença surgiu pelo “mau ar”. Quase duas décadas depois, o especialista de saúde pública John Snow comprovou que a água contaminada era a causa da enfermidade. (Crédito: Wellcome Library)
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Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
A gravura acima, de James Gillray, publicada em 1799, retrata um homem obeso com gota e consumindo álcool junto com dois amigos. Na ilustração, o homem está mergulhando suas pernas em um ponche, junto a uma mulher que sofre de cálculo renal e outro homem com tosse. A probabilidade de que esse tratamento ajudasse a melhorar a condição dos doentes é mínima. (Crédito: Wellcome Library)
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Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
A imagem de George Cruikshank (1826) retrata uma consulta com um frenologista. Mais tarde, o especialista foi identificado como sendo J De Ville, que mantinha um consultoria em Londres nessa época. A frenologia era uma pseudociência estranha, mas popular, que se baseava nas medidas do cérebro do paciente. (Crédito: Wellcome Library)

Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
A gota é conhecida como uma das doenças mais dolorosas. Nesta ilustração de HW Bunbury (1785), o diabo está ocupado com o pé de um oficial aposentado da Marinha. Mas o seu nariz vermelho e o vinho à mesa sugerem que a causa de seu mal é menos prosaica. (Crédito: Wellcome Library)


Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
A imagem acima retrata um homem a ponto de espirrar após inalar tabaco. O título que acompanha a gravura é "Uma pitada de cefálico", dando a entender que o tabaco funcionara como um estimulante para o cérebro. (Crédito: Wellcome Library)

Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
A mulher nesta gravura de George Cruikshank (1819) sofre de cálculo e sua dor é ilustrada por demônios esticando uma corda ao redor de seu estômago. O sistema de saúde pública do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) descreve a doença como uma "dor repentina e severa que normalmente dura de uma a cinco horas". Hoje em dia, os pacientes podem recorrer a analgésicos, ou mesmo cirurgia para retirar as pedras. (Crédito: Wellcome Library)

Atualizado em  23 de janeiro, 2014 - 09:53 (Brasília) 11:53 GMT
A imagem acima mostra uma forte dor de cabeça e foi publicada em 1835. (Crédito: Wellcome Library)


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Publicada em 1802, a maravilhosa caricatura acima retrata o médico Edward Jenner no hospital de St Pancras, em Londres. A imagem estampa o medo e o ceticismo inicial de muitos sobre a perspectiva de serem inoculados com varíola bovina para proteger-se de uma doença muito mais séria, a varíola. O termo "vacina" deriva do latim 'vacca' (vaca). (Crédito: Wellcome Library)


Recentemente, a Wellcome Library, a maior biblioteca da história médica do mundo, sediada em Londres, colocou à disposição do público mais de 100 mil imagens, desde manuscritos ancentrais a trabalhos de artistas como Goya (1746-1828) e Van Gogh (1853-1890).
Na imensa coletânea, destaca-se uma extensa seleção de gravações satíricas que ilustra a precariedade do serviço sanitário nos finais do século 18 e nos princípios do 19.
O diretor da Wellcome Simon Chaplin afirmou que a coleção "equivale a um registro visual de séculos da cultura humana e nossa intenção de entender o corpo, a mente e a saúde por meio da arte e da observação."
Confira na nossa galeria parte desse importante acervo visual.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2014/01/140122_galeria_caricaturas_medicina_lgb.shtml

MEDICINA - NEUROCIÊNCIA - SEXUALIDADE - Livro polêmico afirma que homossexualidade pode ser definida na gravidez

Livro polêmico afirma que homossexualidade pode ser definida na gravidez

Atualizado em  22 de janeiro, 2014 - 09:32 (Brasília) 11:32 GMT

Neurologista diz que fumar na gravidez pode aumentar chances de filho se tornar homossexual

Um livro recém-lançado por um neurologista sugere que o estresse na gravidez elevaria as chances de uma criança nascer gay.
Segundo o holandês Dick Frans Swaab, autor de We are our Brains(Spiegel & Grau, 448 páginas) ("Nós somos os nossos cérebros", em tradução livre), a homossexualidade estaria ligada a uma mudança na composição hormonal e na formação do cérebro.
Nesse sentido, o neurologista acredita que fumar ou ingerir drogas na gravidez pode influenciar na formação da sexualidade do feto.
"Mulheres grávidas que sofram de estresse tem maior chance de darem a luz a bebês homossexuais, porque os níveis elevados do hormônio de estresse cortisol afeta a produção de hormônios sexuais fetais", escreve Swaab.
A abordagem de Swaab, professor emérito de neurobiologia da Universidade de Amsterdã, parte do pressuposto de que a sexualidade é determinada no útero e não pode ser alterada, contrariando uma visão partilhada por outros especialistas de que a orientação sexual é uma escolha individual.
"Embora seja frequente ouvirmos que o desenvolvimento após o nascimento também afete a orientação sexual, não há absolutamente nenhuma prova científica disso", vaticina Swaab.
Para exemplificar sua tese, Swaab cita o caso de uma droga prescrita a 2 milhões de mulheres para evitar abortos nas décadas de 40 e 50 que, segundo ele, aumentou as chances de bissexualidade e homossexualidade nos recém-nascidos.
"A exposição à nicotina e à anfetamina durante a gravidez eleva as chances de a mãe gerar uma filha lésbica", afirma o holandês.
O neurocientista também acredita que as chances de que um bebê se torne homossexual são maiores quando a mãe já gerou filhos homens antes.
"Isso se deve à resposta imunológica da mãe às substâncias masculinas produzidas por bebês do sexo masculino no útero. Essa reação se torna cada vez mais forte durante cada gravidez", acrescenta Swaab.
Controvérsia
Filhos de pais gays não teriam necessariamente maior propensão à homossexualidade
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Há mais de cinco décadas pesquisando a anatomia e a fisiologia do cérebro, o holandês, que coleciona diversos prêmios em seu currículo, é um crítico voraz do chamado "livre-arbítrio" humano e muitas de suas teses têm causado polêmica.
O neurologista acredita que o cérebro é pré-programado durante a gravidez, influenciando as decisões de um indivíduo durante toda a sua vida, desde suas experiências emocionais às suas preferências religiosas.
A sua primeira investida no campo da orientação sexual ocorreu na década de 80 e, desde então, Swaab vem provocando reações acaloradas de grupos de defesa dos direitos gays, que afirmam que suas descobertas enquadram a homossexualidade como um "problema médico".
O neurologista holandês, entretanto, discorda das críticas e afirma que sua tese desconstrói o argumento de entidades ultra-conservadoras que acreditam na chamada "cura gay".
Além disso, como afirma que a homossexualidade é definida durante a gravidez, Swaab descarta a hipótese de que filhos de pais homossexuais tenham maior chance de se tornarem gays.
"Crianças que cresçam em famílias de pais gays ou lésbicas não têm mais chances de ser homossexuais. Não há qualquer evidência de que a homossexualidade seja um escolha de vida", afirma.
A tese de Swaab, entretanto, não é inédita. No 21º Encontro da Sociedade Europeia de Neurologia, realizado em 2011, o professor Jerome Goldstein, do Centro de Investigação Clínica de São Francisco, nos Estados Unidos, apresentou dados baseados em tomografias computadorizadas que mostraram a diferença dos cérebros entre homossexuais e heterossexuais.


Novo livro de Dick Swaab afirma que sexualidade é determinada no útero
Segundo Goldstein, "a orientação sexual não é uma opção, ela é essencialmente neurobiológica ao nascimento".
Cérebro
Mas essa não é a única polêmica do livro de Swaab. Na obra, o neurologista também afirma que o comportamento "irritante" dos adolescentes seria uma evolução natural para evitar o incesto e que partos difíceis seriam, na prática, resultantes da predisposição, nos recém-nascidos, a transtornos mentais como esquizofrenia, autismo ou anorexia.
Além disso, o holandês também defende outras teses, como a de que pessoas inteligentes costumam ser ateias, de que crianças bilíngues tem menos chance de desenvolver Alzheimer ou de que uma desilusão amorosa tem a mesma reação no cérebro do que a abstinência de um viciado.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/01/140121_estresse_gravidez_homossexualidade_lgb.shtml