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sexta-feira, 21 de março de 2014
SAÚDE - Gordura saturada
E se a “gordura ruim” fosse, na realidade, boa para você?
ARTIGO ORIGINAL DA REVISTA MEN’S HEALTH AMERICANA
Por décadas, tem sido dito aos americanos que a gordura saturada entope artérias e causa a doença do coração.
Mas só tem um problema:
Ninguém nunca jamais provou isso!
Suponha que você fosse forçado a viver de uma dieta de carne vermelha
e leite integral. Uma dieta como esta, como tem sido afirmado, tem pelo
menos 60 por cento de gordura – e aproximadamente metade saturada. Se
seus primeiros pensamentos fossem estatinas e “stents”, você deveria
considerar o curioso caso do povo Masai, uma tribo nômade do Quênia e da
Tanzânia.
Nos anos 1960, um cientista da Universidade de Vanderbilt chamado
George Mann, MD, verificou que os homens Masai consumiam esta dieta
(suplementada com sangue do gado que eles pastorearam). Ainda assim
estes nômades, que também eram muito magros, teriam alguns dos níveis
mais baixos de colesterol jamais mensurados e eram virtualmente livres
de doença de coração.
Os cientistas, confusos com esse achado, argüiam que a tribo deveria
ter certas proteções genéticas contra o desenvolvimento da elevação do
colesterol. Mas quando pesquisadores britânicos monitoraram um grupo de
homens Masai que se mudou para Nairobi (capital do Quênia) e começara a
consumir uma dieta mais “moderna”, eles descobriram que o colesterol
subseqüentemente se elevava de forma impressionante.
As observações semelhantes foram feitas nos Samburus – outra tribo do
Quênia – como também nos Fulani da Nigéria. Apesar dos achados nessas
culturas parecerem contradizer o FATO que comer gordura saturada leva a
doença de coração, o que deve surpreender você é saber que este “fato”
não é um realmente um fato. É, mais com precisão, uma hipótese dos anos
50 que jamais foi comprovada!
As primeiras acusações científicas à gordura saturada vieram em 1953.
Esse foi o ano em que o fisiologista de nome Ancel Keys, Ph.D.,
publicou um artigo de alta influência intitulado
“Aterosclerose, o mais
novo problema em Saúde Pública.” (Atheroscloerosis, a problem in newer
public health).
Keys registrou que enquanto a taxa de mortalidade total
nos Estados Unidos estava reduzindo, o número das mortes devido à doença
de coração estava progressivamente subindo. E para explicar o porquê,
ele apresentou uma comparação entre taxas de gordura ingerida e
mortalidade por doença cardíaca em seis países: Estados Unidos, Canadá,
Austrália, Inglaterra, Itália, e o Japão.
Os americanos comeriam mais gordura e tiveram o maior número das
mortes de doença do coração; o povo japonês comeu menos gordura e teve
as menores taxas de mortes por doença do coração. Os outros países
caíram nitidamente entre ambas as taxas. Quanto mais gordura, de acordo
com pesquisas nacionais de alimentação, mais alta a taxa de doença de
coração. E vice-versa. Keys adjetivou esta correlação como uma “relação
notável” e começou a divulgar publicamente a hipótese de que o consumo
de gordura – causava doença de coração.
Isto ficou conhecido como a
hipótese da dieta cardíaca. (Em inglês: diet-heart hypotheses)
Naquele momento, vários cientistas eram céticos a respeito das
afirmações de Keys. Um desses críticos foi Jacob Yerushalmy, Ph.D.,
fundador do programa de graduação de bioestatística da Universidade da
Califórnia em Berkeley. Em um artigo de 1957, Yerushalmy assinalou que
enquanto os dados dos seis países que Keys examinou que pareciam
sustentar a hipótese da dieta cardíaca, já havia, de fato, estatísticas
disponíveis para 22 países. E quando todos os 22 países eram analisados,
os vínculos aparentes entre o consumo de gordura e doença cardíaca
desapareceriam. Por exemplo, a taxa de mortalidade de doença do coração
na Finlândia seria 24 vezes maior que do México, embora as taxas de
consumo de gordura nas duas nações fossem semelhantes.
Outra crítica relevante ao estudo de Keys é que ele observou só uma
correlação entre dois fenômenos, não um óbvio vínculo de causa e efeito.
Logo isso abria a possibilidade de que qualquer outra coisa – não
mensurada ou não imaginada – poderia levar à doença do coração. Afinal,
os americanos comem mais gordura do que os japoneses, mas possivelmente
eles também consumam mais açúcar e pão branco, e passam mais tempo
assistindo televisão.
Apesar das aparentes falhas nos argumentos de Keys, a hipótese da
dieta cardíaca estava em alta, e logo em seguida foi fortemente
promovida pela Associação Americana do Coração (AHA) e pela mídia. Isso
ofereceu a um público preocupado uma sofisticada conjectura baseada em
pesquisas de porque o país estaria em meio a uma epidemia de doença do
coração. “As pessoas deveriam saber dos fatos,” dizia Keys em uma
entrevista de 1961 para a revista Times, quando ele apareceu na capa.
“Então, se eles quiserem comer a si mesmo até a morte, que assim seja.”
O Estudo dos Sete Países, publicado em 1970, é considerado uma
marcante façanha de Ancel Keys. Pareceu emprestar uma credibilidade
adicional para a hipótese da dieta cardíaca. Neste estudo, Keys reportou
que naqueles sete países selecionados – os Estados Unidos, Japão,
Itália, Grécia, Iugoslávia, Finlândia, e Holanda – o consumo de gordura
animal era um forte prognóstico de ataque cardíaco em um período de 5
anos. Tão importante quanto isso, ele assinalou uma associação entre
mortalidade cardíaca e taxas de colesterol total. Isso o levou a
concluir que as gorduras saturadas de alimentos de origem animal- e não
os outros tipos de gorduras – elevariam as taxas de colesterol e
finalmente levaria para a doença cardíaca.
Naturalmente, os proponentes da hipótese da dieta cardíaca aclamaram o
estudo como uma prova de que comer gorduras saturadas levaria aos
ataques cardíacos. Mas os dados estavam longe de terem a solidez de uma
rocha.
Isto porque em três países (Finlândia, Grécia, e Iugoslávia), a
correlação não era percebida. Por exemplo, a Finlândia oriental teria
cinco vezes mais ataques fatais de ataque cardíaco e duas vezes mais
doença de coração do que a Finlândia ocidental, apesar das mínimas
diferenças entre as duas regiões em termos de consumo de gordura animal e
níveis de colesterol. E, ao mesmo tempo em que Keys divulgou os dados
brutos de seu relatório, ele encobriu esses dados mais específicos.
Talvez o problema maior, ainda assim, seria sua suposição de que a
gordura saturada teria um efeito negativo aos níveis de colesterol.
Embora existam mais do que uma dúzia de gorduras saturadas, os seres
humanos predominantemente consomem três: ácido esteárico, ácido
palmítico, e ácido láurico. Este trio inclui quase 95 por cento da
gordura saturada de uma porção de costela gorda, ou uma fatia de
toucinho, ou um pedaço de pele de galinha, e quase 70 por cento daquela
da manteiga e do leite integral.
Hoje, já está bem estabelecido que o ácido esteárico não tem nenhum
efeito nos níveis do colesterol.
Na verdade o ácido esteárico – que
também é encontrado em altas quantias no cacau tanto como também na
gordura animal – é convertido em uma gordura monoinsaturada chamada
ácido oléico no seu fígado. Essa é a mesma gordura considerada saudável
para o coração saudável encontrada no óleo da azeitona (NT:azeite
verdadeiro). Como resultado, os cientistas geralmente consideram esse
ácido graxo saturado como benigno ou potencialmente benéfico para sua
saúde.
Por outro lado os ácidos Palmítico e Láurico são conhecidos por
elevar as taxas do colesterol total.
Mas existe um fato que raramente é
divulgado: as pesquisas demonstram que embora ambos esses ácidos graxos
saturados aumentassem as taxas do colesterol LDL (“ruim”), eles elevam o
colesterol HDL (“bom”) da mesma maneira, se não o aumentar mais! E isso
reduz seu risco de doença de coração.
Isto porque é senso comum a
crença de que colesterol LDL favoreça às placas que obstruem suas
paredes arteriais, enquanto HDL as remove. Então o aumento de ambos
realmente reduz a proporção de colesterol “ruim” no seu sangue em
relação ao “bom”. Isto pode explicar por que vários estudos reportaram
que esta relação entre HDL/LDL é um melhor prognosticador de uma futura
doença do coração do que as taxas isoladas de LDL.
Todas essas questões dão inconsistência às convicções de Keys de uma
óbvia conexão entre consumo de gordura saturada, colesterol, e doença do
coração. Se a gordura saturada não eleva o colesterol de tal maneira
que isso implique em um maior risco de cardiopatia, então de acordo com o
método científico, a hipótese da DIETA CARDÍACA deveria ser rejeitada!
Porém, em 1977 era ainda uma ideia promissora.
Foi nesse ano que o Congresso implementou uma política governamental
para recomendar uma dieta de reduzidas taxas de gordura, baseadas
principalmente nas opiniões daqueles peritos de saúde que sustentaram a
hipótese da dieta cardíaca.
Foi uma decisão que encontrou muita crítica
da comunidade científica, inclusive da Associação Médica Americana.
Afinal, ao endossar oficialmente uma dieta de gordura reduzida, isso
poderia mudar os hábitos alimentares de milhões de americanos, e os
efeitos potenciais desta estratégia estavam sendo amplamente debatidos
e, certamente, ainda não comprovados.
Nós gastamos bilhões de dólares de nossos impostos tentando provar a
hipótese da dieta cardíaca. E até agora pesquisa após pesquisa tem
falhado em fornecer uma evidência definitiva que de que o consumo de
gordura saturada leva a doença de coração.
O exemplo mais recente é a
Women’s Health Initiative (WHI – Iniciativa de Saúde das Mulheres, a
mesma pesquisa que incriminou a Terapia de Reposição Hormonal Clássica,
NT), das maiores e a mais cara do governo ($725 milhões) uma pesquisa
sobre alimentação em curso.
Os resultados, publicados no ano passado,
mostraram que uma dieta baixa em gordura total e gordura saturada não
teve qualquer impacto na redução doença do coração e nas taxas de
derrame entre as 20.000 mulheres que aderiram para ao regime há cerca de
8 anos.
Mas este artigo, como muitos outros, menospreza seus próprios
achados, e curiosamente se volta para quatro estudos que há muitos anos
atrás, aparentemente encontraram um vínculo entre gordura saturada e
doença de coração. Em função disso, vale a pena dar um olhar mais
particular para cada um deles:
Estudo do Hospital de VA de Los Angeles (1969) Essa pesquisa da UCLA
estudou 850 homens reportou que aqueles que substituíram as gorduras
saturadas por gorduras poliinsaturadas teriam menos chance de morrer por
doença do coração e derrame em um período de 5 anos do que os homens
que não alteraram suas dietas.
Porém, a maioria daqueles que mudaram
suas dietas morreu de câncer, e a idade média de morte era a mesma em
ambos os grupos. Um aspecto muito importante, “por algum descuido,” o
estudo negligenciou em relacionar dados cruciais como o hábito de fumar
hábitos em mais ou menos 100 homens. Eles também reportaram que os
homens aderiram à dieta plenamente somente na metade do período.
Estudo de Coração de Dieta de Oslo (1970)- Duzentos homens foram
acompanhados em uma dieta com reduzidas taxas de gordura saturada por 5
anos enquanto outro grupo comeria ao seu bel prazer. Aqueles sob a dieta
tiveram menos ataques cardíacos, mas não existiu nenhuma diferença nas
taxas de mortalidade total entre os dois grupos.
Estudo do Hospital psiquiátrico finlandês (1979) Esta pesquisa
aconteceu de 1959 até 1971 e pareceu documentar uma redução na doença do
coração em pacientes psiquiátricos seguindo uma dieta de “redução do
colesterol”. Mas a experiência foi mal controlada: Quase metade dos 700
participantes se juntou ou abandonou a pesquisa nos seus 12 anos de
duração.
Estudo de Regressão de Aterosclerose de St. Thomas (1992) Apenas 74
homens completaram este estudo de 3 anos conduzidos no Hospital St.
Thomas, em Londres. Foi verificada uma redução em eventos cardíacos
entre homens com doença de coração que adotaram uma dieta de baixo teor
de gordura. Existia, porém, uma importante restrição: suas prescrições
dietéticas também eram reduzidas em açúcar.
Estes quatro estudos, embora tenham sérias falhas e sejam minúsculos
comparados com a WHI (Iniciativa de Saúde das Mulheres), são
freqüentemente citados como prova definitiva de que gordura saturada
causa doença do coração. Muitas outras pesquisas mais recentes colocaram
dúvidas sob a hipótese da dieta cardíaca. Estes estudos deveriam ser
considerados no contexto de todas as demais pesquisas.
Em 2000, um respeitado grupo internacional de cientistas chamado de
Cochrane Collaboration conduziu uma “meta-análise” da literatura
científica sobre o tema das dietas que reduzem o colesterol. Depois de
se aplicar rigorosos critérios de seleção (219 testes seriam excluídos),
o grupo examinou 27 estudos envolvendo mais de 18.000 participantes.
Embora os autores concluíssem que o corte da gordura dietética pudesse
ajudar a reduzir a doença de coração, seus dados publicados realmente
mostravam que as dietas baixas em gorduras saturadas não tinham qualquer
efeito significante na mortalidade, ou mesmo nas mortes devido a
ataques cardíacos.
“Eu estava desapontado porque nós não achamos algo mais definitivo,”
disse Lee Hooper, Ph.D., que conduziu a revisão Cochrane. Se esta
análise exaustiva não forneceu evidência dos perigos da gordura
saturada, afirmou Hooper, foi provavelmente porque os estudos revisados
não duraram tempo longo o suficiente, ou talvez porque os participantes
não reduziram o consumo de gordura saturada como necessário. Claro,
existe uma terceira possibilidade, que Hooper não mencionou: A hipótese
de coração de dieta é incorreta.
Ronald Krauss, Ph.D, não dirá que as gorduras saturadas servem para
você. “Mas,” ele concede, “de qualquer maneira nós não temos evidências
convincentes de que elas são ruins.”
Por 30 anos, Dr. Krauss — um professor adjunto de ciências
nutricionais da Universidade de Berkeley da Califórnia – tem estudado o
efeito da dieta e dos lipídios do sangue na doença cardiovascular. Ele
assinala que enquanto alguns estudos mostram que a substituição de
gorduras saturadas ou gorduras não saturadas reduz o risco de doença do
coração, isto não significa que as gorduras saturadas levariam ao
entupimento de artérias. “Pode simplesmente sugerir que as gorduras não
saturadas são uma opção muito mais saudável,” ele diz.
Mas existe algo mais para acrescentar a esta história: Em 1980, Dr.
Krauss e seus colegas descobririam que o colesterol LDL estava longe de
ser uma simples partícula ruim como se foi acostumado a pensar.
Na
realidade existe uma série de tamanhos diferentes, conhecidos como
sub-frações. Algumas frações LDL são grandes e fofas. Outras são
pequenas e densas. Esta distinção é importante.
Alguns pesquisadores canadenses, há uma década atrás, reportaram que
os homens com um número mais alto da sub-fração LDL pequena e densa
teriam quatro vezes mais risco de terem artérias entupidas em
desenvolvimento de que aqueles com taxas menores. Além disso, eles não
encontraram nenhuma associação para as partículas grandes, fofas. Estes
achados foram confirmados em estudos subseqüentes.
- Agora aqui está a conexão com gordura saturada: o Dr. Krauss verificou que quando as pessoas substituíam os carboidratos em sua dieta por gordura – saturada ou não saturada – o número de partículas LDL pequenas e densas reduzia. Isso leva à percepção altamente contraditória de que substituindo seu cereal do café da manhã por ovos e bacon realmente poderia reduzir o seu risco de doença de coração.
Homens, mais do que mulheres, são predispostos a terem LDL pequeno e
denso. Porém, a propensão é altamente flexível e, de acordo com Dr.
Krauss, pode ser ligado (switch on) quando as pessoas comem muito
carboidrato, reduzem a gordura da dieta ou desligado (switch off) quando
eles reduzem os carboidratos e comem mais gordura, inclusive a
saturada. “Existe um subgrupo de pessoas com um risco alto de doença de
coração que pode responder bem para dietas baixas em gordura,” diz Dr.
Krauss. “Mas a maioria das pessoas saudáveis parece obter muito pouco
benefício sob tais low-fat diets (dietas com baixo teor de gordura), em
termos de fatores de risco para doença de coração, a não que eles também
percam peso e façam exercício. E se uma alimentação com reduzido teor
de gordura também for carregada em carboidratos, isso pode, na verdade,
resultar em mudanças adversas para os lipídios do sangue.”
Apesar do Dr. Krauss ser muito publicado e altamente respeitado – ele
serviu duas vezes como presidente do comitê de redação das diretrizes
dietéticas da AHA (Associação Americana do Coração) – as implicações
mais amplas de seu trabalho não têm sido ordinariamente reconhecidas.
“Os cientistas acadêmicos acreditam que gordura saturada é ruim para
você,” diz Penny Kris-Etherton, Ph.D., uma professora emérita de estudos
nutricionais da Penn State University, citando as evidências dos
“vários estudos” que ela acredita demonstrarem aquela asserção. Mas nem
todo mundo aceita aqueles estudos, porém esses proponentes têm
dificuldades de serem ouvidos. Kris-Etherton reconhece isto “existe
bastante relutância em aceitar qualquer evidência que possa sugerir o
contrário.”
Tomamos, por exemplo, um estudo da Universidade de Harvard de 2004,
com mulheres mais velhas com doença de coração. Os pesquisadores
verificaram que quanto mais gordura saturada essas mulheres consumiam,
menos provável seria agravar sua condição. O autor chefe do estudo
Dariush Mozaffarian, Ph.D., um professor assistente na escola de Harvard
de saúde pública, recolheu esse relatório antes do artigo poder ser
publicado no American Journal de Clinical Nutrition, ele encontrou
formidável resistência de outros jornais.
“No campo de nutrição, é muito difícil de conseguir publicar algo que
seja contrário ao dogma estabelecido,” diz Mozaffarian. “O dogma diz
que a gordura saturada é prejudicial, mas isto não é baseado, para mim,
em inequívoca evidência.” Mozaffarian diz que ele acreditava na
perspectiva crítica de que os cientistas permanecem com mente aberta.
“Nossos resultados foram assombrosos para nós. E quando existe uma
descoberta que parece ser contrária ao que já está estabelecido, não
deveria ser suprimida, mas amplamente disseminada e explorada tanto
quanto possível.”
Talvez o preconceito aparente contra a gordura saturada seja mais
evidente em estudos nas dietas com reduzido carboidrato. Muitas versões
desta abordagem são controversas porque eles não colocam nenhuma
limitação no consumo de gordura saturada. Como resultado, partidários da
hipótese da dieta do coração discutiram que as dietas de reduzido
carboidrato aumentarão o risco de doença de coração. Mas as pesquisas
publicadas não demonstram ser esse o caso. Quando as pessoas sob dietas
com pouco carboidrato foram comparadas da mesma maneira com aquelas com
dietas de pouca gordura, a dieta de pouco carboidrato tipicamente
expressava uma melhora significativa nos marcadores de doença de
coração, o que inclui: as taxas de partículas LDL pequenas e densas, na
relação HDL/LDL, e nos triglicerídeos, os quais são uma medida das taxas
de lipídios circulantes no seu sangue.
Por exemplo, em um recente estudo de 12 semanas realizado por
pesquisadores da Universidade de Connecticut com homens e mulheres com
sobrepeso, foram submetidos a uma dieta, com baixo teor de gordura ou
baixo teor de carboidrato. Aqueles que seguiram a dieta com pouco
carboidrato consumiram 36 gramas de gordura saturada por dia (22 por
cento das calorias totais), que representaria mais de três vezes a
quantia da dieta de redução de gordura. Ainda assim, apesar deste
consumo consideravelmente maior de gordura saturada, aqueles sob a dieta
LOW CARB reduziu a ambos: seu número de partículas LDL pequenas e
densas de colesterol e sua relação HDL/LDL em um percentual maior do que
aqueles que submetidos a uma LOW FAT. Além dos triglicerídeos
diminuírem em 51 por cento no primeiro grupo, comparados à redução de 19
por cento no grupo de gordura reduzida.
Este achado vale a pena salientar, porque embora o colesterol seja o
fator de risco mais comumente citado para a doença do coração, os níveis
de triglicerídeo podem ser igualmente relevantes. Em um estudo de 40
anos na Universidade do Havaí, cientistas verificaram que os níveis de
triglicerídeos reduzidos na fase da meia idade melhor anunciavam
“sobrevivência excepcional” – definida como viver-se até os 85 anos sem
sofrer uma grave enfermidade.
De acordo com o chefe dos estudos Jeff Volek, Ph.D., R.D., dois
fatores influenciam na quantia de gordura que pode correr por suas
veias.
As primeiras, naturalmente, é a quantia de gordura que você come.
Mas o fator mais importante é menos óbvio. Vem de dentro, seu corpo
produz gordura a partir de carboidratos.
Funciona assim:
O carboidrato
que você come (particularmente amido e açúcar) é absorvido em sua
circulação sangüínea como açúcar.
Quanto mais carboidrato você come mais
aumenta o açúcar no seu sangue.
Isso faz seu corpo liberar o hormônio
insulina.
Como resposta ao trabalho da insulina o açúcar do seu sangue
retorna ao normal, pois ele também sinaliza seu corpo para armazenar
gordura.
Como resultado, seu fígado começa a converter o açúcar do
sangue em excesso para triglicerídeos, ou gordura.
Tudo isso ajuda a explicar por que aqueles que reduziram o
carboidrato no estudo de Volek tiveram uma perda maior de gordura no
sangue. Ao restringir os carbos se mantém baixos os níveis de insulina, o
que reduz sua produção interna de gordura e adicionalmente permite que
mais gordura que você come seja “queimada” em energia.
Ainda assim, apesar desses dados emergentes e a falta de suporte
científico para a hipótese da dieta cardíaca, as diretrizes dietéticas
da AHA mais recentes reduziram a quantia recomendada de gordura saturada
de 10 por cento das calorias diária para 7 por cento ou menos. “A idéia
é encorajar as pessoas a reduzir um pouco mais sua ingestão de gordura
saturada, porque existe uma relação linear entre consumo de gordura
saturada e colesterol LDL,” diz Alice H. Lichtenstein, Ph.D., Sc.D., o
que levou o comitê de nutrição da AHA a escrever tal recomendação.
Mas o que dizer sobre os achados do Dr. Krauss que diz que LDL não é
uma coisa só? Lichtenstein diz que seu comitê não tratou disso, mas que
poderá considerar no futuro.
Pode ser que não sejam comidas ruins que dão origem à doença do
coração, e sim hábitos ruins. Afinal, no estudo de Volek, alguns
participantes que seguiam dieta de baixa gordura – com alto teor de
carboidratos – também diminuíram seus triglicerídeos. “O fator chave é
que eles não estavam comendo demais,” diz Volek. “Isto permitiu aos
carboidratos serem usados como energia no lugar de serem convertidos em
gordura.”
Talvez isto esse seja o ponto mais importante de tudo. Se você
constantemente consumir mais calorias do que você queima, e você ganha
peso, seu risco de doença de coração aumentará – independente do fato de
você comer mais gorduras saturadas, carboidratos, ou ambos.
Mas se você estiver vivendo um estilo de vida saudável – você não tem
sobrepeso, você não fuma, você regularmente se exercita – então a
composição de sua dieta pode importar muito menos. E, baseada na
pesquisa de Volek e do Dr. Krauss, uma perda de peso ou dieta de
manutenção em que alguma quantidade de carboidratos seja substituída por
gordura – mesmo que seja saturada – reduzirá os marcadores de risco
para doença do coração mais que se você seguisse uma dieta de
baixa-gordura, e rica em carbos.
“A mensagem não é que você deva se empanturrar com manteiga,
toucinho, e queijo,” diz Volek. “Apenas é que não existe nenhuma razão
científica para que comidas naturais que contenham gorduras saturadas
não possam, ou não devam ser parte de uma dieta saudável.”
Tradução: umaoutravisao
Obs.:
AHA – Sigla para Associação Americana do Coração
LOW CARB – dieta com reduzida ingestão de carboidratos
LOW FAT – dieta com reduzida ingestão de gordura
CARBO – carboidrato
LDL – Low density lipoprotein – lipoproteína de baixa densidade que
carrega colesterol e outros esteróides
pelo sangue aos tecidos, células e
órgão alvo.
Artigo original:
http://www.menshealth.com/cda/article.do?site=MensHealth&channel=health&category=heart.disease&conitem=a03ddd2eaab85110VgnVCM10000013281eac
http://www.ivandeliosanctus.com.br/gordura-saturada/
SAÚDE - Glicação – um pulo para uma velhice sem saúde
Qualquer dieta rica em carboidrato – especialmente os
refinados, incluindo sucos de frutas, têm uma enorme capacidade de
acelerar o envelhecimento.
- Parte desse processo é estimulada por um processo bioquímico chamado de glicação.
- É um processo um tanto complexo, em que estão envolvidos moléculas de glicose e de proteína.
- Uma reação química é estabelecida de forma que resultam moléculas deformadas e não funcionantes, que costumam se aglutinar.
- Esse processo é muitas vezes comparado a uma “caramelização”, ou seja: o composto final não pode retornar a um estado anterior, e esse novo resultante compromete os tecidos que está formando, deixando-os mais rijos e espessos.
- A pele envelhecida é um bom exemplo do tipo de aparência externa de um órgão afetado pela glicação.
- Mas o coração, o cérebro e os olhos, entre outros podem ser órgãos especialmente sensíveis a esse processo. Esse dano irreparável afeta de forma imperiosa ao organismo sendo parte do processo degenerativo da aterosclerose, doença cardíaca, Alzheimer (e outras doenças degenerativas cerebrais, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica), todas as complicações da diabetes, catarata, e qualquer processo associado às limitações do envelhecimento.
- De um modo geral o colágeno e outras proteínas de matriz tecidual estão sujeitas a essa reação de re-arranjo molecular, onde a resultante é um tecido com perturbações funcionais.
- Em pessoas mais jovens a preocupação com a glicação é devido a sua obstinada relação com a obesidade e a diabete, sendo um dos mais expoentes limitadores da expectativa e da qualidade de vida nesses indivíduos. (Essa é a razão pelo qual é solicitado o exame hemoglobina glicada para o controle de pacientes diabéticos)
- A glicação é um processo que não pode ser completamente evitado dentro dos organismos, mas é fundamental que se tome atitudes que habilite uma proteção a predominância desse tipo de reação química.
- Nas sociedades ocidentais ou modernizadas uma forma de tornar mais vagarosa a glicação é a redução do consumo de todo e qualquer carboidrato, principalmente os refinados.
- Isso é de certa forma um dos pilares que dá suporte a postura cada mais encorajada de restringir o consumo desse alimento, estranhamente colocado na base da pirâmide alimentar como política de saúde pública, e de distribuição de alimentos.
- Se a base alimentar é o amido o convite a uma velhice precoce e enferma é garantida – por todos aqueles que estão associados à extravagante idéia de que é natural tomar sucos de frutas, eventualmente no lugar da água para matar a sede. Aliás, tem uma propaganda que diz: “Mate sua sede com o refrigerante X!!”. Se algum crédulo entendesse que essa orientação, oriundas de propagandas de massa no rádio, TV ou em out-doors fosse honesta, possivelmente já estaria morto por doenças ligadas à falência pancreática.
Quem tem sede toma ÁGUA!
Quem tem fome toma suco ou refrigerante ou um
drinque qualquer. Aliás, um aspecto curioso é que a frutose está
intimamente associada ao metabolismo do colesterol e das gorduras. Além é
claro de elevar um pouco o ácido úrico… A natureza – de verdade – é um
curioso desafio aos arautos da saúde… as pessoas por algum motivo não se
apercebem de que pão ou massas não dão em árvores, muito menos doces e
outros quitutes manufaturados…
Um nutriente natural é a única alternativa natural viável para tratar a
glicação.
Trata-se de um aminoácido dipeptídeo de ocorrência farta nos
músculos e cérebro: a carnosina. Esse aminoácido se oferece como alvo
para a glicação para a glicose e poupa outras proteínas de sofrerem esse
processo. A carnosina também se liga a outras proteínas já glicadas nos
tecidos, tornando-as mais fáceis de serem submetidas ao metabolismo e
eliminadas, habilitando as estruturas teciduais a se manterem jovens e
flexíveis.
Dá para se afirmar que ao ter essa habilidade de prevenir a glicação e a
formação dos malfadados AGEs (produtos finais de glicação, do inglês:
Advanced Glycation End Products), a carnosina é dos mais poderosos
produtos anti-aging (anti-envelhecimento) conhecidos na atualidade!
A carnosina vai se reduzindo com o avançar da idade nos músculos e no
cérebro, podendo chegar a menos de 40% de um indivíduo jovem após os 70
anos. Ao mesmo tempo em vai caindo a carnosina mais o corpo vai ficando
vulnerável à reação química da glicação.
Nos anos recentes, pesquisas laboratoriais comprovaram que a carnosina:
1) Protege os olhos da glicação, e pode ser usada como tratamento e prevenção de catarata e perda visual em idosos;
2) Protege os vasos cerebrais mais tênues de danos que podem levar a
doenças como Alzheimer, além de efetivar proteção contra ação tóxica de
certos minerais tóxicos, formando com eles produtos inativos ou até
mesmo novas substâncias antioxidantes;
3) Tem ação relaxante e de dilatação nos vasos sangüíneos, melhorando a
oferta de sangue ao coração. Além disso, melhora a performance muscular
cardíaca.
4) Previne o envelhecimento da pele por inibir o cross-link (ligação
transversal) do colágeno e preservando sua elasticidade. Tem ação
favorável na cicatrização por promover divisão celular;
5) É um poderoso antioxidante por ser ativo contra um dos piores tipos
de radicais livres, os radicais hidroxil; estabiliza a membrana celular e
protege contra a ação dos radicais livres;
6) Pode prevenir os efeitos da nefropatia diabética;
7) Pode melhorar em grande medida a socialização e a comunicação de crianças autistas.
8) Pode bloquear a atividade da guanilato ciclase, enzima ligada a asma, enxaqueca e câncer;
9) Combate processos alérgicos.
Embora existam muitas substâncias naturais que podem ser usadas para
tratar e prevenir o stress oxidativo (formação de radicais livres) e a
inflamação crônica, instâncias extremamente importantes para o
envelhecimento, a glicação, um marcante e devastador aspecto dos
processos degenerativos que vai se impondo com o passar dos anos, tem na
carnosina o mais importante agente antagonista, e possivelmente o único
viável, uma vez que além dela somente substâncias químicas artificiais
farmacêuticas, ainda em fase de estudos, podem se contrapor à glicação.
A carnosina é largamente disponível em dietas normais com oferta
razoável de carne. Dietas que incluem restrição de carne podem ser
extremamente perniciosas aos níveis de carnosina corporal, o que
certamente pode favorecer à glicação, logo a um envelhecimento pouco
saudável, pois muitas vezes essas dietas restringem ou mesmo suprimem a
entrada de carnosina ao organismo e ainda por cima o sobretaxam com
prejudiciais produtos ricos em carboidratos.
Excesso de carboidratos e
falta de carnosina é a pior equação alimentar que qualquer dieta, que se
proponha a ser reconhecida como saudável, pode apresentar.
O rejuvenescimento é possível?
Um dos aspectos mais inexoráveis do processo do envelhecimento é o fato
de que as células carregam em si mesmo uma espécie de contador de
multiplicações possíveis.
Ou seja, as células filhas, ao se formarem de
uma célula anterior carregam um número uma vez menor de potenciais novas
multiplicações em relação à sua predecessora e assim sucessivamente.
Isso seria uma programação geneticamente definida.
Estudos com cultura
celular demonstram esse fato de forma inequívoca. Além disso, as células
mais velhas perdem progressivamente a eficiência funcional.
Porém estudos científicos com culturas celulares mostraram outra
incrível virtude da carnosina:
As células de tecidos colocados em
ambiente rico em carnosina parecem retomar sua capacidade jovial de
reprodução e de funcionamento.
Células mais velhas parecem rejuvenescer e
viver três vezes mais do que as células em ambientes sem carnosina.
Esses estudos mostram ainda, que com a retirada das células que ficaram
mais jovens, elas retornam à tendência anterior do processo de
envelhecimento.
Os níveis de carnosina muscular estão diretamente ligados à expectativa
de vida das espécies.
Quanto maior esse nível, mais longa será a
sobrevida. Em ratos, a sobrevida é de cerca de 20%, fazendo com que esse
animal atinja o máximo de sua capacidade de vida (15 meses) com aspecto
mais jovem e com a bioquímica cerebral preservada!
Quem diria um produto da carne é incontestavelmente um dos maiores aliados a uma vida mais longa e mais saudável.
A natureza quando examinada sem preconceitos é mesmo exuberante.
ARTIGO UOV250409
Bibliografia: The Life Extension Revolution – Philip Lee Miller e Monica Reinagel, Bantam Books, 2005;
Na web inúmeros sites:
http://www.naturalskinrepair.com/l-carnosine.html
http://www.masci.com.br/si/site/0113
http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/11240.html
http://www.ivandeliosanctus.com.br/glicacao-um-pulo-para-uma-velhice-sem-saude/
Faça suas pesquisas também.
SAÚDE - O mito da Hipertensão
Texto de Katherine Czapp
Uma crítica ao livro:
The High Blood Pressure Hoax de Sherry A. Rogers, MD (Sand Key Company, 2005)
A primeira coisa que precisa ser dita sobre o livro “The High Blood
Pressure Hoax” (O mito da hipertensão) é que a autora não considera a
pressão alta propriamente dita não como algo que possa ser
desconsiderado, mas sim um sintoma muito concreto e sério de deficiência
orgânica vascular que pode estar associado com inúmeras enfermidades
como a diabete, a doença cardíaca ou a doença de Alzheimer. Como um
marcador de que algo está em desequilíbrio no corpo, a pressão alta não
pode ser ignorada, A dra. Rogers enfatiza, na verdade endossa, a
recente redefinição de “pressão sangüínea normal” para a medição de
120/70, associado à nova designação sintomática de “pré-hipertensão”,
também conhecida como a medida normal há bem tempo, a leitura de 140/90.
No aspecto de elevar o ponto de alarme associado às leituras da pressão
arterial, a Dra. Rogers inicialmente faz companhia a vários pensadores
médicos de ambas, a escola tradicional e das perspectivas alternativas. O
dr. William Campbell Douglass, por exemplo, fornece bons argumentos
para deixar a hipertensão moderada em paz, observando que na ausência de
outros sintomas, a hipertensão sem tratamento pode ser pouco
preocupante, enquanto que o tratamento com as classes conhecidas de
medicações antihipertensivos, inevitavelmente, resulta em sérios efeitos
colaterais prejudiciais, que tendem a piorar o tratamento a longo
prazo. Mesmo com o controle medicamentoso, praticamente a metade dos
pacientes hipertensos não obtém adequada estabilização da pressão, além
de se sentirem, de algum modo, um pouco piores usando tais drogas.
O Dr. Tom Cowan, em seu livro “The Fourfold Path to Healing” (O Caminho
Quádruplo para a Cura), esboça uma abordagem para normalizar a pressão
sangüínea através da dieta, de suplementos, atividade e meditação. Seu
entendimento das leituras da pressão sangüínea é semelhante ao Dr.
William Campbell Douglass, onde ambos recordam que era ensinado na
escola médica que a pressão sangüínea normal era um cálculo que somava a
idade da pessoa mais 100 por 90; uma doutrina que seria considerada
irresponsável na prática moderna. Porém, manter-se tranqüilo sobre
estes números pode ser um camimho na direção da redução da hipertensão
em um paciente, ou ao leitor, uma vez, é claro, que o ímpacto real
imediato do remanejo da pressão sangüínea “normal” é a criação de mais
consumidores para as companhias farmacêuticas.
Mas não entenda mal: a Dra. Rogers está completamente ciente de que as
companhias farmacêuticas são “frios vendedores” de suas mercadorias e
não são de confiança para com a saúde e ao bem-estar dos pacientes.
Adicionalmente, ela não entende ser a hipertensão uma doença por si só, e
repudia a tendência médica atual para tratar isto como tal e medicar
agressivamente essa condição sem a compreensão do significado de sua
presença em relação à saúde global de um indivíduo ao lutar contra isto.
Ela descreve os mecanismos de cada uma das classes mais importantes das
drogas antihipertensivas e seus efeitos prejudiciais no organismo,
normalmente piorando em muito a condição que eles teriam sido projetados
em beneficiar, e por outro lado, colocando o indivíduo num maior risco
maior de doenças cardiovasculares e outras mais. Estas drogas fazem com
que “o doente fique mais doente e mais rápido”, ela repetidamente
adverte.
A dra. Rogers tem mais de 35 anos de experiência como uma prática de
medicina ambiental, e enxerga a saúde humana na perspectiva de uma
nutrição precária associada aos incontáveis tóxicos presentes em nossa
água, comida e ar. Uma vez que ela considera a maioria de americanos
estarem sob risco, por serem mal nutridos e intoxicados – de forma
alguma uma perspectiva inverossímel – esses aspectos podem ser a razão
para sua aceitação de uma pressão sangüínea “normal” mais baixa em
pessoas mais jovens do que septuagenários. (A dra. Rogers entende que a
vertigem, a fraqueza e a mente “envoada” freqüentemente é resultado de
uma redução excesiva da pressão arterial para pessoas com mais de 70
anos.) Em outras palavras, é mais prudente agir no primeiro sinal de
desarmonia no corpo uma vez que coisas piores podem estar vindo em
“passo acelerado.” Mas por favor, dra. Rogers enfatiza, não creia que
você só têm os remédios como uma solução.
O tamanho do “Mito da pressão alta” é uma compilação de estratégias que
Sherry Rogers sente que pode fornecer respostas reais para aqueles que
estão buscando normalizar sua pressão sangüínea naturalmente. Alguns de
seus pontos são muito básicos, mas não esquece de certas prospecções,
como os exames dos níveis de potássio e de magnésio nas células
vermelhas do sangue (hemáceas). Deficiências destes dois minerais –
comuns ente os americanos – podem originar hipertensão em certas
pessoas, e uma vez que entre os medicamentos se incluem diuréticos
(freqüentemente a primeira classe de drogas antihipertensivas a ser
prescrita) que efetivamente levam estes minerais a serem perdidos na
urina, o que promove mais elevação da pressão sangüínea e a inevitável
prescrição de mais drogas. Dra. Rogers conduz o leitor para o tipo exato
de exame de sangue que o médico deve solicitar para revelar
precisamente os níveis minerais, adverte o que evitar, e finalmente
recomenda fontes respeitáveis de suplementação. Cada um dos capítulos é
acompanhado por uma seção de referência de estudos colaboradores, como
também para laboratórios e recursos que auxiliam os leitores a ajudarem a
si mesmos.
Dra. Rogers explica resumidamente os vários mecanismos de controle da
pressão arterial normal e as muitas condições que podem surgir no corpo
para confundir o processo de auto-regulação, além das recomendações que
corrigem tal condição, normalmente através de suplementos com
nutrientes.
Dra. Rogers recomenda energicamente uma “mudança de óleo” como uma
primeira linha de defesa, orientando o leitor para evitar gorduras
trans, como também as gorduras hidrogenadas, os óleos poliiunsaturados e
as gorduras fraudulentas como a Olestra (produto derivado de glicidios,
utilizado para produção de algumas frituras embaladas como batatas
fritas). Ela recomenda a gordura de coco e o óleo de fígado de bacalhau
como lipídeos reparadores, explicando que as membranas celulares devem
ser constiruídas por gorduras saudáveis para a adequada
inter-comunicação prosseguir no nível celulares. Os óleos vegetais
tóxicos trans e rançosos, danificam as células que armazenam o cálcio e
os canais de potássio e podem conduzir à hipertensão como resultado. O
óleo de fígado de bacalhau pode consertar este dano, junto com uma
abstinência completa de qualquer lipídeo prejudicial. A dra. Rogers
observa adicionalmente que como alguma elevação da pressão pode ser o
resultado de uma “silenciosa” infecção viral ou bacteriana dos vasos
sangüíneo, a gordura de coco, com seu alto teor de monolaurina, que
desarma membranas de células infectantes, é a resposta mais segura para
tais infecções.
Outra advertência importante da Dra. Rogers no que diz respeito à
hábitos alimentares é a conexão entre os níveis de insulina e a
hipertensão, assim como o consumo de açúcar e derivados de farinhas
refinadas, a quem ela chama de “serial killers”. A maior parte dos
biscoitos, cereais matinais frios e outros produtos à base de
carboidratos refinados também contêm gorduras danificadoras (entenda-se
gordura vegetal hidrogenada, ou simplesmente gordura vegetal, NT), logo,
evitá-los é por óbvio duplamente recompensador. Large as comidas
mumificadas, desvitalizadas, Dra. Rogers exorta, e os substituam por
alimentos integrais, e recentemente vivos. No livro da Dra. Rogers, isto
significa comer muitos legumes crus, inclusive cogumelos crus e
crucíferas (couve-flor e brócolis) alimentos de digestão árdua, além de
nozes, que Dra. Rogers recomenda que você deixe de molho durante a noite
junto com, digamos, aveia, e ingira no café da manhã com iogurte e
fruta. Se você achou isto difícil para o estômago, você é orientado a
curar seu intestino e então tentar novamente. Claro que nem todo mundo
vai achar que essas “sementes para passarinho comer” são atraentes ou
digestíveis, e não necessariamente por causa de algum problema
gastrintestinal. A dra. Rogers não complica no cuidado da elaboração de
nozes e sementes ou em quaisquer outras comidas que exigem algum tempo
para preparação adequada de forma que elas sejam melhores assimiladas.
Ela freqüentemente sugere aos leitores os seus livros antigos, onde
estas orientações talvez possam ser encontradas. Embora ela recomende
alimentos densamente nutrientes como ovos, queijo, kefir, e peixe e
galinha caipira, ela não chega a mencionar manteiga, miúdos, carnes ou
caldos de osso como alimentos curativos e restauradores, ou como fonte
dos muitos nutrientes que fazem falta aos americanos. Ela só faz apenas
uma referência à gordura saturada, dizendo que não é pior que as
gorduras trans, o que não chega a ser um elogio. Isto é uma lástima, uma
vez que ela implica as quedas de taxas hormonais, da vitamina D e as
deficiências de Coenzima Q10, além da deficiência da tiróide entre as
causas ou pioras da hipertensão – todas condições que podem ser
melhoradas pelo emprego das Tradições Nutricionais, uma abordagem de
dieta e cura. (O que inclui os alimentos que ela não citou. NT)
Dra. Rogers dedica bastante sua discussão para as causas da hipertensão
que são relacionadas aos efeitos tóxicos ambientais. Estes incluem o
envenenamento da água, metais pesados, ftalatos e plásticos, a
contaminação pelo flúor da comida e da água, agrotóxicos e muitos
outros. O amplo protocolo para desintoxicar inclui qualquer coisa como a
sauna infra-vermelha, a quelação* oral e os enemas intestinais, o que
pode ser o aspecto mais pertutador de suas opções terapêuticas. A
terapia de quelação corre o risco de causar depleção em excesso de
minerias além de estresse orgânico, e os outros métodos de
desintoxicação exigem técnicos treinados e monitoração cuidadosa. É
difícil negar o fato de que o excesso de toxinas são destruidores da
saúde, e que os procedimentos como a quelação pode ser indicada para
alguns casos desesperados, o que podem ser encorajado a alguns leitores
desse livro. Fornecer informações sobre estratégias dietéticas
protetoras teriam sido úteis também, mas a dra. Rogers confina seus
conselhos principalmente aos suplementos. Ela cita que os ftalatos (ou
plastificantes) compõe o fardo tóxico mais oneroso ao organismo, e uma
rota metabólica chamada glicuronidação seria o meio primário do corpo de
eliminá-los. Dra. Rogeres aponta que as crucíferas como repolho,
brocolis e couve-flor contribuem com nutrientes necessários para
auxiliar essa rota funiconar. Outro remédio não mencionado pela dra.
Rogers seria o uso regular do chá de cogumelo (kombucha), que pesquisas
recentes demonstraram inibir o desarranjo enzimático do ácido
glucurônico conjugado (moléculas de escolta de resíduos) e assim
acelerar a remoção de resíduos e de toxinas do corpo aumentando a
habilidade desintoxicante do fígado. Uma ênfase em outros alimentos –
como a manteiga – que dá suporte e proteção à função do fígado teria
sido útil assinalar nessa questão também.
A poderosa influência da psique e das emoções na saúde física e portanto
na hipertensão é exposta pela dra. Rogers, mas sua abordagem pessoal
para saúde mental e espiritual, que envolve uma dedicação religiosa
muito particular dentro do seu entendimento, não é para todo mundo, de
modo que pode fornecer um auxilio bastante restrito a melhor das
hipóteses. Isto é compreensível, naturalmente, uma vez que na área da
mente e da alma, cada pessoa deve criar seu próprio caminho e lutar à
sua própria maneira com “os milhares choques naturais que das quais a
carne é herdeira.”
“A circulação é realmente o campo biológico onde a alma vive sua vida,”
escreve Dr. Cowan no The Fourfold Path to Healing, (obra já citada) e
essa sumária declaração deve provocar muita reflexão sobre as lutas da
mente refletindo no corpo.
Em 250 páginas concisas, “O mito da hipetensão” reune uma enorme
quantidade de informações e recursos, que poderão ser bem recebidos
pelos leitores já acostumados com a responsabilidade de assumir
plenamente sua saúde, mas que pode facilmente subjugar um leitor menos
preparado. Esse não seria um livro indicado para alguém já não bastante
“desapegado” da medicina convencional, por exemplo. Uma dificuldade da
apresentação das informações no livro é a sensação que se tem de que a
dra. Rogers estava ditando o conteúdo enquanto ela estava correndo para
pegar um táxi para o aeroporto. Não obstante, O Mito da Hipertensão
fornece muitas sugestões úteis em torno das múltiplas abordagens sem
medicação para normalizar condições cardiovasculares e outras condições
de saúde relacionadas, e dessa forma, deve receber uma nota bem
positiva. Ao escrever este livro a dra. Rogers claramente quiz
re-colocar o poder e o conhecimento da cura nas mãos, no coração, no
íntimo do individuo comum, e nós devemos ser muito gratos com suas
contribuições em direção a esse nobre propósito!
Nota: (*) Quelação – Consiste num protocolo de administração de
agentes queladores, produtos capazes de se agregarem a minerais tóxicos e
excretá-los do organismo através das fezes e urina.
Sobre o Revisor:
Katherine Czapp cresceu em uma fazenda auto-suficiente, polivalente,
famíliar, de três gerações, na zona rural de Michigan. Depois de
estudar o idioma e a literatura russa na Universidade de Michigan, ela
sentiu-se deleitda em descobrir as habilidades e experiências de sua
educação anacrônica como ferramentas úteis no século 21. Ela trabalha
independentemente como uma jardineira orgânica, sendo membra editora da
WAPF(Fundação Weston A. Price). Ela e ela marido, Garrick, vivem uma
“slow life”(vida devagar) em Ann Arbor, Michigan.
http://www.ivandeliosanctus.com.br/o-mito-da-hipertensao/
SAÚDE - Açúcar branco e as doenças modernas
Açúcar Branco e as Doenças Modernas
O açúcar branco é hoje o principal representante da
alimentação industrializada moderna. Existem estudos que esclarecem que
85% das doenças modernas estão relacionadas ao excesso de alimentos
industrializados que consumimos e a uma nutrição desequilibrada e pobre.
Por ser considerado, então, como um produto antibiológico ou “antivida
“, ele está diretamente ligado à causa ou à colaboração para o
surgimento de várias doenças, como:
arteriosclerose,
câncer,
leucemia,
diabetes,
varizes,
enxaquecas,
insônia,
asma,
bronquite,
distúrbios
menstruais,
infecções,
pressão alta,
prisão-de-ventre,
diarreias
crônicas,
perturbações e doenças visuais,
problemas de pele,
distúrbios
glandulares,
anomalias digestivas variadas,
cáries dentárias,
problemas
de crescimento,
osteoporose,
ossos fracos,
doenças do colágeno,
doenças
de auto-agressão, etc.”.
Podemos considerar, também, o açúcar como cancerígeno, pois é
imunodepressor – faz diminuir a capacidade de defesa do organismo – e,
principalmente, por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma
excessiva como é consumido hoje.
A incidência do câncer de mama pode variar, consideravelmente, de um
país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se
comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos.
Depois de
estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas
Stephen Seely, da universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F.
Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá,
concentraram suas atenções num deles, a alimentação e, em artigo
publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a
hipótese de que o açúcar pode estar relacionado com o câncer de mama.
OS ESTUDOS EM ANIMAIS CONFIRMAM TUDO ISSO!
Em 1924, o Dr. A. A. Gigon mostrou, com experiências espetaculares, que,
adicionando grandes porções de açúcar a uma dieta considerada boa, logo
surgiam doenças e mortes em muitas espécies de animais.
Desde então, e
até hoje, essas experiências continuam mostrando os mesmos resultados.
Os relatórios médicos mostram os seguintes efeitos:
O açúcar encurta a
vida animal em uma quarta parte;
reduz o índice de crescimento;
aumenta
os depósitos de gorduras;
aumenta a concentração no sangue de
colesterol,
triglicerídios,
insulina,
corticosteróides e hidrocortisona;
reduz a tolerância à glicose e com isso produz o diabete;
aumenta o
tamanho do fígado e dos rins com transformações em suas células;
causa
pedra na vesícula,
arruína os dentes e produz arteriosclerose.
Produz,
também, pertubações nas plaquetas do sangue,
transforma as atividades de
várias enzimas,
aumenta a acidez do suco gástrico,
leva à deficiência
de vitamina B,
causa cegueira,
distúrbios renais e esterilidade,
bloqueando os capilares que irrigam os órgãos vitais.
Em 1972, uma convenção científica internacional, na Alemanha Ocidental, a
que compareceram autoridades mundiais em diabetes, obesidade,
metabolismo e arteriosclerose, recomendou-se, oficialmente, que as
pessoas deixassem de ingerir açúcar.
Por todas essas razões, troque o açúcar branco por adoçantes naturais
como stevia ou sucralose.
Use, ainda, o mel e o açúcar mascavo, em
pequenas quantidades, pois, embora saudáveis e nutritivos, o excesso
desses alimentos pode engordar, gerando outros prejuízos para a saúde.
Saiba mais adquirindo o livro síndrome da Decadência Biológica.
http://www.ivandeliosanctus.com.br/acucar-branco-e-as-doencas-modernas/
SAÚDE - Pão, margarina e suco péssima idéia
PÃO, MARGARINA E SUCO PÉSSIMA IDÉIA.
Margarina – uma síntese do mal
A margarina é um produto muito didático quando queremos avaliar de
que forma o poder da indústria e da mídia ligada à ciência médica
consegue fazer de um produto praticamente não alimentar algo que lota
as prateleiras do supermercado e ainda consegue se fazer passar como
elemento de incremento à saúde por proteger o coração, baixar taxas do
mal falado colesterol (um elemento corporal incrivelmente demonizado,
pois sua demonização atende ao capitalismo científico) e outras
benesses.
Em primeiro lugar deve ficar claro que a invenção da margarina, não se
deve a preocupação de encontrar um substituto mais saudável que a
multissecular manteiga.
"Sua criação data de meados do século XIX (1869), época em que a discussão alimentar estava longe da vigília científica. Sua inspiração não poderia ser mais pragmática: encontrar um substituto mais barato que a manteiga, visto que o gestor deste desafio, Napoleão III lidava com grave crise econômica em suas fronteiras."
Seu nome
“margarités”(grego) significa cor pérola, e sua origem é do reino animal
– uma mistura comprimida de gordura do sebo de vaca, leito desnatado,
partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de soda. (Como se
sabe a manteiga é nada mais do que leite e sal – super artificial,
não?). Em 1890, uma empresa americana começou a vendê-la em pacotes,
embora uma família holandesa tenha sido a primeira fabricante para a
Europa.
Os componentes da margarina tem se modificado com o passar do tempo, mas
foi principalmente após a sedimentação da indústria química alimentar,
que iniciou uma guerra santa contra a gordura saturada e os produtos de
origem animal, que a margarina ganhou a composição mais próxima da
atual, baseando-se em extratos oleoginosos vegetais. Seu processo atual
inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, que é bem
barato), ácido fosfórico, soda, que resulta numa substância marrom e mal
cheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico,
altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto
parcialmente hidrogenado. Resta então um produto de ótimo prazo de
conservação, com textura firme mesmo a temperatura ambiente, que não
rança, não pega fungos, não é atacado por insetos ou roedores.
Enfim é
um não-alimento.
O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo
particular de gordura chamado “trans”, insólita na natureza e de efeitos
nocivos para o homem, além disto, como é de conhecimento público o
principal predicado da margarina é ser rica em óleos poliinsaturados,
que hoje, já se sabe, contribuem para um grande número de doenças.
O Estado de São Paulo, já noticiou em 14/11/99, que a gordura da
margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o
FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). Em uma
revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e
grave alertando sobre os perigos deste produto, e das implicações que as
poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país
por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de
periculosidade! (Mas que gera mais de 8 bilhões de dólares). Curioso é
que a repercussão no Brasil é escassa. (Mas não é de se estranhar,
afinal qual é a participação da soja no PIB brasileiro? ). Há uma farta
literatura disponível para quem quiser se informar sobre isto em
revistas de saúde e na Internet, produzida por estudantes sérios e
descompromissados com os costumeiros patrocinadores de investigação
técnica: laboratórios e indústrias químicas alimentares. Na França uma
revista de informação – “L’Ere Nouvelle” – ganhou uma ação contra o
sindicato dos produtores de margarina local, que a havia processado por
publicar o artigo
“A margarina e o Câncer”.
Resumidamente, a margarina, pode estar relacionado a:
Disfunções
imunológicas,
Danos em fígado,
Pulmão,
Órgãos reprodutivos,
Distúrbios
digestivos,
Diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento,
Problemas de peso,
Aumento no risco de câncer,
E principalmente:
Transtornos do metabolismo do colesterol,
Incremento de ateroesclerose e
doenças cardíacas.
A margarina promove o que ela se propõe a tratar!
Não há dúvida: não há nada mais saudável que a boa e velha manteiga, que
acompanha a humanidade há dezenas de séculos,pode ser feita
artesanalmente no ambiente familiar, e só foi considerada nociva e
politicamente incorreta após a revolução industrial, que também aqui
conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.
Alimento que mais envelhece e adoecem: trigo (sim, mesmo o “trigo integral”)
Antes de se dizer por que o trigo pode realmente acelerar o processo
de envelhecimento em seu corpo, vamos esclarecer alguns pontos de
bioquímica simples em seu corpo …
Trata-se da “glicação” em seu organiso, e as substâncias chamadas de
Produtos Finais de Glicação Avançada – AGEs (Advanced Glycation End
Products).
AGEs são sórdidos pequenos compostos que aceleram o processo
de envelhecimento em seu corpo, incluindo danos ao longo do tempo a
seus órgãos, as suas articulações, e, claro, promovendo uma pele
enrugada.
Então, qual é um dos maiores fatores que aumentam a produção de AGEs
dentro do seu corpo?
Isto pode surpreendê-lo, mas os níveis elevados de
açúcar no sangue ao longo do tempo aumentam drasticamente os AGEs que
aceleram o processo de envelhecer.
É por isso que diabéticos tipo 2,
muitas vezes não parecem ter a idade de sua certidão de nascimento,
parecendo mais velhos do que sua idade real. Mas esse efeito de aumento
da idade não se limita apenas aos diabéticos. Ela pode afetar a todos.
Então, vamos voltar a como “trigo integral” relaciona-se com isto …
Aqui está um fato pouco conhecido que muitas vezes é encoberto pelas
massivas campanhas de marketing de gigantes empresas alimentícias que
querem que você acredite que o “trigo” é saudável para você … mas o fato
é que o trigo contém um tipo muito especial de carboidrato (não
encontrada em outros alimentos) chamado amilopectina-A, que foi
reconhecido em alguns testes na elevação do pico do açúcar no sangue a
níveis mais elevados do que o açúcar de mesa, mesmo puro.
Na verdade, amilopectina-A (de trigo) aumenta o açúcar no sangue mais do
que quase qualquer outra fonte de carboidratos na Terra com base em
testes de resposta de açúcar no sangue.
Isto significa que os alimentos à base de trigo, como pães, biscoitos,
cereais, bolos e outros produtos de panificação geralmente causam níveis
muito altos de açúcar no sangue do que a maioria das outras fontes de
carboidratos.
Como você sabe, agora, quanto maior seja o seu nível médio
de açúcar no sangue ao longo do tempo, mais AGEs são formados dentro do
seu corpo, o que faz você envelhecer mais rápido.
Você provavelmente já ouviu falar sobre os potenciais efeitos
prejudiciais à saúde do glúten (também encontrada no trigo) no
noticiário recente, mas este aspecto do açúcar no sangue que não é
revelado comumente, e é mais um motivo para reduzir ou eliminar os
alimentos à base de trigo de sua dieta. Seu corpo vai agradecer pelo
envelhecimento mais vagaroso e uma aparência mais jovem!
Na verdade, o pai do autor, que está ao redor dos 60 anos, recentemente,
acabou de remover 95% do trigo de sua dieta há cerca de 3 meses (com
exceção de um pouco em um dia por semana), e ele percebeu que sua
ordinária dor crônica desapareceu completamente! Não só isso, ele também
comentou que ele finalmente perdeu os “pneuzinhos” laterais que foram
assolando por toda a sua vida adulta … Tudo, reduzindo sua ingestão de
trigo!
Outro problema com alimentos à base de trigo com o envelhecimento …
Foi descoberto, que os produtos cozidos de trigo contêm substâncias
químicas cancerígenas chamados acrilamidas que se formam na parte
dourada de pães, cereais, bolos, etc.
Essas acrilamidas têm sido
associadas nas pesquisas num possível aumento do risco de câncer e
aceleração do envelhecimento. Note-se que as acrilamidas também são
encontradas em níveis elevados em outras fontes de carboidratos
tostados, como batatas fritas ou quaisquer outros alimentos dourados
ricos em amido.
http://www.ivandeliosanctus.com.br/pao-margarina-e-suco-pessima-ideia/
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