Translate

sábado, 5 de abril de 2014

RELIGIÃO - PAULINISMO x A MENSAGEM DE JESUS







A MENSAGEM DE JESUS

Parte I


As duas matérias abaixo expõem bem a práxis da Igreja Católica:
alia-se aos poderosos e controla as massas, doutrinado-a “espiritualmente”.

Não é à toa que a marcha que decretou o fim da democracia brasileira, a longa noite de 21 anos, chamou-se marcha por DEUS e pela família.
A ação deplorável e vergonhosa da Igreja em Honduras não é diferente daquela da Venezuela, do que foi a nossa, salvo honrosas e corajosas exceções.
Mas o problema não é só com a Igreja Católica, cuja posição anti-humana contra o aborto, pesquisa genética, casamento entre homossexuais, pílula anticoncepcional, sexo fora do casamento, suas posições contra a ciência, contra o prazer é bem conhecido. Tudo isso é sabido: a Igreja Católica se opõe a tudo que é novo, moderno e bonito,  são conhecidos  também  seu machismo, seu apoio descarado aos poderosos, aos opressores, aos exploradores, seu histórico cruel, sangrento e vergonhoso.

Mas a Igreja Católica não é uma excrescência do cristianismo, mas apenas seu exemplo mais bem acabado.

Os evangélicos e sua “teologia da prosperidade” a roubar dízimos e ofertas da grande massa de incautos, os ortodoxos e suas ligações umbilicais com os estados em que predominam, os protestantes e sua hipocrisia (que o digam a Igreja Africâncer e os cristãos estadunidenses), tudo isso também é CRISTIANISMO.
Mas será mesmo?

Cristo realmente quereria realmente essas coisas  para lhe suceder e levar seu nome e sua mensagem?

Tendo fortemente a crer que não.

O Cristianismo é uma doença de Paulo de Tarso, o inimigo da humanidade.
Sim, a religião deveria se chamar paulinismo, em homenagem ao mais desprezível ser humano que já habitou por sobre o planeta.

Veja o que os padres e pastores leem nas missas:
10% dos Evangelhos,
mas 70% das malfadadas  “cartas” da besta humana.

Nessas cartas, Paulo de Tarso cria uma religião e seus pilares:
o ódio ao conhecimento,
à beleza,
ao prazer,
a nobreza,
a honra,
a independência e
a inteligência.
Ele é contra as mulheres,
contra os inteligentes,
os nobres,
os fortes,
os HUMANOS.
Só o Cristo que ele inventou e o Deus que ele matou deveriam ser adorados.

O mistério da Cruz…

Que mistério?


Ele morreu na cruz. Grande coisa:
em um só dia, na Sardenha, crucificaram 70 mil dos seguidores de Spártaco.
Jesus sofreu e morreu por nós.
Mas, acaso as maiorias dos 40 milhões de russos que morreram na Segunda Grande Guerra, também, não morreram?
Estivessem eles vivos e Hitler teria vencido.
Quantos não morreram por causas muito mais nobres do que…
Por que Jesus morreu?
Por que os romanos o condenaram? 
Por que ele  se levantou contra o poder do Império e por que os judeus o acusaram.
Como ele não era uma grande ameaça, o mais provável que tenham sido as intrigas do clero judaico que acabaram por conduzi-lo à morte.
Aí, vem Paulo de Tarso e diz:
Ele morreu por amor aos homens“.
Que seja verdade.
Se ele morreu por amor aos homens, quem deu a Paulo o direito de cobrar isso?
Quem deu a Igreja o direito de cobrar por este amor?
Se é amor cobrado, é prostituição, salvo engano.
Se ele morreu por amor, louvada seja a Sua memória.
Mas, amor não se compra, não se vende, não se cobra.
E é por não entender isso, que a Igreja que Paulo erigiu depois dele vem sendo um monumento ao ódio pela humanidade.
No fundo, Paulo de Tarso, que tanta inveja tinha dos homens, e tanto desprezo e ódio nutria por eles, não suportou que um homem os pudesse amar. E, sobretudo, morrer por isso.

O Cristianismo, neste sentido, foi à vingança de Paulo pelo amor que Jesus tinha pela humanidade.

Parte II

O INIMIGO DO MESSIAS

Escrito por Sefas - Sacerdote ordenado da Congregação Essênia de Yahshua ha Mashiakh

Paulo de Tarso declarou que nada aprendeu de homens e que sua doutrina veio diretamente do céu, porque ele foi ao céu buscá-la com o Messias e com Deus.

Esta declaração anula todo o trabalho de pregação do Messias, a escolha que Ele fez dos Apóstolos, os anos que os preparou e mais todos os outros que preparou, direta ou indiretamente.
Se Paulo teve acesso a Ele no Céu, então todo este trabalho foi inútil.
Por que o Mashiakh de Deus precisaria vir se o conhecimento mais elevado pode ser obtido diretamente no céu?
E mais, Paulo era segundo suas próprias palavras, não somente um homem comum, mas também,
 um pecador,
um assassino,
um torturador que odiava ao Mestre e
 perseguia Seus discípulos.
Paulo desprezou e menosprezou toda a obra do Mestre, através de Seus apóstolos e do Evangelho que Ele deixou sob os cuidados destes homens santos.
E mesmo assim ele diz que recebeu diretamente de Yahshua-Miriam (Jesus) no Céu um evangelho especial, exclusivo.
 O Salvador disse que somente quem se purificasse a si mesmo, arrependendo-se e emendando-se por conhecer as verdades que o Evangelho traz receberia a Confortadora, a Ruach da Verdade, a Ruach Santa.
Nenhum homem impuro, pecador ou que, não conhecesse o Evangelho seria agraciado com a descida da Ruach Santa!
No caso de Paulo, segundo suas declarações, ele prescindiu disto também.

Porém, se Paulo não recebeu nada de homem nenhum, também, evidentemente, não recebeu o Evangelho Verdadeiro que os Apóstolos estavam pregando, portanto, não poderia arrepender-se por não conhecer a lei do amor ali ensinada e assim, ao não ter recebido o ensinamento do Reino, necessariamente continuaria um
pecador. Porque, quem não conhece a verdade contida no Evangelho do Reino não pode arrepender-se e salvar-se.
Seria Paulo uma exceção, um apóstolo e um profeta que jamais apareceu em nenhuma profecia?
Estaria Paulo acima de todos os outros homens por alguma razão que desconhecemos?

Se estas provas tão simples, apoiadas sobre as próprias palavras de Paulo não são suficientes para estabelecer a verdade sobre ele, então vejamos isto sob outro ângulo.
Ora, através do estudo dos textos não adulterados, não censurados e genuínos do Evangelho de Yahshua-Miriam contidos nos textos do Evangelho dos Doze Santos e no do Evangelho Essênio da Paz, comparados com as cartas de Paulo, depreende-se que Paulo teve acesso e apossou-se de muitos ensinamentos aí contidos sem, no entanto, declarar a fonte e autoria de algumas passagens que escreveu como de sua própria autoria em suas epístolas.
Um fato muito intrigante, a princípio, porém, muito elucidativo é que estas passagens idênticas copiadas por Paulo destes textos do Evangelho do Reino ensinadas e vividas pelo Mestre foram suprimidas e se encontram ausentes nos 4 evangelhos canônicos (Marcos, Mateus, Lucas e João).
Se como ele diz, não recebeu o conhecimento dos evangelhos de nenhum homem, mas do próprio Yahshua, como é que colocou em suas cartas passagens destes textos originais, que eram os principais documentos de evangelização e pregação dos Apóstolos de Yahshua?
 Se ele recebeu diretamente de Yahshua no Céu não deveria ter de consultar e copiar passagens destes textos.
Quando ele afirma que recebeu estes ensinamentos do alto está também dizendo que Yahshua, o Mashiakh ensinou para os Seus apóstolos uma doutrina inferior e insuficiente, deixando de ensinar coisas importantes a eles.
 Porém, o próprio Yahshua declarou que ensinou tudo que o Pai lhe ordenou, nada deixando de ensinar.
Será que Paulo mentiu também nisto?

O Consolador que Yahshua prometeu que viria após sua ascensão lembraria aos apóstolos e todos aqueles merecedores pelas obras, tudo o que o Mestre já havia ensinado e nada, além disso, porque não há outro ensinamento a ser aprendido e compartido além daquele que Yahshua, o Maior e o Primeiro Filho de Deus nos trouxe.
Mas Paulo sugere que aprendeu coisas novas no Céu, porque achou que o conhecimento que os apóstolos pregavam era inferior e inadequado.
Isto, segundo o julgamento de um ignorante no Evangelho, como ele era, e um inimigo de tudo o que se referia ao Mashiakh.

Paulo afirmou que havia dois evangelhos:
um da circuncisão com Pedro e
um da incircuncisão, com ele.
Jamais houve dois evangelhos,
Yahshua não pregou duas coisas diferentes, da mesma forma como Deus jamais volta atrás em seus mandamentos. Yahshua jamais pregou a circuncisão e este certamente não era uma necessidade ou uma regra para a Sua Congregação.
É muito provável que Paulo tenha usado este subterfúgio para justificar dois evangelhos, como se a circuncisão ou a ausência dela significassem outro ensinamento!

O Mashiakh deixou de ensinar alguma coisa para os seus doze escolhidos?

Sua obra foi defeituosa?
Na cruz, sabendo que todas as coisas estavam cumpridas, rendeu o espírito, o que significa que tinha cumprido com toda a justiça.
Ele mandou os seus Doze pregarem somente para os Judeus?

É óbvio e evidente que Yahshua-Miriam ensinou tudo aos seus doze escolhidos e os encarregou como seus porta-vozes autorizados a coordenar todo o trabalho de evangelização, profecia, apostolado, pastoreio, e funções dos diáconos da Congregação de Yahshua para todo o mundo sem distinção. Portanto, quem não aprendeu deles, ou dos seus discípulos não conheceu o verdadeiro e único Evangelho que o Mashiakh ensinou, porque Ele ensinou-o para os seus doze para que os seus doze ensinassem para o mundo e sempre na fidelidade de Suas palavras.

Quando Paulo declara que nada aprendeu de homens, tornou-se uma testemunha de acusação para si mesmo, porque não poderia de nenhuma maneira ter aprendido o Evangelho de outra fonte que não fosse dos discípulos de Yahshua.
Quando ele fala do "meu evangelho" está falando de outro evangelho forjado por sua própria mente e que não é o mesmo Evangelho que Yahshua pregou para os seus doze, pois Paulo rejeitou ao Evangelho do Reino pregado por Jesus como inferior e inadequado.

O evangelho de Paulo não é o Evangelho do Reino pregado por Yahshua, mas uma corrupção da Verdade e um mau uso do Nome do Mashiakh.
Quando se mistura a corrupção com a verdade tudo é contaminado e torna-se ineficiente, vazio, sem força para realizar as obras.
As pessoas imaginam, ingenuamente, que ao ouvirem Paulo, ou aqueles que pregam Paulo estão recebendo os ensinamentos de Yahshua quando na verdade, estão recebendo uma doutrina corrupta que não tem poder de levá-los ao Céu.

O Evangelho que Yahshua-Miriam pregou é único, assim são exclusivos os apóstolos que Ele escolheu, ainda no Céu. Assim como não há dois Deuses, também não há dois Mashiakhs e, portanto,
só há um Evangelho!

Não há um evangelho para os Judeus e um para os Gentios.
Nem antes nem depois de Sua ascensão. Se isto tivesse acontecido, ou acontecesse, anularia toda a Sua obra e Seu sacrifício e missão teriam sido vãos, vazios, inúteis.
Pode-se admitir que aqueles que receberam através de uma transmissão apostólica-discipular desde os doze até hoje, possam continuar recebendo através de revelação interior ou por visões, mais ensinamentos, ou revelações dos ensinamentos já ensinados anteriormente porque foram preparados pela disciplina
necessária contida no Evangelho do Reino.
É evidente que aqueles que não tiveram contato com o Evangelho genuíno e único pregado pelo Mashiakh a Seus discípulos não podem se arrepender completamente, nem se purificar, nem se emendar porque não conheceram o Caminho, a Verdade e a Vida do Mestre e assim não teriam e não terão jamais acesso a qualquer tipo de revelação porque não estão salvos e não podem nem receber a Ruach Santa (Espírito Santo) e da mesma forma, não terão acesso ao Mestre.
Se fosse possível o que Paulo declarou que viveu, de receber o ensinamento por:
visões e
arrebatamentos
sendo ele um pecador,
um ignorante do Evangelho,
impuro,
perseguidor,
 raivoso,
 invejoso,
torturador,
 assassino ,
dos discípulos do Mestre, não haveria justiça no Reino, e assim não haveria Deus, Sua Bondade, Sua Sabedoria, Poder e a Ordem Universal seria a Desordem Universal.
O Caos e o reino da morte de Satanás seriam a regra.

Paulo é, portanto, o inimigo do Mashiakh (anti-cristo) um possesso que foi usado por Satanás e suas hostes para semear sementes de joios venenosos entre as sementes boas que o Mashiakh semeou entre nós.

Dos discípulos de Paulo saíram, saem e sairão os inimigos mais terríveis de Deus, porque
aparentam ser piedosos ou assim se declaram, mas fazem as obras de iniqüidade mesmo que clamem:
"Senhor, Senhor" e declarem ter feito obras maravilhosas e milagres em Nome do Salvador.

Ao estudar a história é possível encontrar explícita a conexão entre:

 Paulo de Tarso - Lutero - Hitler.

Sem Paulo não haveria Lutero e sem Lutero não haveria Hitler.
Eles são um, porque o mesmo mau espírito os possuiu.
O mesmo ódio aos Judeus que estava em Paulo cresceu em Lutero e explodiu em Hitler, e este ódio foi plantado por Paulo, regado por Lutero e colhido por Hitler.

Todos beberam na mesma fonte, isto é, nos ensinamentos pervertidos de Paulo que ele mesmo recebeu inspirado por:

demônios em visões,
revelações e
arrebatamentos ao inferno em palavras impronunciáveis.
Falar ou usar da Palavra de Deus com más intenções e contaminando-as, não transforma ninguém em santo.
Nenhum desses que anda com a Bíblia, brandindo-as sobre todos que encontram, e recitando-a, é por isso piedoso.

Antes de pregar a palavra é necessário fazer as obras e cumprir todos os mandamentos de Deus, os quais jamais mudarão.

Quem são, hoje, os grandes inimigos do Messias, os anticristos?

São aqueles que falam em nome do Messias usando falsas escrituras e, portanto pervertendo a Sua Obra e Vida.

São:
 os lobos em pele de cordeiro,
os falsos profetas,
os grandes pervertedores do povo.

Eles seduziram e seduzem milhões, senão bilhões, com uma doutrina falsa,  um falso deus, através da obra de um falso messias, tudo forjado pelo grande inimigo do Salvador,

Paulo de Tarso e seus sequazes e continuadores.
Eles querem poder no mundo usando a mentira, que é a arma principal do Maligno.

Eles usaram e usam:
 o fogo,
a espada,
a tortura,
a mentira,
o roubo,
a traição,
 a opressão,
o sexo,
 a má associação e o dinheiro para atingir os seus objetivos.
Para estes não importa a Verdade, mas o poder, o dinheiro, os valores mundanos e a dominação.

Yahshua, com sua suavidade e pureza não tem nenhum lugar neste mundo pervertido de violência e ignorância.
Os herdeiros de todo o mal, que começou com Paulo, são aqueles que continuam a pregar o que ele ensinou em detrimento do Evangelho do Reino que Yahshua trouxe.
O poder deste mundo e seus resultados fantásticos rapidamente os confundem, seduzem e pervertem.

A mentira é doce por um tempo, produz resultados imediatos e, tardiamente, espalha a dor e a agonia a todos que vivem por ela.

As pessoas sofrem, adoecem, agonizam, e morrem atribuindo tudo isto a causas fantásticas, quando na verdade, as causas estão na sua própria vida, em cada ato, sentimento e pensamento ignorante e maldoso e em tudo o que deixam de fazer que devessem ter sido feito, pensado e falado. Eles são os grandes responsáveis por toda a sua própria infelicidade e ninguém mais.

Toda a sua vida, pautada em falsas doutrinas é a causa do mal e de seus sofrimentos.
Mas estes infelizes continuam a medir a "felicidade" pelos resultados exteriores de riqueza, sucesso, prestígio.

Tudo o que não pertence ao Reino, onde o maior é o menor e o servo de todos e onde todos têm tudo o que necessitam e ninguém sofre com falta.

Parte III

Verdades e mentiras sobre apostolado

Escrito por Hélio de Carvalho


Está a Igreja vivendo tempos apostólicos, outra vez?
Temos observado que o assunto “apóstolo” ou “apostolado” vem se tornando, ultimamente, muito comum em meio ao povo de Deus. Comum, também, é o surgimento de vários apóstolos em diversas denominações evangélicas.
Popularmente há uma doutrina que ensina nas igrejas que os tempos apostólicos encerraram quando morreu o último apóstolo de Jesus, ainda no primeiro século da era cristã.
Uma “elite” evangélica defende a permanência do apostolado, atualmente. Mas há, também, quem ensine que hoje em dia, há somente um apóstolo, pelo fato de ter Paulo ensinado assim: vários apóstolos na lei, um apóstolo na Graça.
Será?
Sabemos, pela Palavra, que apostolado é apenas um dom, como é o pastorado, o de evangelização e etc... Vamos falar um pouquinho a respeito desse assunto à luz do Evangelho de Cristo!

Significados
É um bom começo, começarmos falando sobre o significado da palavra “apóstolo”.
Apóstolo é o mesmo que missionário, um homem com uma missão.
No dicionário de sinônimos é, também, evangelista. Já o Apostolado nada mais é que uma espécie de “autoridade apostólica” que dá autenticidade ao apóstolo.
Na igreja católica, apostolado significa papado.
 Esse título de apóstolo se tornou mais comum nos tempos de Jesus de Nazaré, quando constitui um corpo apostólico de doze apóstolos.
Mas foi o apóstolo Paulo quem enfatizou mais a questão do apostolado.
Em Atos 1:25 Pedro e os outros dez também usaram a expressão “apostolado”. Os apóstolos oraram para que fosse dado um nome para substituir Judas, no ministério e apostolado, disseram.
Em primeira aos Coríntios 9:2, Paulo defendeu seu chamado apostólico dizendo:
Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.

Percebe-se, nessa exposição, uma clara oposição ao ministério apostólico de Paulo; forçando-o a sair na defesa de seu chamado. Isso se deu pela particularidade desse seu apostolado. Paulo teve um apostolado diferente dos doze. Sua singularidade fez com que os outros apóstolos, mais tarde, se opusessem a ele; obrigando-o, assim, a se defender perante a igreja e defender a igreja deles.
Veja 2 Coríntios 11:5.
Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.
Aos gálatas, no capítulo dois, Paulo fala a respeito dessa diferença entre apostolados; apresentando, também a superioridade do seu chamado sobre o chamado dos considerados mais excelentes apóstolos.
As diferenças
Os apóstolos de Jesus de Nazaré tiveram uma missão diferente, bem diferente, do apóstolo Paulo.
Eles viveram ao lado de Jesus e foram, a princípio, suas testemunhas.
Após a ascensão de Cristo, pregaram a respeito do Mestre e Seus ensinamentos. Foram os responsáveis pela formação e manutenção das primeiras igrejas.
Já Paulo, não conviveu com Jesus.
Sua experiência foi estritamente espiritual com o Cristo.
Sua missão foi pregar os mistérios, até então ocultos, aos gentios; povo nunca prestigiado por Deus pela lei de Moisés.
Paulo chamou essas revelações dos mistérios de “Evangelho da Graça”.
Para pregar esse evangelho recebeu uma autoridade apostólica, ou seja: o apostolado da Graça.
Aqui começa a confusão de muitos: tanto da parte dos que somente conhecem o evangelho pregado por Pedro, quanto daqueles que já tiveram acesso ao evangelho pregado por Paulo.
O fato de ter sido Paulo revelado por Cristo, quanto a Seus mistérios, não determinou o ser ou não ser apóstolo. Primeiro a se entender é que apóstolo é um missionário, não um revelador!
 Segundo que não há absolutamente nada em seus registros que associe revelações ao chamado de apóstolo.
Deus revelou Seus Mistérios, Sua Sabedoria Predestinada a Paulo e o levantou apóstolo.
Poderia ter revelado e tê-lo levantado profeta, por exemplo. Mas não foi; foi apóstolo; entretanto isto nada tem haver com a revelação em si!
Entendendo um pouco mais
Paulo foi tão apóstolo quanto foi Pedro, João e os demais apóstolos. O que, na prática, diferenciou Paulo dos demais foi o fato de ter sido revelado por Cristo Jesus a respeito da Sua Graça... Mas não foi a revelação, em si, que o fez apóstolo, repito. É importante se saber disso, pois Deus teve vários apóstolos, mas só a um Ele revelou a Sua Sabedoria Predestinada.
Revelou a um porque não precisava revelar a dois, a três... Uma vez tendo sido revelado, tal revelação só precisaria chegar a outros... Essa foi a sua missão. Receber revelação, a sua particularidade. Torná-la conhecida de todos, a sua missão apostólica.
Sabendo disso concluímos que Paulo não foi único por causa do apostolado, ele foi único por causa da revelação de Cristo.
Essa era a sua particularidade como apóstolo.
Contrário ao que se diz, ele, também, não foi o único apóstolo no contexto do Novo Pacto. Repito, ele foi o único apóstolo revelado do Novo Pacto.
O próprio apóstolo Paulo sempre que se referia ao assunto dom apostólico, usava o plural. Enxergar uma exclusividade apostólica em Graça é ter deficiência visual na leitura das cartas paulinas.
 Por ter sido o único revelado, seu serviço e obras literárias se destacaram em meio aos demais apóstolos que com ele colaboraram. Paulo foi um expoente apostólico! Mas não o único. Em sua primeira carta aos tessalonicenses 2:6, ele declara:
E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados.
Note que ele mesmo declarou que haviam outros apóstolos estabelecidos sobre a igreja em Graça, como era o caso da de Tessalônica. Não foi a primeira vez que Paulo usou o plural para se referir ao apostolado. No capítulo um, verso um, ele dá nomes a esses que ele mesmo disse serem apóstolos de Cristo, junto a ele: Silvano e Timóteo. Confira e relacione esses versos!
Tenho notado um grande empenho, por parte de alguns pouco esclarecidos na Palavra de Deus e que até fazem questão de dizer que não são leitores dela, em criar certo misticismo em torno da exclusividade apostólica de Paulo na Graça... É quase o mesmo empenho daqueles que sustentam a virgindade de Maria. Ingênuos! Paulo não foi exclusivo no apostolado, e sim na revelação. Um apóstolo não precisa ser revelado, um apóstolo tem que ter o dom, tem que ter o “chamado”. Quer apóstolo, quer pastor, quer evangelista... Todos esses precisam do chamado do dom divino para isso. Agora o que faz de um pastor ser da Graça ou ser da Lei é a “escolha”; e é o mesmo Deus do dom que estabelece essa escolha: ser para a Graça ou ser para a Lei... Por isso se diz, “muitos são os chamados, poucos os escolhidos”. Uma coisa difere da outra.
Paulo foi um apóstolo chamado a ser apóstolo sob o apostolado (escolha) da Graça! Mais que isso: ele foi o primeiro apóstolo estabelecido sob o apostolado da Graça. Mas ele nunca disse que era o único apóstolo da Graça de Deus; e muito menos que depois dele somente viria mais um... Isto é interpretação de homens.
Veja o que Paulo mesmo revelou aos Efésios, no cap. 4:10.
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé...
A base do ensinamento da Graça é o fato de ter Cristo morrido e ressuscitado, ou como lemos: “ter descido e subido acima de todos os céus”. Ora, ele não está falando dos apóstolos que foram constituídos apóstolos antes de Cristo ter “descido e subido”... Paulo está revelando claramente que ao ressuscitar, o Cristo da Graça, deu uns para apóstolos!... No plural. Apóstolos sob o apostolado da Graça, a fim de edificarem a igreja! Quem tem olhos para ver, veja!
Aos Romanos 1:5 ele declara:
...Jesus Cristo, nosso Senhor, pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre as gentes pelo seu nome.
Alguém pode até dizer que ele não quis dizer isso; mas é isto que está escrito. O que podem é mudar o texto original; e não seriam os primeiros a fazer isto. Eu sigo sendo daqueles que crêem no que está escrito!
Paulo disse, “recebemos”. Outra vez usa o plural para se referir ao chamado de apóstolo nesse apostolado de Graça!
O argumento mais convincente dos que defendem a virgindade apostólica de Paulo é o de que, sendo Paulo o autor e sendo ele um, usou de modéstia ao dizer, “recebemos”. Foi um modo de expressar, dizem... É fato que Paulo era um e que nem irmão gêmeo tinha. Mas é fato, também que ele não estava sozinho quando escreveu essa carta; aliás, não foi ele quem escreveu a carta aos romanos.
Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor. Rm. 16:22.
Paulo não escreveu de punho, ele ditou essa carta. Estava acompanhado... Por isso disse: recebemos a graça e o apostolado. O recebemos não foi modéstia, foi um fato flagrante e que, graças aos interesses de alguns, não querem ou não podem ver.
Forçar essa evidência é forçar a Verdade de Deus. Paulo foi único sim, mas na revelação e na forma com que a recebeu do Senhor. Longe está de ter sido único apóstolo da Graça.
Ele foi o pioneiro!
O que mais devo saber?
Você também precisa saber a diferença entre um apóstolo convocado, de um apóstolo revelado e de um apóstolo despertado.
Os doze apóstolos da circuncisão, por exemplo, foram convocados por Cristo. Eles não tiveram um despertamento doutrinário para exercerem seus chamados.
Já Paulo foi um apóstolo revelado. Ele cria numa doutrina, foi arrebatado e revelado a respeito de uma outra doutrina jamais apresentada a nenhum homem na terra. (1 Co.2:4-10). Foi uma experiência única.
Apóstolos modernos são apóstolos despertados, pois seu chamado apostólico em Graça vem pelo despertamento que Deus lhe deu, lendo uma carta de Paulo. Foi bem diferente de Paulo que não leu nada e em lugar algum. Mas isto não lhes tira a posição de apóstolos da Graça. E não são os primeiros apóstolos da história depois da morte de Paulo como argumentam. Até porque isto está patente na bíblia, como já vimos. Assim como esses tiveram despertamento lendo Paulo ou ouvindo sobre a Graça, Timóteo, Silvano, e quem sabe Tércio e muitos outros apresentados por Paulo como sendo apóstolos, tiveram esse mesmo despertamento ouvindo a Palavra da Graça diretamente da boca de Paulo
Sendo assim, quando o assunto for apostolado da Graça, você já sabe:
Paulo foi o primeiro.
Quando se falar de revelação:
Paulo foi o único.
Quando o assunto for apóstolo:
 Paulo foi apenas um entre os mais excelentes.
Quando o assunto for apóstolo da Graça, Paulo foi o pioneiro e os demais são os despertados dos nossos tempos!
Vale destacar que a excelência do chamado de Paulo não fez dele um homem especial dentre os demais. Humildade e simplicidade sempre estiveram presentes na vida apostólica de Paulo.
Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo. Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido. 1 Co.15:9.
O fato de se ser o primeiro em algo nunca determinou supremacia. A supremacia é somente daquele que é o Primeiro e o Último. Não há novidades em se dizer que Deus usa homens para realizar Sua Vontade... A respeito disso eu vou ainda mais além e digo que, se preciso, Deus usa até mesmo uma mula!
Outro grave e, ao mesmo tempo, infantil erro de certo ministério é o de dizer que assim como Moisés foi constituído Deus para o povo, seu líder é Deus para eles... Conhecendo mais abrangentemente o trabalho apostólico de Paulo constataremos que ele nunca insinuou, por ser apóstolo da Graça, ter a igreja que elevá-lo a tal posição... Se o apóstolo da Graça de antes não fez isso, por que alguém hoje busca fazer?
Além disso, Deus nunca estabeleceu Moisés como Deus para o povo! Tal afirmação é grosseira e infundada. Por essas e outras Paulo dizia:
insta em ler!
O Senhor disse a Moisés que ele seria Deus para Arão, seu irmão. Assim como Arão seria boca para Moisés, em razão de Moisés ter deficiência na fala. Êxodo. 4:16.
Querendo inutilmente fortalecer a tese do Deus-homem pelo apostolado, apresentam o exemplo de Miriam; que, mesmo tendo Moisés cometido pecado, foi ela a castigada com chagas no corpo por ter se levantado contra o “Deus na terra”, ainda que sendo da família... Bem, temos outros exemplos na bíblia em que Deus se interpõe para defender àqueles a quem Ele chama e dá um propósito. Mas se queremos extrair experiências da Lei para exemplificar o apostolado da Graça, não podemos esquecer que esse mesmo Moisés, o “Deus-homem”, - como querem apresentar -, foi impedido pelo Deus Criador e Senhor de tudo e todos, de entrar na terra prometida... Não por velhice, mas por desobediência! Sendo assim, vimos que não foi só Miriam que sofreu o dano, mas, principalmente, Moisés. Com isso devemos concluir que: Deus é Deus, homem é homem. Que isso sim, nos sirva de lição, pois se eles não escaparam, como escaparemos nós? Disse Paulo!
Por falar em lição coletiva... Não podemos deixar de falar a respeito do tão utilizado texto de Paulo em sua carta de 1 Coríntios 3:10. Vamos a Palavra:
Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas cada um veja como edifica sobre ele.
Paulo falou, sim, da necessidade de alguém edificar sobre o fundamento... Disse que “outro” deveria fazer isso. Não disse: O Outro. Disse: outro. Um outro... Mas não ficou só aí! Disse no verso 11, que ninguém poderia pôr outro fundamento; fechando questão quanto ao que veio lançar esse fundamento que sabemos ser Cristo, o Ressuscitado. Mas no verso 12 ele fala de “um alguém” que viesse e como esse deveria fazer para edificar corretamente; deixando claro que isto não seria o papel de um só! Vemos ainda mais claro no verso seguinte, o 13, onde declara categoricamente: A obra de cada um se manifestará... O fogo provará qual seja a obra de cada um. Cada um significa mais de um. No verso 14 ele insiste: Se a obra que alguém edificou... Esse receberá galardão.


Tudo que se edifica, deve ser concebido no coletivo. Usando o mesmo exemplo do perito arquiteto: um edifício não se ergue sozinho. Nem se pode dizer que o engenheiro é mais importante que o mestre de obras; nem que o futuro morador é mais importante que o servente, o chamado peão de obra...Como morar se não houve quem construísse? Como construir se não houve quem planejasse? A obra é que é o importante, não quem trabalha nela! O pastor Anderson, do Nordeste, disse: “estão dando mais importância ao cano do que a água”!
Paulo disse no verso 7.
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
Paulo não quis aqui dar uma de falso humilde. Todos sabiam da importância dele nesse processo! Mas ele sabia que o importante, o mais relevante, é o que cada um deve fazer.
No processo da edificação Paulo não mandou ninguém imitá-lo. Pelo contrário! Ele advertiu que a “obra de cada um” seria provada, e possivelmente queimada. Não disse que assim seria apenas com a obra do “edificador”; muito menos disse que o suposto outro não falharia jamais no processo de edificação... Atente para isto! Cada um dando conta da sua parte, prestando bastante atenção em como se está edificando sobre o Cristo da Graça, nosso fundamento. No verso 21 adverte: Portanto, ninguém se glorie nos homens...
Tendo em vista estar claro que Paulo, na qualidade de perito, nunca ensinou a igreja ou a seus colegas apóstolos e pastores uma doutrina que se conduzisse à exclusividades ou representações divinas na terra, que não fosse a Igreja, a favor de quem testemunhou dizendo: ...O constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos (Efésios 1:23); os defensores da virgindade apostólica estão se vendo na necessidade de buscar outros livros estranhos à Graça. Quem defende a Graça deve se satisfazer com as cartas Paulinas, onde encontramos a Sã Doutrina e que é segurança para a Igreja de Cristo.Quem defende homens e se gloria neles, precisará, sempre, recorrer a livros controversos e de muitas simbologias para se auto-afirmarem. Com isso, ninguém edifica nada, e quem tenta, tem sua obra queimada.
Lendo o Jornal Extra (RJ), edição de 11 de setembro de 2003, encontrei uma matéria do nosso maior escritor, Paulo Coelho, com o seguinte título e conteúdo: “O Verdadeiro Apóstolo”. Do monge Thomas Merton: O verdadeiro apóstolo não se preocupa em pregar uma doutrina, liderar um movimento ou recrutar homens. Ele apenas fala de Deus. O apóstolo não tem ambições de converter ninguém, não quer usar fórmulas gastas, não tenta vender o que não tem preço, não se glorifica, não se desculpa. Ele está pregando por amor. Esta é a sua forma de expandir o êxtase que sente na presença de Cristo. Um apóstolo possui uma fé tão profunda, que não se apóia no que diz. Mesmo que ninguém acreditasse, ele continuaria pregando.
Esse é o julgamento que os homens fazem de um verdadeiro apóstolo. Temos que admitir que não está muito longe de como foi realizada a missão de Paulo... De como ele procedeu no exercício do seu chamado. Em base a esse julgamento podemos perceber qual é a expectativa que o mundo tem quanto àquilo que está a ele determinado: Graça e Apostolado!
Meus abençoados irmãos, somos todos participantes dessa obra de edificação. Estejamos sempre atentos, com os olhos bem abertos em direção do Fundamento, e não somente, olhando para quem está edificando; até porque sabemos que edificar por edificar, todos edificamos.
Te declaro edificando com ouro, mesmo que um outro te apresente palha.

Sefas - Sacerdote ordenado da Congregação Essênia de Yahshua ha Mashiakh



Nenhum comentário:

Postar um comentário