O século V, também conhecido como o século de Péricles, marca a
supremacia ateniense em toda a região da Macedônia. Este período corresponde ao
apogeu da cultura grega. Na Judéia, é a época aproximada da construção do II
Templo.
Com o passar do tempo, as outras cidades da região, insatisfeitas com a política de Atenas, iniciaram um período de 30 anos de guerras, derrotando-a finalmente na Batalha do Peloponeso (430 a 400 a.C.). Estas guerras acabaram por enfraquecer todas as cidades gregas, abrindo caminho para o surgimento de outra potência: a Macedônia, do rei Felipe II, região ao Norte da Grécia, que rapidamente subjugou todas as cidades da Grécia e expandiu muito seu reino.
Alexandre Magno, que seria conhecido como Alexandre, O Grande, era filho de Felipe II, e assumiu o trono com 20 anos de idade, continuando com a política expansionista de seu pai.
Alexandre derrotou o exército medo-persa na Ásia Menor em 333 a.C., na batalha de Icso, tornando a Macedônia no maior império de seu tempo. Ele estendeu seus domínios até o Egito, após marchar sobre a Síria e a Palestina, onde sofreu uma ferrenha resistência em Tiro. Seus domínios posteriormente se expandiram para a Babilônia e Pérsia, alcançando inclusive o norte da Índia. À semelhança dos persas, tratou com tolerância os judeus.
Segundo Flávio Josefo, quando Alexandre se aproximava de Jerusalém, foi recebido pelo sumo sacerdote Jadua (Jado) e por uma delegação de anciãos que lhe mostraram as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8).[1] Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu a cidade de Alexandria, no Egito, em 331 a.C., estimulou os judeus a se estabelecerem ali dando-lhes privilégios comparáveis aos de seus súditos gregos. Promoveu o florescimento do idioma e da cultura dos gregos.
Com o passar do tempo, as outras cidades da região, insatisfeitas com a política de Atenas, iniciaram um período de 30 anos de guerras, derrotando-a finalmente na Batalha do Peloponeso (430 a 400 a.C.). Estas guerras acabaram por enfraquecer todas as cidades gregas, abrindo caminho para o surgimento de outra potência: a Macedônia, do rei Felipe II, região ao Norte da Grécia, que rapidamente subjugou todas as cidades da Grécia e expandiu muito seu reino.
Alexandre Magno, que seria conhecido como Alexandre, O Grande, era filho de Felipe II, e assumiu o trono com 20 anos de idade, continuando com a política expansionista de seu pai.
Alexandre derrotou o exército medo-persa na Ásia Menor em 333 a.C., na batalha de Icso, tornando a Macedônia no maior império de seu tempo. Ele estendeu seus domínios até o Egito, após marchar sobre a Síria e a Palestina, onde sofreu uma ferrenha resistência em Tiro. Seus domínios posteriormente se expandiram para a Babilônia e Pérsia, alcançando inclusive o norte da Índia. À semelhança dos persas, tratou com tolerância os judeus.
Segundo Flávio Josefo, quando Alexandre se aproximava de Jerusalém, foi recebido pelo sumo sacerdote Jadua (Jado) e por uma delegação de anciãos que lhe mostraram as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8).[1] Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu a cidade de Alexandria, no Egito, em 331 a.C., estimulou os judeus a se estabelecerem ali dando-lhes privilégios comparáveis aos de seus súditos gregos. Promoveu o florescimento do idioma e da cultura dos gregos.
"Quando este ilustre conquistador [Alexandre] tomou esta última
cidade [Tiro], ele avançou para Jerusalém e o grão-sacrificador Jado, que bem
conhecia a sua cólera contra ele, vendo-se com todo o povo em tão grave perigo,
recorreu a Deus, ordenou orações públicas para implorar o seu auxílio e
ofereceu-lhe sacrifícios. Deus apareceu-lhe em sonhos na noite seguinte e
disse-lhe que fizesse espalhar flores pela cidade, mandar abrir todas as portas
e ir revestido de seus hábitos pontificais, com todos os santificadores, também
assim revestidos, e todos os demais vestidos de branco, ao encontro de
Alexandre, sem nada temer do soberano, porque ele os protegeria. Jado comunicou
com grande alegria a todo o povo a revelação que tivera e todos se prepararam
para esperar a vinda do rei. Quando se soube que ele já estava perto, o
grão-sacrificador, acompanhado pelos outros sacrificadores e por todo o povo,
foi ao seu encontro, com essa pompa tão santa e tão diferente da das outras
nações até o lugar denominado Safa, que em grego significa mirante, porque de
lá se podem ver a cidade de Jerusalém e o Templo. Os fenícios e os caldeus, que
estavam no exército de Alexandre, não duvidaram de que na cólera em que ele se
achava contra os judeus, ele lhes permitiria saquear Jerusalém e daria um
castigo exemplar ao grão-sacrificador. Mas aconteceu justamente ao contrário,
pois o soberano viu aquela grande multidão de homens vestidos de branco, os
sacrificadores com seus paramentos de linho e o grão-sacrificador, com éfode,
de cor azul adornado de ouro e a tiara sobre a cabeça, com uma lâmina de ouro
sobre a qual estava escrito o nome de Deus, aproximou-se sozinho dele, adorou o
augusto nome e saudou o grão-sacrificador, ao qual ninguém havia saudado. Então
os judeus reuniram-se em redor de Alexandre e elevaram a voz, para desejar-lhe
toda boa sorte. Mas os reis da Síria e os outros grandes que o acompanhavam,
ficaram surpresos que julgaram que tinha perdido o juízo. Parmênio, que gozava
de grande prestígio, perguntou-lhe como ele, adorado em todo o mundo, adorava o
grão-sacrificador dos judeus. 'Não é a ele', respondeu Alexandre, 'que eu
adoro, mas é a Deus de quem ele é o ministro, pois quando eu ainda estava na
Macedônia imaginando como poderia conquistar a Ásia, ELE me apareceu em sonhos
com esses mesmos hábitos, e me exortou a nada temer, que passasse corajosamente
o estreito do Helesponto e garantiu-me que ELE estaria à frente de meu exército
e me faria conquistar o império dos persas. Eis porque, jamais tendo visto
antes a ninguém revestido de trajes semelhantes aos com que ELE me apareceu,
não posso duvidar de que não tenha sido por ordem de Deus que empreendi esta
guerra e assim vencerei a Dario, destruirei o império dos persas e todas as
coisas suceder-me-ão segundo meus desejos'. Alexandre, depois de ter assim
respondido a Parmênio, abraçou o grão-sacrificador e os outros sacrificadores,
caminhou no meio deles até Jerusalém, subiu ao Templo, e ofereceu sacrifícios a
Deus. O soberano pontífice mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel no qual
estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos persas e
disse-lhe não duvidar de que era ele de quem a profecia fazia menção. Alexandre
ficou muito contente; no dia seguinte mandou reunir o povo e ordenou-lhe que
dissesse que favores desejava receber dele. O grão-sacrificador respondeu-lhe
que suplicavam permitir viver segundo suas leis e a de seus antepassados e
isentá-los no sétimo ano do tributo que lhe pagariam durante os outros, o que
foi concedido. Tendo, porém, eles pedido que os judeus moradores em Babilônia e
na Média, gozassem dos mesmos favores, ele prometeu e disse que se alguém
desejasse servir em seus exércitos, ele permitiria viver segundo sua religião e
observar seus costumes. Vários então se alistaram." - Antigüidades,
Livro XI, capítulo VIII [2]
Alexandre morreu com a idade de 33 anos, em 323 a.C.,. dez anos depois
de subjugar os persas. Com ele morreu também o seu império. [3] Depois de sua morte,
seu vasto império foi dividido entre seus quatro generais. A região da Judéia
ficou sujeita, durante algum tempo, a Antígono, um dos generais de Alexandre
que controlava parte da Ásia Menor. A região da Europa coube a Cassandro. A
região da Síria, norte e leste do império, coube a Selêuco, cuja dinastia
governará até a conquista romana (75 a.C.). A região do Egito, sul do
império, a coube Ptolomeu, cuja dinastia governará até a morte de
Cleópatra (cerca de 30 a.C.).
Período dos Diádocos
A morte de Alexandre não deixou clara a questão da sua sucessão. Entre os generais de Alexandre Magno - os diádocos - esboçam-se duas tendências: uma que deseja manter a unidade do império (em memória de Alexandre e da sua família) e outra que pretendia dividi-lo. Nas próximas quatro décadas, entre 323 a.C. e 280 a.C. os generais de Alexandre enfrentam-se em lutas que visam afirmar diferentes projetos.
Filipe Arrideu, um meio-irmão de Alexandre que sofria de problemas mentais, e Alexandre IV, filho de Alexandre e de Roxana nascido já depois da morte do pai, em Agosto de 323 a.C., serão proclamados reis, mas não passarão de figuras efêmeras que acabarão assassinadas. Perdicas é nomeado regente do império, mas é assassinado em 321 a.C. O exército elege então Antípatro, que tinha sido nomeado por Alexandre como administrador da Macedônia e da Grécia, como novo regente. Antípatro faleceu em 319 a.C. tendo nomeado como sucessor não o seu filho Cassandro, mas Poliperconte, que acabaria derrubado por Cassandro.
Cassandro, Ptolomeu e Lisímaco decidem formar uma aliança para derrotar Antíoco, lutando contra este durante quatro anos, entre 315 e 311 a.C.., mas sem resultados práticos. Em 311 a.C. estes líderes decidem dividir o império: Cassandro torna-se estrátego da Europa, Lisímaco governador da Trácia e Antíoco torna-se senhor de toda a Ásia; no acordo não participa Selêuco, que já governa uma parte da Ásia.
Antíoco e o seu filho Demétrio Poliorceta conseguem consolidar o seu poder. Eliminados os familiares de Alexandre, os diádocos começam a declararem-se reis. O primeiro será Antígono junto com o seu filho em 306 a.C..
Com o objetivo de derrotarem Antígono, Cassandro, Lisímaco, Selêuco e Ptolomeu foram uma coligação cujo ponto de confronto é a Batalha de Ipso em 301 a.C., na qual Antígono morre. O seu filho Demétrio consegue escapar, mantendo o domínio sobre Tiro e Sídon. Ocorre então uma nova divisão dos territórios: Lisímaco toma partes consideráveis da Ásia Menor, Selêuco a Síria e a Mesopotâmia e Cassandro a Macedônia e a Grécia.
Em 297 a.C. Cassandro faleceu. Demétrio aproveita a ocasião para conquistar a Macedônia em 294 a.C., mas foi expulso por Lisímaco aliado ao rei Pirro de Épiro. Demétrio adoece e entrega-se a Selêuco, vindo a falecer. O fim deste período conturbado aproxima-se com a derrota de Lisímaco por Selêuco em 281 em Curopédion; Selêuco seria por sua vez será assassinado por um filho de Ptolomeu I, Ptolomeu Cerauno.
Por esta altura verifica-se também a invasão dos Gauleses, que contribuirá para acentuar o caos. Em 277 a.C. estes são derrotados em Lisimaquia. O perigo que a invasão representava faz com que Antígono Gónatas (neto de Antígono Monoftalmo) e Antíoco (filho de Selêuco) estabeleçam um pacto através do qual cada um se comprometia a não se envolver na área de influência do outro.
Equilíbrio
Por volta de 270 a.C., a tríplice divisão do império é aceita de forma definitiva: os Ptolomeus governam o Egito (dinastia dos Lágidas), Antíoco fica com a Síria e a Pérsia (dinastia dos Selêucidas) e Antígono Gónatas domina as regiões européias (dinastia dos Antígonas).
Antígono Gónatas controlou a Grécia, depois de ter derrotado na guerra de Cremônida uma coligação entre Esparta, Atenas e o Egito. Foi sucedido pelo seu sobrinho Antígono Dóson.
O reino dos Selêucidas teve como a sua primeira capital a cidade da Babilônia, conquistada em Outubro de 312 a.C. por Selêuco. Este rei viria a criar uma nova capital, Selêucia, situada a cerca de 60 quilômetros a norte da Babilônia. Em 300 a.C., o rei Antíoco funda uma cidade nas margens do Orontes, Antioquia.
A partir do reino selêucida nascerá outro, o reino de Pérgamo, cujo governador, Êumenes (263-241 a.C.) derrota Antíoco I em Sardes no ano de 262 a.C., obrigando-o desta forma a reconhecer a sua independência. O sucessor de Êumenes, Átalo (241-197 a.C.), derrota os Gauleses (ou Gálatas, como eram denominados pelos autores gregos estes descendentes dos Gauleses que se tinham fixado na Ásia Menor), atribui-se o título de rei e expande o seu território na Ásia Menor à custa dos Selêucidas.
Devido à sua grande extensão territorial, o reino selêucida rapidamente acaba por se desmembrar, ficando em pouco tempo reduzido à região da Síria. A planície do Indo separa-se sob pressão da dinastia dos Máurias e mais tarde será a vez do Irão Central, onde nasce a dinastia local dos Partos Arsácidas.
[1] Bíblia Anotada,
Editora Mundo Cristão, p. 1657
[2] JOSEFO, Flávio, História dos Hebreus, CPAD, 1ª Edição, 1992, São Paulo, p. 273, 274
[3] Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1378
[4] Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Helenismo)
[2] JOSEFO, Flávio, História dos Hebreus, CPAD, 1ª Edição, 1992, São Paulo, p. 273, 274
[3] Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1378
[4] Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Helenismo)
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