Crença nos Livros Divinos
Deus enviou Profetas para nos guiarem e com eles
enviou vários livros com ensinamentos para servirem de guia para a
humanidade, para que desta maneira possa obter êxito e total harmonia
aqui na terra, assim como no outro mundo, e como adorar a Deus
corretamente.
Portanto a conseqüência lógica de se acreditar nos profetas
é a crença nos Livros a eles revelados, isto porque na essência, a
mensagem é a mesma, a de submissão a Deus.
Crer em todos eles é uma obrigação que foi ordenada por
Deus aos muçulmanos no Alcorão Sagrado e também nos hadith do Profeta
Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), do contrário a
pessoa não pode ser um muçulmano, porque todas as religiões reveladas,
na essência e na fundação básica são as mesmas; a religião da submissão a
Deus.
De entre os Livros Divinos revelados além do Alcorão Sagrado, outros quatros foram mencionados pelo seu nome:
1º- Os Pergaminhos ou Brochuras do Profeta Abraão Alaihi Salam ‘’Suhufi Ibrahim’’, que já não existem mais;
‘’Em verdade, isto se acha nos Livros primitivos, nos Livros de Abraão e de Moisés.’’ (Alcorão Sagrado 87:18-19)
2º- A Torah (Taurat) Antigo Testamento revelado ao profeta
Mussa (Moisés) para guiar os Israelitas e a respeito do qual Deus diz:
‘’Revelamos a Tora, que encerra Orientação e Luz’’ (Alcorão Sagrado 5:44)
3º- O Zabur (Salmos) revelado ao Profeta Daud (David) também para os filhos de Israel e a respeito do qual Deus diz:
‘’… e concedemos os Salmos a Davi.’’ (Alcorão Sagrado 4:163)
4º- O Injil (Evangelho) revelado ao Profeta Issa (Jesus) também para servir de orientação para os filhos da casa de Israel;
‘’E depois deles (profetas), enviamos Jesus, filho de
Maria, corroborando a Tora que o precedeu; e lhe concedemos o
Evangelho.’’ (Alcorão Sagrado 5:46)
5º- O último foi o Al Qur’an (O Corão) conhecido na língua
portuguesa por Alcorão, revelado ao último Mensageiro de Deus; Muhammad
(que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), e é a última mensagem de
Deus para toda a humanidade.
‘’Em verdade, temos-te revelado o Livro, para (instruíres) os humanos.’’ (Alcorão Sagrado 39:41)
‘’Certamente, não é mais do que uma mensagem, para o
universo. Para quem de vós se quiser encaminhar.’’ (Alcorão Sagrado
81:27 e 28)
O Alcorão Sagrado fala-nos dos Livros Divinos anteriormente
revelados e testemunha que era uma verdadeira fonte e guia para as
pessoas, porém, informa-nos também que com o passar do tempo já foram
adulterados e misturados com as palavras de autoria humana, perdendo
assim a sua autenticidade.
Por isso já não se pode dizer que seja autênticos e, por
conseguinte; não se deve acreditar que estejam na sua forma original em
que foram revelados, fatos que historicamente também estão provados.
O Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam
sobre ele), disse para não confirmar e nem rejeitar o conteúdo atual
destes livros, pois neles há coisas que ainda condizem com o Alcorão
Sagrado, e o Alcorão é o critério.
O Alcorão Sagrado está dividido em 30 partes e em 114
suratas, dentre estes, 92 foram revelados antes da Hégira, e são
chamados de Makkiyah, por terem sido revelados ao Profeta na cidade de
Makkah, e 22 revelados depois da Hégira e são chamados de Madiniyah,
pois foram revelados ao profeta na cidade de Madina.
A primeira revelação do Alcorão Sagrado ao Profeta foi
feita no mês de Ramadan na noite de Al Qadr (Lailatul Qadr), e duraram
23 anos lunares, o Profeta Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam
sobre ele), nasceu em Makkah, na Arábia no ano 570 (d.c), e desde de sua
juventude gostava de adorar e recordar-se de Deus, para isso costumava
deslocar-se já preparado com provisões até a caverna de Hirá a fim de
meditar sobre a grandeza de Deus, em solidão e na maior concentração,
ali passava vários dias enquanto durasse sua provisão, e quando acaba
regressava a casa para reabastecer sua provisão e novamente voltava
apara sua meditação na caverna de Hirá.
Os primeiros versículos revelados ao Profeta Muhammad (que a
Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele); foram os cinco primeiros
versículos da Surata Al Alaq, quando atingiu a idade de 40 anos,
enquanto estava em sua meditação contemplativa sobre Deus, na caverna de
Hira; lhe apareceu o Anjo Gabriel, e disse ao Profeta: ‘’Lê’’, Muhammad
(que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), era analfabeto e
respondeu ao Anjo: ‘’ Eu não sei ler’’. Então ele que o Anjo o abraçou e
o apertou com tanta força que ele se sentia incapaz de suportar aquela
pressão e, então ouviu outra vez a ordem do Anjo: ‘’Lê’’; Muhammad (que a
Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele); respondeu: ‘’ Eu não sei
ler’’, então novamente o Anjo o abraçou fortemente, e repetiu pela
terceira vez: ‘’Lê’’; e Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus estejam
sobre ele); perguntou o que devo ler, o Anjo disse:
Lê, em nome do teu Senhor Que criou;
Criou o homem de algo que se agarra.
Lê, que o teu Senhor é Generosíssimo,
Que ensinou através do cálamo,
Ensinou ao homem o que este não sabia. (Alcorão sagrado 96: 1 ao 5)
Desde o tempo de Muhammad (que a Paz e Bênção de Deus
estejam sobre ele); desde de que o Alcorão foi revelado, foi sendo
transmitindo e memorizado na sua forma original, por milhões de pessoas,
por isso logicamente é impossível a qualquer pessoa recusar sua
autenticidade, porque é lido, recitado, memorizado e escrito
continuamente por milhões de pessoas em todo o mundo.
O texto original e completo do Alcorão em árabe, língua em
que foi revelado, encontra-se disponível e já foi traduzido em quase
todas as línguas do mundo, é o milagre vivo de Muhammad (que a Paz e
Bênção de Deus estejam sobre ele); o Alcorão Sagrado rege a vida do
muçulmano desde o berço até a sepultura.
Há cópias do Alcorão, conservadas no museu de Tashkent e em
Istambul, escritas alguns anos logo depois do Profeta Muhammad (que a
Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele); e na língua original, e que são
idênticos às cópias do dias de hoje, e isto, é um fator histórico de
autenticidade do Alcorão Sagrado.
Os teólogos registraram inclusive quantas palavras e letras
há no Alcorão, pois Deus é quem o revelou e é Ele que tomou a
responsabilidade de o conservar. Deus desafiou a todos que duvidam de
sua origem Divina para produzirem algo semelhante ao Alcorão.
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