Translate

sábado, 5 de abril de 2014

RELIGIÃO - BÍBLIA - Sobre a Religião de Paulo





As duas matérias abaixo expõem bem a práxis da Igreja Católica: alia-se aos poderosos e controla as massas, doutrinado-a “espiritualmente”. Não é à toa que que a marcha que decretou o fim da democracia brasileira, a longa noite de 21 anos, chamamos-se marcha por DEUS e pela família. A ação deplorável e vergonhosa da Igreja em Honduras não é diferente daquela da Venezuela, do que foi a nossa, salvo honrosas e corajosas exceções.

Mas o problema não é só com a Igreja Católica, cuja posição anti-humana contra o aborto, pesquisa genética, casamento entre homossexuais, pílula anticoncepcional, sexo fora do casamento, suas posições contra a ciência, contra o prazer é bem conhecido. Tudo isso é sabido: a Igreja Católica se opõe a tudo que é novo, moderno e bonito,  são conhecidos  também  seu machismo, seu apoio descarado aos poderosos, aos opressores, aos exploradores, seu histórico cruel, sangrento e vergonhoso.

Mas a Igreja Católica não é uma excrescência do cristianismo, mas apenas seu exemplo mais bem acabado. Os evangélicos e sua “teologia da prosperidade” a roubar dízimos e ofertas da grande massa de incautos, os ortodoxos e suas ligações umbilicais com os estados em que predominam, os protestantes e sua hipocrisia (que o digam a Igreja Africâncer e os cristãos estadunidenses), tudo isso também é CRISTIANISMO.

Mas será mesmo? Cristo realmente quereria realmente essas coisas  para lhe suceder e levar seu nome e sua mensagem? Tendo fortemente a crer que não. O Cristianismo é uma doença de Paulo de Tarso, o inimigo da humanidade. Sim, a religião deveria se chamar paulinismo, em homenagem ao mais desprezível ser humano que já habitou por sobre o planeta.

Veja o que os padres e pastores leem nas missas: 10% dos Evangelhos, mas 70% das malfadadas  “cartas” da besta humana. Nessas cartas, Paulo de Tarso cria uma religião e seus pilares: o ódio ao conhecimento, à beleza, ao prazer, a nobreza, a honra, a independência e a inteligência. Ele é contra as mulheres, contra os inteligentes, os nobres, os fortes, os HUMANOS.

Só o Cristo que ele inventou e o Deus que ele matou deveriam ser adorados. O mistério da Cruz…

Que mistério?

Ele morreu na cruz.

Grande coisa: em um só dia, na Sardenha, crucificaram 70 mil dos seguidores de Spártaco. Jesus sofreu e morreu por nós. Mas acaso, as maiorias dos 40 milhões de russos que morreram na Segunda Grande Guerra também, não morreram?

Estivessem eles vivos e Hitler teria vencido. Quantos não morreram por causas muito mais nobres do que…
Por que Jesus morreu?

Por que os romanos o condenaram? 

Por que ele  se levantou contra o poder do Império e por que os judeus o acusaram. Como ele não era uma grande ameaça, o mais provável que tenham sido as intrigas do clero judaico que acabaram por conduzi-lo à morte.

Aí, vem Paulo de Tarso e diz: “Ele morreu por amor aos homens“. Que seja verdade. Se ele morreu por amor aos homens, quem deu a Paulo o direito de cobrar isso?

Quem deu a Igreja o direito de cobrar por este amor?

Se for amor cobrado, é prostituição, salvo engano.

Se ele morreu por amor, louvada seja a Sua memória. Mas amor não se compra não se vende não se cobra.
E é por não entender isso, que a Igreja que Paulo erigiu depois dele vem sendo um monumento ao ódio pela humanidade.

No fundo, Paulo de Tarso, que tanta inveja tinha dos homens, e tanto desprezo e ódio nutria por eles, não suportou que um homem os pudesse amar. E, sobretudo, morrer por isso. O Cristianismo, neste sentido, foi a vingança de Paulo pelo amor que Jesus tinha pela humanidade.

P.S.: Há seitas cristãs que tem um pensamento semelhante sobre o Maldito, só que em uma visão religiosa, como aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário