O GATO DA NOITE
O Gato do Ashram
Todas as noites, quando o guru se sentava para as preces, o gato do ashram entrava e perturbava os presentes. Por isso, o guru mandou que o gato ficasse amarrado durante o serviço da noite.
Depois que o guru morreu, o gato continuou sendo amarrado durante o serviço da noite.
E, quando o gato morreu, foi trazido outro gato para o ashram, para que pudesse ser devidamente amarrado durante o serviço da noite.
Séculos depois, tratados eruditos foram escritos pelos discípulos do guru sobre o significado litúrgico de se amarrar um gato durante a realização do serviço religioso.
Hinduísmo
Todas as noites, quando o guru se sentava para as preces, o gato do ashram entrava e perturbava os presentes. Por isso, o guru mandou que o gato ficasse amarrado durante o serviço da noite.
Depois que o guru morreu, o gato continuou sendo amarrado durante o serviço da noite.
E, quando o gato morreu, foi trazido outro gato para o ashram, para que pudesse ser devidamente amarrado durante o serviço da noite.
Séculos depois, tratados eruditos foram escritos pelos discípulos do guru sobre o significado litúrgico de se amarrar um gato durante a realização do serviço religioso.
Hinduísmo
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Muitos Eus
«Nossa personalidade é formada por muitos Eus
que se alternam no comando de nossas ações.
Na maioria das vezes não se conhecem uns aos outros
e geralmente têm desejos e intenções conflitantes.»
DEPOIMENTOS
Eu, quem?
Muitas vezes eu assumo um compromisso para o dia seguinte e no dia seguinte não quero cumpri-lo.
Sinto-me como se fosse duas pessoas, uma que quer, e outra que não quer.
Quem manda, depende da hora.
Isso torna minha vida difícil, pois fico inseguro quanto a contar comigo mesmo. Como estarei amanhã?
Fico doido com isso!
Digo que vou aprender guitarra, depois fico com preguiça de ir à aula e desisto.
Então assisto uma beleza de show de jazz e penso que meu destino é o sax.
E quando meu amigo começa a tocar clarineta, mudo de ideia. Que é que eu faço comigo?
autorretrato, Poesia.
Insônia, Poesia.
LEITURAS
Gurdjieff fala a seus alunos, p. 81.
O Quarto Caminho, p. 14-15.
«Nossa personalidade é formada por muitos Eus
que se alternam no comando de nossas ações.
Na maioria das vezes não se conhecem uns aos outros
e geralmente têm desejos e intenções conflitantes.»
DEPOIMENTOS
Eu, quem?
Muitas vezes eu assumo um compromisso para o dia seguinte e no dia seguinte não quero cumpri-lo.
Sinto-me como se fosse duas pessoas, uma que quer, e outra que não quer.
Quem manda, depende da hora.
Isso torna minha vida difícil, pois fico inseguro quanto a contar comigo mesmo. Como estarei amanhã?
Fico doido com isso!
Digo que vou aprender guitarra, depois fico com preguiça de ir à aula e desisto.
Então assisto uma beleza de show de jazz e penso que meu destino é o sax.
E quando meu amigo começa a tocar clarineta, mudo de ideia. Que é que eu faço comigo?
autorretrato, Poesia.
Insônia, Poesia.
LEITURAS
Gurdjieff fala a seus alunos, p. 81.
O Quarto Caminho, p. 14-15.
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O ELEFANTE DOMESTICADO
Como domesticar um elefante?
Pegue um elefante ainda pequenino e amarre sua pata a uma estaca de madeira fincada ao solo:
Ele faz força para desprender-se, mas não consegue.
Continua tentando por um algum tempo, mas logo se convence da inutilidade se seus esforços.
Ele cresce, fica muito forte, mas não vê isso — e nunca mais tenta se libertar.
História popular
PENSE
Em todas as leis imaginárias da Lua (96 ordens de leis)
de que podemos nos libertar.
Nathan Bernier, em "The Enneagram - Symbol of All and Everything",
Editora Gilgamesh.
Não estaríamos nós, seres humanos, iguais aos "elefantes domesticados?".
Pegue um elefante ainda pequenino e amarre sua pata a uma estaca de madeira fincada ao solo:
Ele faz força para desprender-se, mas não consegue.
Continua tentando por um algum tempo, mas logo se convence da inutilidade se seus esforços.
Ele cresce, fica muito forte, mas não vê isso — e nunca mais tenta se libertar.
História popular
PENSE
Em todas as leis imaginárias da Lua (96 ordens de leis)
de que podemos nos libertar.
Nathan Bernier, em "The Enneagram - Symbol of All and Everything",
Editora Gilgamesh.
Não estaríamos nós, seres humanos, iguais aos "elefantes domesticados?".
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A Lei do Acidente
O homem muda a cada instante.
Essas mudanças se produzem sob o efeito de choques exteriores que ele nunca pode prever, assim como não pode prever suas próprias mudanças interiores.
Ao sabor do vento, é levado pelas correntezas da vida e por suas próprias flutuações de humor.
Em sua vida ilusória, o homem comum é regido pela Lei do Acaso, ou Lei do Acidente.
Para escapar dessa influência, Gurdjieff propõe métodos específicos — como
auto-observação,
trabalho sobre si (individual e em grupo),
exercícios e movimentos — a fim de que o homem se torne mestre de si mesmo.
DEPOIMENTOS
Mais coisas úteis
"... se chegasse a me lembrar de mim mesmo durante bastante tempo, cometeria menos erros e realizaria mais coisas úteis.
Agora quero me lembrar de mim mesmo.
Tento. Mas basta uma pessoa qualquer ou o menor ruído para distrair a minha atenção — e eu esqueço." [1]
LEITURAS
[1] Gurdjieff fala a seus alunos, p. 228.
O Quarto Caminho, p. 92-94.
O homem muda a cada instante.
Essas mudanças se produzem sob o efeito de choques exteriores que ele nunca pode prever, assim como não pode prever suas próprias mudanças interiores.
Ao sabor do vento, é levado pelas correntezas da vida e por suas próprias flutuações de humor.
Em sua vida ilusória, o homem comum é regido pela Lei do Acaso, ou Lei do Acidente.
Para escapar dessa influência, Gurdjieff propõe métodos específicos — como
auto-observação,
trabalho sobre si (individual e em grupo),
exercícios e movimentos — a fim de que o homem se torne mestre de si mesmo.
DEPOIMENTOS
Mais coisas úteis
"... se chegasse a me lembrar de mim mesmo durante bastante tempo, cometeria menos erros e realizaria mais coisas úteis.
Agora quero me lembrar de mim mesmo.
Tento. Mas basta uma pessoa qualquer ou o menor ruído para distrair a minha atenção — e eu esqueço." [1]
LEITURAS
[1] Gurdjieff fala a seus alunos, p. 228.
O Quarto Caminho, p. 92-94.
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Galinha sem Cabeça
Se o pescoço de uma galinha
for cortado de repente,
seu corpo sai correndo
sem cabeça.
Um dia saí do trabalho,
dirigi o carro pensativamente
e vi-me entrando na rua em que moro,
sem lembrar por onde tinha vindo,
por que lugares havia passado.
Um dia li vários parágrafos de um livro
para só então compreender
que não prestara a mínima atenção
— e nem sabia do que se tratava.
Um dia servi-me um refresco
e quando procurei o copo, ao lado, para beber
já estava vazio.
Um dia a manhã passou inteira
e quando reparei eram duas da tarde.
Um dia vivi toda a minha vida
e morri — sem notar.
Nathan Bernier, em "Animal Fables and Other Stories",
Editora Gilgamesh.
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Fé, Amor e Esperança
A Fé da consciência é liberdade
A Fé do sentimento é fraqueza
A Fé do corpo é estupidez.
O Amor da consciência evoca o mesmo em resposta
O Amor do sentimento evoca o oposto
O Amor do corpo depende apenas de tipo e da polaridade.
A Esperança da consciência é força
A Esperança do sentimento é escravidão
A Esperança do corpo é doença.
Gurdjieff, em «Contos de Belzebu a Seu Neto» (ed.3 vol.) v.1, Cap.26, p. 361: "O Legominismo a respeito da deliberação do Mui Santo Ashiata Shiemash sob o título de 'O Terror da Situação'".
A Fé da consciência é liberdade
A Fé do sentimento é fraqueza
A Fé do corpo é estupidez.
O Amor da consciência evoca o mesmo em resposta
O Amor do sentimento evoca o oposto
O Amor do corpo depende apenas de tipo e da polaridade.
A Esperança da consciência é força
A Esperança do sentimento é escravidão
A Esperança do corpo é doença.
Gurdjieff, em «Contos de Belzebu a Seu Neto» (ed.3 vol.) v.1, Cap.26, p. 361: "O Legominismo a respeito da deliberação do Mui Santo Ashiata Shiemash sob o título de 'O Terror da Situação'".
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Gurdjieff - Energia Fina
A Busca do Maravilhoso
Maravilhoso é o momento presente. Maravilhoso é a presença, a integração dos centros. Está ao nosso redor, como a água para os peixes, Mas somos cegos.
O trabalho sobre si busca retirar essa película que cobre nossos olhos, nossa percepção, e nos tinge de negatividade não contrabalançada.
Muitos encontram o maravilhoso, ao menos por lampejos, mas não o reconhecem.
É preciso coragem para reconhecê-lo. Pois nos sentimos seguros com a negatividade conhecida e a maioria de nós não quer trocá-la por nada - puro hábito. É preciso esforço e persistência para integrá-lo a si, pois sendo uma energia muito fina (H 24, H12, H6, na terceira oitava), é extremamente volátil, e basta uma pequena escorregada no automatismo, na imaginação (Mundos 48, 96), que ele se esvai.
A queda de Adão se renova a cada instante de distração.
Disse Jesus: "Orai e vigiai". "O Reino dos Céus está dentro de nós".
A energia do maravilhoso existe em nós, originalmente, em muito pequena proporção, no entanto ela é necessária para a felicidade. Felicidade é matéria dos centros superiores, e só com ouro se faz ouro.É preciso economizá-la e não deixar que seja roubada pelas emoções negativas, as quimeras.
Não foi por acaso que Ouspensky deu a seu famoso livro o nome de "Em busca do milagroso" (título original de "Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido", que em português é usado como subtítulo).
O milagroso e o maravilhoso são o mesmo. Apenas não o buscamos diretamente; ele é o resultado, a prova, o corpo da busca.
Nathan Bernier, em "O Trabalho Interior", Editora Gilgamesh.
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Muito bom. Faltou apenas a fábula da prisão (nós somos a prisão) e a fábula do mago com as ovelhas hipnotizadas. Parabéns.
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